Blog do Leão Pelado



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Colaboradores:

A. João Soares, Aruangua, J. Rodrigues, Sapiens, Mentiroso



Corrupção Dscarada dos Políticos Provoca a Corrupção Geral Nacional

O Parlamento, o Governo e a vida política de Portugal estão corroídos e minados pela alta corrupção e pelo roubo do Estado pelos políticos literalmente organizados em oligarquias mafiosas. Fazem-no descaradamente e com o maior avontade e naturalidade, mas se assim é, é apenas por saberem que ninguém no país, nem a mesmo a nossa justiça, com “j” minúsculo como ela – que neste ponto atesta a sua podridão de modo premente –, os molesta.

O acordo da população é explícito: «quem cala consente». Assim, pela aceitação geral, não subsiste motivo para reclamação e à máfia é mesmo dado o direito de fazer calar quem excepcionalmente proteste contra a sua desonestidade.

Não é costume neste duplicarem-se aqui cópias de artigos publicados noutros blogs. Todavia a que se segue merece maior divulgação. Não é recente, mas tal como as publicações deste blog, é de permanente actualidade, pois que neste país nada do que está mal muda por conveniência daqueles a quem a mudança não convém. O mal está instalado e devido às condições que o perpetuam não será fácil expugná-lo metendo esse bando de bastardos na ordem, domesticando-os como as bestas selvagens, daninhas e agressivas que são. Enquanto assim for todos os artigos a esse sujeito serão actuais e poucos para despertarem quem opta por amachucar em lugar de lutar pelos seus legítimos direitos. Compenetremo-nos de que somos um país de carneiros e ovelhas.

Seguindo o exemplo da máfia das oligarquias políticas, o roubo tornou-se generalizado e legal. Um autêntico polvo de maleficência que envolveu o País com os seus tentáculos venenosos. Como curtos exemplos citam-se os serviços telefónicos de apoio pós venda sob garantia obrigatória, os serviços telefónicos bancários ou informativos da maioria das empresas em geral, os telefonemas para os programas de televisão, etc.; nestes casos constata-se que os números de serviço começados por 8 (800 ou 808) foram substituídos por outros iniciados por 7 (de alto custo embolsado pelo chamado). Isto é o contrário do que se passa noutros países, os quais continuam tal como era em Portugal há ainda poucos anos. Porquê? É bem simples, os ladrões estão cientes de que o portuguesinho é um mamão aparvalhado que lambe a mão do carrasco e de quem o trate mal ou o roube. Podem exigir o que quiserem que o português parvo tudo aceita. Num país civilizado as pessoas reclamariam e não utilizariam esses números, mas em Portugal aceita-se paga-se e cala-se cobardemente. É idêntico com tudo, inclusivamente com a corrupção política, assim tolerada, aceite e legalizada por um povo que mais carneiro e cobarde seria impossível.

Um outro exemplo entre os milhares de Tachos & Reformas Douradas é o do borrabotas que dirige o Banco de Portugal, arrecadando uma participação nos roubos – participação que querem fazer passar por ordenado – mais que o dobro do que ganha o seu homólogo no país mais rico do mundo! Com que direito esta autêntica máfia de políticos energúmenos e LADRÕES nos roubam para encherem os familiares, militantes activistas e amigos, ou que roubam as suas empresas para contribuírem com fundos para os partidos? Apenas porque nós lhes consentimos, por não reclamarmos nem domesticarmos esses animais selvagens.

O artigo que se segue tem um visão lúcida da situação nacional actual, mas há uma discordância. Peca pelo uso de palavras que aparentam indulgência em relação aos procedimentos condenados e que os biltres nele mencionados estão bem longe de merecer. Merecem, sim, o desprezo e o asco devido aos repugnantes nojentos e hipócritas que são, no sentido mais lato destes termos ainda elogiosos para tal cambada de ladrões e vigaristas, natos e declarados.


Reforma do regime é necessária e urgente

Independentemente de ideologias, temos que concordar que Portugal tem vindo a ser mal governado e, para evitar um colapso dramático, é imperioso implementar mudanças estruturais no regime.

Isto já não se resolve com mudanças de pessoas, ou de partidos, mas sim com um pacto de regime com um código de conduta assinado por todos os partidos em que fiquem bem claros princípios de comportamento dos governantes e das oposições.

Por exemplo, há que reduzir ao mínimo, em casos bem definidos, as nomeações por critérios de «confiança política», sem concurso público, destinadas apenas a favorecer os amigos do clã. Tais nomeações, não tendo em conta as competências, têm delapidado os dinheiros públicos e arrastado o País para uma crise crónica de difícil cura. O concurso público, com condições bem definidas, privilegia as competências e permite admitir os melhores cérebros do País, independentemente da família ou da terra de nascimento. O facto de poderem ser de partido diferente é superado por «contrato por tarefas», em que o admitido se compromete, por escrito, a realizar as tarefas fixadas segundo método pré-definido, com isenção e rigor, e em caso de infringir este compromisso, passa a poder ser demitido com justa causa. Em caso de a evolução do serviço tornar convenientes outras tarefas, o compromisso receberá um aditamento.

Há também que restabelecer a confiança do povo nos seus representantes, com base nas acções honestas destes, em benefício dos interesses nacionais, com preocupações de poupança de recursos e de aumento de eficácia.

Impõe-se uma drástica redução da quantidade de assessores bem como dos contratos para «estudos» feitos com amigos partidários que só têm a finalidade de enriquecer os «compadres». Gastam-se milhões de euros em «estudos» encomendados para justificar uma decisão tomada por palpite. E, para dar mais aspecto de razão encomendam-se outros pareceres com igual finalidade a outros compadres. Vantagem só há para a bolsa desses «especialistas» amigalhaços. E o contribuinte pagou os impostos e vê que nada melhora porque o dinheiro é desbaratado nestas «brincadeiras».

Nesse código deve também constar a preocupação de reduzir os custos de funcionamento da máquina administrativa, em instalações, equipamentos de escritório e de transporte, mordomias, etc.

Com um tal código de conduta, o regime tornar-se-á mais honesto e eficaz na busca dos mais altos objectivos nacionais e, logicamente, o País poderá começar a desenvolver-se de forma séria e sustentável.

Além desse pacto assinado por todos os partidos com assento na AR, os grandes investimentos que produzam efeitos para além da legislatura actual, devem merecer a aprovação da oposição, a fim de que, se houver mudança de partido no Governo, os projectos continuem a ser realizados.

Com este esquema devidamente aprofundado e honrado por todos, os políticos passarão a merecer a confiança dos eleitores e os esforços serão orientados para bem de Portugal e não teremos recursos esbanjados em benefício de políticos corruptos, à procura de «tachos dourados», de «reformas múltiplas e milionárias» e de «enriquecimento ilegítimo».



Embora o artigo atrás seja esclarecedor, por vezes desperta o interesse de dar algumas respostas.

Não se compreende porque é que as nomeações por critérios de confiança política se deveriam reduzir ao mínimo. Então não se deveriam eleminar completamente, como nas democracias europeias?

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