Blog do Leão Pelado



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Colaboradores:

A. João Soares, Aruangua, J. Rodrigues, Sapiens, Mentiroso



«Os Partidos Políticos São Casas de Putas»
Medina Carreira

A afirmação do Medina Carreira não é nova, mas não é muito conhecida. A sua frase aplica-se à política portuguesa e aos seus actores-palhaços-putas tal como ele a vê a para ela a concebeu.

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Viva a Carbonária!

Bandeira da Carbonária
Para os poucos que não conheçam esta bandeira, é a da Carbonária, uma organização criminosa de assassinos que se aproveitava da balbúrdia política, muita da qual fomentou, para satisfação de interesses ilícitos. Foi a maior organização criminosa nacional de há um século. Foram abençoados pelos fundadores da república. Como a sua bandeira nos revela, por ter sido adoptada para nacional, apenas com pequenas diferenças, formou a o núcleo do então Partido Republicano, impondo-se aos restantes partidos republicanos, dominando-os e tentando aniquilá-los para seu proveito.

Com idêntico sentido de justiça, de civismo e de honestidade, são agora apoiados pelo actual governo, que para essa comemoração estoira €10M [10 milhões de euros, distribuídos por três anos (2009, 2010 e 2011), segundo o portal do governo] do pouco dinheiro que os portugueses têm. Ou melhor, do que não têm, pois que muitos até as meias têm penhoradas. Como de costume, nada do que está mal é repudiado pelos partidos. Tal como a aprovação daquela lei do financiamento dos partidos, que não chegou a nascer, mas que todos os vigaristas do parlamento votaram menos um, aqui também nenhum contesta.

Já muito anteriormente a 1910, o Partido Republicano tinha conseguido juntar ao seu apoio a gente da mais baixa índole da época, não deixando de haver algumas excepções de crédulos bem intencionados. É também isso que se celebra com os nossos €10M. Por comparação, como diz o historiador Rui Ramos, assim como não se pode separar Salazar dos seus conhecidos pecados, que seria se estes fossem riscados e se passasse a citar unicamente as suas boas obras, como a construção das barragens e das escolas, o abono de família, o primeiro orçamento sem deficit após a catástrofe financeira nacional da república, a neutralidade que nos poupou à segunda guerra mundial e tantas outras obras dignas de mérito?

É o que nos estão a fazer – políticos falsos e jornaleirada em conluio, como sempre – com o branqueamento desse regime monstruoso e anti-democrático que pôs termo a um outro democrático. Durante a monarquia o regime era democrático e eles tinham assento no parlamento e a eleições livres. Contudo, na república o direito de voto foi retirado à maioria da população e completamente às mulheres, o controlo dos jornais, o genocídio em Angola. Os sindicatos eram perseguidos e aos religiosos aplicavam-se métodos similares aos da inquisição ou que o regime hitleriano usou com os judeus.

O retorno a esse regime seria mais atroz que ao do Estado Novo. Toda a gente chegou a ter medo de sair à rua pela frequência dos roubos e dos assassínios. Geraram a maior miséria nacional a todos os níveis. Assim, por inimaginável que hoje possa parecer àqueles que o desconhecem, a chegada do Salazar ao poder e a sua consolidação, não obstante os males que o acontecimento acarretou, foi abençoada pela quase totalidade da população. Conseguiu tirar o país da sua maior crise financeira de todos os tempos sem roubar os mais pobres como hoje se está a fazer, enquanto a frugalidade e o aumento dos impostos foram forçados aos que mais tinham. Tudo isto e o avanço económico dos seus primeiros tempos justificaram plenamente a popularidade de que então gozou. O atraso e os males vieram muito mais tarde e não foram logo contestados devido à memória dos mais velhos, que por longo tempo continuavam a se julgar no paraíso quando se recordavam do que tinham sofrido no tempo da implantação da república.

Afonso Costa era o chefão da ala mais radical da canalha que a pouco e pouco açambarcou o poder, tornando-se a peste nacional «que excluía e perseguia todos os outros da maneira mais violenta». A brutalidade selvagem desse bandido e do partido que encabeçava extinguiu os sindicatos e radicalizou os outros partidos republicanos, numa verdadeira acção ditatorial arcaica para a época e após a democracia que tinha derrubado.

