Blog do Leão Pelado



Este blog está construído segundo as normas da W3C, pelo que pode apresentar irregularidades em browsers que não as sigam, como o Internet Explorer e o Google Chrome. As bandas rotativas não funcionam no IE e as molduras são duma só cor.


Visite o blog da Mentira!
Colaboradores:

A. João Soares, Aruangua, J. Rodrigues, Sapiens, Mentiroso



Bandalheira Geral
num País de Trogloditas

No chamado caso da Face Oculta, os manipuladores número um daquilo a que em Portugal persistem em chamar justiça (que há outros, a justiça cá é manipulada) têm demonstrado o que têm dentro, o que valem. Não é que não tenha sido sempre assim desde há alguns anos, mas agora alguns casos obrigam-nos a salientar os seus valores.

Valores de rascas, evidentemente. Existe há já cerca de dois anos um artigo no Site da Mentira! explicando o porquê. Nessa altura já o sujeito era velhíssimo. Há ainda posts sobre o assunto, assim como sobre a polícia, tanto neste blog como no blog da Mentira! Também não é novidade. Aliás, pelas suas obras e ouvindo-os, como poderíamos deixar de notar essas suas qualidades e valores, mesmo que algumas fracas vozes se levantem em sua defesa? As intervenções do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça sobre o caso são mais do que uma revelação sobre essa promíscua figura. Diz-se e desdiz-se, foge e esquiva-se, aldraba. Verdade ou mera coincidência, o seu comportamento assemelha-se bem ao que as versões dum velhíssimo ditado nos contam; a verdade está no povo:

Homem pequeno, velhaco ou dançarino,
Homem pequenino, velhaco ou dançarino,
Homem pequenino, velhaco ou bailarino,
Homem pequeno pode ter muito veneno,
Homem pequeno, poço de veneno.


Certo ou errado? Pelo menos dá que pensar sobre a sabedoria popular.

Continuam a esconder o que devem desfraldar. Aproveitam-se duma lei parida por abortos velhacos e ladrões, mais que evidentemente concebida para encobrir o que a justiça nacional faz dos actos de corrupção: a lei do segredo de justiça. Qual segredo? Justiça merecedora desse nome não se pode esconder, é pública. Se se esconde será por má intenção. Afinal, os tribunais não servem para mais do que julgamentos do Estado (o Povo) contra o criminoso. A investigação dificilmente se poderia fazer sem sigilo, mas o julgamento deve ser público e nada que o concerne deve ser mantido sob segredo. O segredo, tal como usado nesta pseudo-democracia, tem apenas duas utilidades: por um lado encobrir actos criminosos de políticos para os absolver, por outro esconder a bandalheira dos tribunais. A justiça em Portugal, tal como quase tudo no país, não é democrática. Os tribunais são o palco da arrogância dos fantoches que por lá se pavoneiam arrogantemente.

Bandalheira, sim, multiplamente constatada e ainda no fim de semana de 21/22-11-2009 comprovada na notícia do acto de deitar para a rua documentos, que esses sim, deveriam ser guardados, arquivados longe dos olhos dos transeuntes, em que de passagem qualquer um pode deitar a mão.

Bandalheira, sim, pelo comportamento de certos juízes, como testemunhado em 1999 em julgamentos na 4ª Vara Criminal do Tribunal da Boa Hora, caso concreto. A juíza Presidente fumava no seu gabinete e ao terminar abria a porta para o corredor interior para deitar a beata que pisava no chão. Durante os julgamentos cochichava todo o tempo com a colega, não prestando atenção às declarações respondendo às suas próprias perguntas, enquanto o outro colega, que tinha entrado na sala de audiências aviltadamente em calças de ganga azul e “bata” aberta, fazia agora contas de cabeça com os olhos fechados. Se não querem que os classifiquem assim, que se comportem condignamente. Se querem que ser respeitados, que mostrem merecê-lo. Ser juiz não é pertencer a uma raça superior. O juiz é um comum mortal que deve cumprir o seu trabalho com zelo e esmero, qualidades humanas e conhecimentos gerais e da vida. O que em Portugal não têm em geral. Quanto aos conhecimentos da vida, que se pode esperar de pobres juízes rapazolas e catraias pedantes? A profissão foi desonrada de vários modos, que eles não o esqueçam no seu pedantismo.

O caso da Casa Pia, os julgamentos que demoram anos e anos e outros que nunca chegam ao fim. Tudo isto revela a bandalheira da cambada de arrogantes irresponsáveis e mandriões que são os juízes e os funcionários judiciais. Sim, porque segundo o Eurostat os juízes portugueses apenas resolvem cerca de metade dos casos que a média dos seus colegas europeus resolve dentro do mesmo espaço de tempo. Como assim? Não se podem excluir os magistrados, por tão fortemente ligados aos mesmos processos.