Manuel de Arriaga, homem íntegro e primeiro presidente, foi aviltado e forçado a demitir-se. Grande número dos republicanos honestos foi assassinado pela Carbonária do Afonso Costa na chamada «noite sangrenta» de 19 de Outubro de 1921. O domínio do Partido Republicano foi a negação completa do ideal, de certo modo comparável ao resultado da Abrilada de 1974, anos depois.

O que agora se celebra com o nosso dinheiro é um regime que terminou com a democracia, um partido que dominou os opositores, assassinando-os sempre que não conseguia o poder de outro modo . Esta comemoração só se compreende se os celebrantes apoiarem os ideais dos autores das desgraças daquele tempo e do ataque pessoal, aliás, actualmente bem expresso pelo PSD de hoje, mas não solitariamente. Só se compreende se os seus autores se identificarem aos assassinos anti-democráticos dessa época negra.

E nós pagamos por isto.

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Crimes Abafados

O caso da Casa Pia já vem de longe. Dele, muitos se têm servido para apoiar as suas ideias, sobretudo políticas, deformando um assunto que na realidade se trata de comportamento e de moralidade, um tema da justiça a que os militantes de nenhum partido escapam, seja a descoberto ou de forma não aparente. São crimes de comportamento, absolutamente independentes seja do que for. Isto é tão lógico e tão patente que só um impostor falsário e comediante pode afirmar o contrário

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Colonizados no seu Próprio País

A livre circulação europeia é certamente louvável e devia mesmo ser adoptada a nível mundial. Oferece uma maior liberdade humana e proporciona relações entre os povos, criando até amizades e evitando guerras. Aliás, foi essa a ideia de base da formação da União Europeia num continente continuamente rasgado pelas guerras entre os povos que o constituíam.

No entanto e como com quase tudo, o seu exagero ou aplicação desadequada ou imprópria, produzem efeitos contrários.

Um desses exemplos é o erro provocado pelo traidor Mário Soares em chamar «nossos irmãos» aos amaldiçoados espanhóis. Irmãos apenas como humanos, mas mais afastados que os Lusitanos ou Galegos, assim como Celtas, Suevos, Visigodos e todos os outros povos que nos invadiram e nos deixaram os seus descendentes, pois que as nossas relações com os espanhóis são unicamente devidas à proximidade e não consanguíneas como com os povos atrás citados. Os jornaleiros, incultos, ignorantes, incompetentes, falsos e desinformadores irresponsáveis, propagaram essa ideia incorrecta, idiota e falsa, ao ponto do povo, com baixíssima escolaridade e entendimento, passar a crer, enganado.

Daí, substituiu-se a expressão correcta de Península Luso-Ibérica por Península Ibérica e para contentamento do povo selvagem vizinho, começou a chamar-se Ibérico a tudo o que estivesse na península ou que com ela se relacionasse. Errado, pois que nada temos a ver com os Iberos. Até os laços entre iberos e castelhanos – estes geograficamente situados de permeio – são relativamente ténues, visto os primeiros terem ocupado, histórica e arqueologicamente, uma região limitada ao Leste da península, como se pode ver neste mapa na Wikipedia (mapa 1), tendo-se posteriormente alongado mais para o Sul (mapa 2 e mapa 3).

Como se pode verificar, os lusitanos e os iberos nem fronteiras comuns alguma vez tiveram.

A história das áreas ocupadas é muito complicada devido às inúmeras invasões de povos do exterior, pelo que a sua descrição se estenderia imenso e pouco adiantaria à finalidade do presente artigo.

Com efeito, os Portugueses não têm nem jamais tiveram qualquer relação, sanguínea ou de vizinhança, com os iberos, donde o nome correcto da península só pode ser como atrás mencionado. Já teve outros nomes ao longo da história, mas deve ser esse o nome moderno por corresponder aos dois estados que actualmente a ocupam. Mais uma vez se destaca a bestialidade dos pedantes animais desinformadores nacionais. Só podem haver duas causas pelo seu procedimento: (1) pura ignorância e estupidez ou (2) intenção premeditada de enganar, mentindo.

A consequência de qualquer dessas causas é a admissão das empresas espanholas que vêm sacar o dinheiro aos portugueses e a venda dos produtos de baixa qualidade de sua fabricação, contribuindo efectivamente para o seu empobrecimento. Alguns dirão que os produtos portugueses não são melhores. Isso é outra história e tem causas diferentes, mas nesse caso não seria preferível comprar doutra origem, se de melhor qualidade e por preço idêntico? Porque existe! Ou será a finalidade a de simplesmente escoar o lixo castelhano e enriquecê-los com a nossa miséria?

Estamos a ser economicamente colonizados pelos castelhanos, fruto das ideias do traidor Mário Soares e desses monstros que em lugar de nos informarem nos mentem e enganam. Estamos, todavia, a ser colonizados por outras gentes, de modo diferente: culturalmente e parasitariamente.

Os imigrantes improdutivos admitidos, assim como outros parasitas, estão todos a viver à nossa custa, recebendo o Rendimento Social de Inserção que lhes é atribuído por leis contra a restante população e por assistentes sociais irresponsáveis que nem verificam se os muitos que dele auferem não precisam. A propósito deste direito ao RSI, veja-se este artigo de outra autoria.

Somos colonizados por gentes que em nome das suas liberdades, que não devem ser contestadas, nos querem impor as suas culturas, geralmente atrasadas e desumanas disfarçadas. Em lugar de se adaptarem ao país em que vivem, pretendem colonizá-lo, tentando adaptar os autóctones aos seus costumes, geralmente bárbaros. A este propósito, transcreve-se aqui parte dum discurso feito há algum tempo pelo primeiro-ministro da Austrália, John Howard, dirigido aos muçulmanos que lá queriam viver sob a lei da sharia.


Os imigrantes não australianos, devem adaptar-se. É pegar ou largar! Estou cansado de saber que esta nação se inquieta ao ofendermos certos indivíduos ou a sua cultura. Desde os ataques terroristas em Bali, assistimos a uma subida de patriotismo na maioria do Australianos.

A nossa cultura está desenvolvida desde há mais de dois séculos de lutas, de habilidade e de vitórias de milhões de homens e mulheres que procuraram a liberdade. A nossa língua oficial é o Inglês; não é o Espanhol, o Libanês, o Árabe, o Chinês, o Japonês, ou qualquer outra língua. Por conseguinte, se desejam fazer parte da nossa sociedade, aprendam a nossa língua!'

A maior parte do Australianos crê em Deus. Não se trata de uma obrigação cristã, de influência da direita ou pressão política, mas é um facto, porque homens e mulheres fundaram esta nação sobre princípios cristãos, e isso é ensinado oficialmente. É perfeitamente adequado afixá-lo sobre os muros das nossas escolas. Se Deus vos ofende, sugiro-vos então que encarem outra parte do mundo como o vosso país de acolhimento, porque Deus faz parte da nossa cultura. Nós aceitaremos as vossas crenças sem fazer perguntas. Tudo o que vos pedimos é que aceitem as nossas e vivam em harmonia e em paz connosco.

Este é o nosso país, a nossa terra e o nosso estilo de vida. E oferecemos-vos a oportunidade de aproveitar tudo isto. Mas se vocês têm muitas razões de queixa, se estão fartos da nossa bandeira, do nosso compromisso, das nossas crenças cristãs, ou do nosso estilo de vida, incentivo-os fortemente a tirarem partido de uma outra grande liberdade australiana: o direito de partir. Se não são felizes aqui, então partam.

Não vos forçámos a vir para aqui. Vocês pediram para vir para cá. Então, aceitem o país que vos aceitou.



Tolerância exagerada e mal aplicada, como concebida em Portugal torna-se laxismo maléfico para toda a nação.

Entretanto, por motivo idêntico, um outro movimento anti-islâmico nasceu na Holanda, liderado por Geert Wilders e está a espalhar-se pela Europa. [Descrito pelo jornal The Australian (ou a tradução defeituosa do Google)] Devido aos abusos desses imigrantes a desadequada tolerância dos governos, este movimento pretende banir a imigração islâmica e está a alcançar os Estados Unidos e o Canadá.