A rasquice, mentalidade atrasada, espírito de vigarista e outras qualidades asquerosas afins não são apanágio exclusivo do povo. Jamais esquecer que um qualquer povo se compõe de todos os seus elementos. Qualquer que seja a «casta» a que eles pretendam pertencer, fazem dele parte integrante, como ele pensam, reagem e se comportam. São feitos da mesma massa e cresceram juntos; as excepções são na mesma percentagem para todos. Pretender contrariar esta realidade universalmente reconhecida e mesmo tomada como padrão, só pode ser afirmado por gente mal intencionada tentando desresponsabilizar-se com a mais baixa perversidade do género dos políticos, dos juízes e dos magistrados portugueses. Como podem eles pretender colocar-se acima da população, meramente devido às suas funções profissionais e não aos seus méritos profissionais, pessoais e humanos? Só se não fossem portugueses. A sua própria reacção ao descrédito e às críticas de que agora são alvo demonstra que elas são justificadas.

É verdadeiramente triste que pessoas colocadas em funções de respeito não o mereçam devido à sua baixa formação, princípios e comportamento a todos os níveis morais e profissionais. São bandos de rascas desprezíveis roídos pela arrogância, apanágio justificativo da gente do seu género.

Muto mais isto se verifica em Portugal, onde a população em geral tolera e aprova as mais baixas qualidades, delas fazendo parte a desonestidade, a mandriice, a irresponsabilidade, a incompetência, a corrupção, a aparência, a profunda falta de civismo e de princípios ordinários escondidos sob uma falsidade reles e baixa quase a toda a prova.

Alguns casos são demonstrações flagrantes do estado de atraso mental generalizado da população nacional. Entre o seu número infindável, alguns saltam aos olhos. O relativo êxito alcançado pela Manela Leiteira e pelo Portas com os seus discursos anti-sociais e transbordando de falsidade que eles sabem ser aceites devido à mentalidade geral. Mais um é os jornaleiros chamarem ao CDS o partido dos centristas e ninguém corrigir. Outro, mundialmente flagrante, é a constatação de que Portugal é o único país ocidental onde o número de infectados pela SIDA não diminui, mas pelo contrário, cresce. O estado da justiça é gritante. Um povo que tem escoiceados de bolas como ídolos e noticiários que dão futebol a meio das notícias e por um tempo exagerado, ambos inéditos na Europa. Os casos demonstrativos são tantos que nem vale a pena acrescentar, basta abrir os olhos e querer ver. Em lugar de acreditar nos energúmenos fabricantes das notícias de desinformação anti-social, abramos os olhos para o que se passa no resto do mundo e que esses indivíduos animalescos se esforçam por nos esconder por cá. Usemos as nossas cabeças em lugar de emprenharmos pelos ouvidos como os papalvos por que eles justamente assim nos tomam.

A incapacidade do povo mais desabonado em tomar nas suas mãos as rédeas dos maiores ladrões e as esticar fazendo-os morder o freio é que os pobres diabos julgam que também eles poderão tirar proveito da situação que causa sua própria miséria e a desgraça geral. Outra prova do seu atraso mental. Fazem a sua cama a seu jeito, o que justifica plenamente outro ditado popular: cada povo tem o governo que merece. Porquê, pois, queixarem-se?

Há muito a fazer, mas deve começar-se pelo princípio.
O povo deve, literalmente, tomar as rédeas nas mãos e domesticar os políticos. Estes devem governar para o país e não para o seu partido, roubando e arruinando o país, como até agora têm feito. A miséria actual não pode jamais dever-se apenas a alguns anos de má governação – como esse monstro impostor e de falsidade que é a Manela Leiteira proclama – mas à contínua manipulação interesseira de todos os governos de gananciosos, corruptos e ladrões Os tribunais devem ser independentes dos políticos, mas nunca do povo que representam; que deveriam representar, mas não o fazem. Tal como os políticos, devem prestar contas ao seu soberano, ao seu patrão, ao seu dono, àquele a quem servem. O povo soberano tem o direito de saber e os juízes, tal como os políticos, a obrigação de prestar contas, informando.

Aliás, o problema do estado da justiça em Portugal não se distingue do estado geral do país, um verdadeiro lamaçal dominado por máfias, incompetentes e irresponsáveis a todos os níveis. Aquilo em que jornaleiros indignos e políticos ladrões, vigaristas e corruptos transformaram o país ao mesmo tempo que mentiam às pessoas, convencendo-as de que era assim uma democracia como viviam. Era necessário manter toda a população contente e ignorante da realidade (só possível com a ajuda incondicional dos sabujos jornaleiros) para continuar a votar neles, permitindo a continuidade do roubo e da impunidade dos criminosos de direito comum que nos têm governado.

Através dos anos, políticos corruptos e jornaleirada asquerosa com falsidades artificiais conseguiram convencer a população de que vivia em democracia. Porém, aqueles que tiveram suficiente experiência de viva anterior à Abrilada sabem que a liberdade anunciada se limita exclusivamente a políticos e jornaleiros. Esses sim, não a tinham e passaram a tê-la, utilizando-a contra o povo. Os demais sabem bem que no geral têm agora muito menos liberdade que anteriormente. Hoje, até o direito universal a um advogado experiente ou o de sua escolha é vedado ao cidadão comum que não o pague. É aquilo a que os impostores chamam liberdade e democracia. Democracia coxa? Não, sem braços nem pernas para andar.

Tudo o que está mal dura tanto. Por si só não mudará, que os interessados tudo farão para o manter.

Ler mais...