O problema não é de ordem racial nem de anti-imigração na sua generalidade, mas visa os motivos sólidos e específicos nomeados pelo primeiro-ministro australiano. Note-se que a Austrália sempre foi terra de imigração e sempre recebeu a todos de modo igual e humanitário, reconhecendo-lhes os mesmos direitos dos australianos. Porém, nenhum povo tolera ser colonizado, seja duma ou doutra forma. Não se pode permitir que, em nome duma falsa humanidade, os nossos governos nos massacrem, permitindo que os autóctones sejam colonizados pelos imigrantes. Que sejam os que recebem a adoptar os costumes e as leis dos que são recebidos.

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Sócrates Elogia o Sistema Falido da Saúde
A Desgraça Nacional – Como e Porquê
Como se Estupidificou a População?

Sócrates elogiou o sistema de saúde nacional por ser igual para todos (notícias de 26-7-10). Que falsidade! O sistema de saúde nacional não é verdadeiramente universal nem segue as normas adoptadas nos países europeus que o fazem realmente igual para todos.

A saúde, como ela está em Portugal, não podia ser pior. Nos serviços do estado não há concorrência e os médicos desinteressam-se completamente por uma profissão que é humanitária, procurando os hobbies paralelos inexistentes nos países democráticos europeus. Por outro lado, esses hobbies minam o sistema. Por algum motivo os portugueses continuam a ter uma esperança de vida inferior.

Nos países europeus a saúde é garantida pelo estado, enquanto a maioria dos serviços são prestados pelos privados (mutuais bem controladas). Os estados, de acordo com as associações dos profissionais (ordens, etc.) estabelecem tabelas tarifárias pelos actos médicos, de enfermagem, de hospitalização e outros complementares. Todos os médicos e outros profissionais de saúde trabalham para o sistema nacional.

Cada pessoa escolhe o médico ou hospital que quiser e gera-se uma concorrência que só pode ser benéfica. Os hospitais, privados ou do estado, estabelecem os preços que quiserem para os serviços hoteleiros de internamento, mas NÃO naqueles para os quais exista o tal acordo tarifário. As pessoas são tratadas convenientemente, o que cá não acontece, salvo as costumadas excepções às regras.

Nalguns países, como em Portugal, os serviços de saúde estão em falência porque enquanto a procura subiu em flecha desde à volta do princípio da década de 1970, nada fizeram para acompanhar essa subida. Cá, ninguém fez nada, nunca, e o Sócrates foi a maior desgraça porque agora ainda precisa de mais intervenção do que antes devido à contínua pioria. Em lugar de transformar, reestruturar, modernizar e revitalizar, aplicou-lhe uma mezinha que nem poderia resistir a uma crise, como se constata.

Onde se evitou a falência adoptou-se por uma subida dos impostos para esse fim ou uma subida das quotizações individuais, consoante o método de financiamento. Porque – não metamos a cabeça dentro do barril – não há outra solução e todos devem ter direitos iguais.

Alguém leu ou ouviu algum jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?

O grande mal de Portugal (e de alguns outros países) é os impostos não terem destino especificado e os governantes poderem usá-los como lhes aprouver e sem qualquer controlo do povo. Um autêntico regabofe de descontrolo e de corrupção que só pode originar a ineficiência dos serviços e o aproveitamento desta precária situação pelos oportunistas e hobbies por exploração, assim como um descontrolo completo e a ineficácia do sistema.

Alguém leu ou ouviu algum jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?

O Sócrates deveria ter introduzindo as transformações necessárias, modernizando e financiando, copiando dos países cuja experiência resolveria os problemas nacionais. Devia ainda ter acabado com os hobbies e ter estabelecido um controlo efectivo que evitasses explorações e tornasse o sistema democrático, em lugar da fantochada que é.

Alguém leu ou ouviu algum jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?

O impostor do Sócrates gaba-se de ter reestruturado o serviço de saúde, mas pelo que atrás se vê, nada fez de útil. Bem pelo contrário. Aplicou-lhe uma mezinha que não durou o tempo da sua legislatura e que só serviu de propaganda de marketing político para incautos. Aldrabão! Mantendo a situação ruinosa, deu oportunidade aos neoliberais anti-democráticos, oferecendo-lhes razão para contestarem sobre uma bandeja, aproveitando-se do descontentamento geral devido à falência na efectividade do serviço.

Alguém leu ou ouviu algum jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?

Devido à crise e à má organização, a agravação dos serviços de saúde e da Segurança Social só pode continuar a piorar. As esperas, as faltas de médicos e de todos os recursos vão piorar e em grande. Na posse desta fácil e lógica previsão, o novo PSD neoliberal – que a maioria dos apáticos crê ser o mesmo dos tempos antigos, mas que é quase o contrário, como testemunham as suas proposições e a maioria dos seus mais antigos militantes – teve a oportunidade de avançar com a ideia duma privatização, não como nos países democráticos enunciada acima, não, mas na pura e monstruosa intenção de liberalizar e oficializar os hobbies que roubam a população, enquanto aprofundando e alargando o fosso já grande entre mais ricos e mais pobres. É esta a democracia do actual PSD e do seu chefe de clã mafioso. Enganar o povo e empobrecê-lo roubando-o para dar àqueles a quem permitem o roubo, o todo sem o mínimo controlo.

Deste modo, o PSD começou por espalhar uma ideia contra a população em geral, por enquanto apenas levantando a ideia. Vai agora aguardar pacientemente o inevitável aumento da degradação do sistema devido à incompetência do Sócrates na sua imprescindível reforma. Quando o momento político chegar, o hipócrita do Pedro Coelho vai dizer: Eu não lhes disse que o sistema era insustentável e que devia ser privatizado, com expliquei? Chama-se a isto, literalmente, um hipócrita e sacana de maus fígados ao último grau, por infligir conscientemente o mal a toda a população que não possa pagar.

Pelo que se vê, o isco ainda agora foi lançado, a primeira parte. O seguimento será na altura de vantagem política para que a impostura possa vingar.

O sistema pode muito bem ser privatizado, sustentável, democrático e respeitar os Direitos Humanos como noutros países e lembrado acima, mas jamais do modo que esse ladrão-mor e assassino do povo propõe. O que o Coelho pretende implementar é uma diferenciação de classes em que os que têm mais dinheiro possam obter melhores serviços clínicos, uma grande machadada num sistema já pouco democrático. Passa por cima dos Direitos Humanos de que o direito à saúde faz parte integrante, como reconhecido por todos os países verdadeiramente democráticos e por todas as organizações de Direitos Humanos. Quer classes de ricos e pobres com direitos e regalias distintos.


Classes

Havendo classes não pode haver democracia. Não obstante, a generalidade fala em classes. Logo, se fala admite a sua existência, nomeando-as. Ou seja, o seu subconsciente sabe que a democracia neste país não existe, pois que havendo classes não pode haver democracia: ou uma ou outra, pois que na prática uma impede impreterivelmente a existência da outra.

Alguém leu ou ouviu algum alarve jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?


Pergunta-se:

  • Porque é que em Portugal só se copia o que está errado e no presente caso nem mesmo isso, por sermos um caso único na UE?

  • Qual é a vantagem para a população em ter dois serviços a preços diferentes, senão para criar classes nela, o que é absolutamente anti-democrático? Por demais, um serviço do estado como o actual não gera a concorrência necessária.

  • Em lugar de adaptar os sistemas comprovados democraticamente como eficientes, será melhor, como de costume, copiar-se tudo o que está mal nos países atrasados, apenas porque nos impingem as ideias?


Resposta a todas as perguntas

O mal, assim como o mal geral do país é consequente da população não conhecer como vivem, se comportam e actuam politicamente as populações dos países europeus avançados e democráticos (Espanha e Grécia, países também do terceiro mundo, não contam, nem pensar). Ninguém conhece as razões porque as populações de uns países vivem melhor que as de outros. Ninguém conhece como funcionam os serviços de saúde e de Seg. Soc. nos países europeus em geral, nem nos próprios países da nossa UE.


Porquê?

Conhecendo a desonestidade generalizada dos políticos, ninguém se admirará que eles ocultem maliciosamente estes factos de modo a poderem convencer os eleitores a votar nas suas ideias que eles sabem garantirem-lhes melhor os tachos do que um esforço em prol da população, cujo resultado só se verá depois das mais próximas eleições. A ganância do poder imediato é que conta para essa canalha.

O que é realmente de admirar é que aqueles cuja profissão é de informar a população o escondam, mintam, encubram, pasteurizem e manipulam as informações; que as encenem, dramatizem, gozem com a ignorância geral em que eles mesmos mergulharam profundamente a população com os seus métodos em que escolhem o que hão-de contar segundo o seu critério e não a sua obrigação profissional.

Pelo seu comportamento e consequentes resultados, só podem ser eles os primeiros culpados do estado de ignorância geral do país. Tiraram ao povo a capacidade de reflectir naquilo que desconhecem por não terem sido mantidos ao corrente. Mais do que os políticos, arquitectaram assim a desgraça nacional.

A população encontra-se num tal estado de profunda estupidificação por influência da jornaleirada rasca e imunda, que chegou ao ponto de crer que a proposta do Coelho possa salvar o sistema sem prejuízo de acabar definitivamente com a democracia coxa das duas pernas que existe. Esta opinião errada só pode prevalecer pelo desconhecimento completo de como funciona um sistema de saúde privado rigidamente controlado pelo estado em países económica e democraticamente avançados. Pelos que se constata, raros o conhecerão.

Alguém leu ou ouviu algum alarve jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?


Adenda

Uma opinião que caracteriza a jornaleirada de hoje, em que os nacionais não são únicos mas no que têm uma alta classificação, foi definida num livro de Andrew Oitke, Prof. catedrático de Antropologia na Universidade de Harvard:
«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações humanas. A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular.»

Mais sobre o assunto poderá ser lido num post do blog Democracia em Portugal?

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Ignomínias de Gananciosos e Impostores

Um governo minoritário ou composto por vários partidos em coligação – esta última sendo o comum nos países nórdicos mais democráticos – deveria produzir os melhores resultados, além de representar melhor os eleitores, pois que as maiorias que se têm tido têm sempre representado cerca de 40% dos votos, indo os restantes (a maioria) para o lixo.

Por esta e outras razões já várias vezes enunciadas [Vejam-se os links ao fundo do artigo], Portugal nunca teve um governo democrático, nem representativo, nem mesmo legal.

Ora, verifica-se de novo que a ganância das oligarquias mafiosas não permite uma verdadeira democracia. Assistimos em contínuo a uma guerra pelo tacho, pelo enriquecimento ilícito e pelo roubo impune (tudo à nossa custa), em que as armas são os resultados da desgraça nacional usadas nos ataques entre os figurões empregando palavreado dirigido a uma população de atrasados mentais incapazes de discernir a malvadez do que é justo ou a verdade da patranha. É nisto apenas que esses energúmenos contam para sacar os tachos. Iguais de todos os lados, o palavreado apenas muda consoante a ocasião.

Ultimamente, por um lado ouvimos o governo apresentar vários dados manipulados em seu favor sobre vários sectores de interesse, como a economia e a pobreza.

Por outro lado os outros mafiosos tentaram transformar os dados em apoio de críticas ao governo. Um deles, diferente por errado, foi a crítica do Paulo Portas de que uma diminuição registada da pobreza duma ordem de 0,1% era um agravamento. Ora, tendo em conta a recessão, esse resultado até deve ser equiparado a um milagre. Está bem longe do que se precisa, mas em evidente contrariedade com a afirmação do Portas.

O Sócrates tem-se visto obrigado – e muito bem – a engolir a sua arrogância ao felizmente ter perdido a maioria. Do lado do PSD e do CDS ouvem-se autênticas bestialidades desarrazoadas por desprovidas de sentido. Dizem que é arrogante como antes quando todos sabemos bem isso lhe ser agora impossível, ainda que o queira ou quisesse ser. É que há sempre os crédulos que ouvem sem ver nem pensar. A voz vai-lhes directamente ao coração sem lhes passar pela cabeça. Não será por isso que os germânicos dizem que os portugueses pensam com o coração e sentem com a cabeça? Bom, na verdade até dizem muito pior e mais grave.

Se tirarmos o motivo único destes ataques de ambos os lados – a ganância e o roubo impune – nada fica de útil. Estamos num país sem igual na Europa, onde os mais favorecidos ganham seis vezes menos que os outros, ou vice-versa. Alguém ouviu algum partido ou jornaleiro dizer ou fazer algo para fechar o fosso? Alguns dos últimos aludem por vezes, envergonhadamente, mas para eles não dá para os scoops da coxinha com música de pranto ou outros com maior encenação.

Ou melhor, sim, houve dois que apontaram a essas diferenças tão exageradas. Um foi o Pedro Coelho a gozar a população com uma proposta quase envergonhada de diminuir os ganhos dos que mais auferem em 5%. Gozar, porque entre 5% e seis vezes, apenas no seu ver de ganancioso, pode ser adequado. Não obstante, ainda ontem se ouviu na Lavandaria Nacional um alarve apregoar que os portugueses podiam contar com o PSD. Viu-se e continua a ver-se como.

O outro que condenou as diferenças exageradas foi o Hernâni Lopes, um velho que, por o ser, por se ter retirado da luta partidária e por já não ser atingido por qualquer medida do dessa ordem, alvitrou mesmo reduções de 30%, muito mais justas.

O esbanjamento do nosso dinheiro pelas associações de criminosos tem de acabar. Mesmo que difícil quando os mais altos cargos da nação estão ocupados pelo pior primeiro-ministro de sempre, e pelo segundo pior. Aquele que permitiu o roubo dos fundos de coesão que deveriam ter preparado o país para enfrentar o futuro; e o aldrabão e vigarista que o tem secundado com na destruição do país. Pior é só não haver quem os substitua. Que desgraça!

Após a ordinária e pulha da Manela Leiteira temos um velhaco finório bem treinado em sonsice. Diga-se em abono da verdade, que se os portugueses tiverem capacidade para discernir – e até agora tem-se provado o contrário – tudo é preferível à bruxa que ele substituiu. O grande mal do Coelho é apenas ser um extremista em neoliberalismo, o que implica o inexorável aumento do fosso entre mais ricos e mais pobres e um maior afastamento democrático da Europa em prejuízo dos últimos. Tirar aos que menos têm para dar aos que mais têm. Estranho, que os raros que se encontram no meio possam continuar que jamais serão atingidos, mesmo com o que nesta altura presenciamos.

Calma, estamos ainda longe do fim e muitos deles irão ainda ficar desempregados. Os partidos nada farão senão utilizar esta questão incontrolável para propaganda. O governo mostrará que fez muito e bem e a realidade dirá se sim ou se não consoante a miséria aumente pouco ou muito, embora um aumento seja inevitável. Os outros esperam pelo aumento para acusarem, mesmo se ele for relativamente pequeno. Não é uma previsão, é a própria lógica mesmo, a sequência dos factos aliada ao conhecido procedimento das corjas. De qualquer modo, não terão grande dificuldade em derrotar o governo, visto tradicionalmente nenhum consiguir ultrapassar uma crise financeira que aumente muito a miséria nacional.

Pelas ideias, idiotas mas prenhas de malícia, com que nos bombardeiam, pode deduzir-se sem margem de erro que, à parte as diversas seitas mafiosas a que pertencem, os métodos das oligarquias são absolutamente idênticos, tentando manipular os casos à medida das suas conveniências consoante forem aparecendo e de que lado o vento sopre. Apenas se preocupam em mentir para atraiçoar os que, estupidamente, continuam a votar neles. O seu procedimento é análogo ao de qualquer associação de criminosos.

Estes métodos são, ainda assim, compreendidos por um certo número a quem repugnam e provocam desinteresse e abandono do voto. Vêm a inutilidade da escolha e abstêm-se. Não é todavia assim que se conseguirá virar o bico ao prego. Há que martelar no prego com força e acerto. Há que dominar a besta, pôr-lhe açamo, rédea curta, fazê-la passar fome e chicoteá-la, coisa que nem aos animais de carga se deve fazer, porque esta besta que nos rói a alma e a carne, ou a dominamos mesmo ou ela nos deixa com os ossos limpos de cerne e de pele. Procedamos antes que até o tutano nos chupe, que depois já não haverá salvação. Se a bem não for possível, a mal terá que ser. Assim é que não se pode continuar.

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O Nascimento e a Subida do Racismo em Portugal e o Crime Importado

Ao longo de todos os séculos da existência de Portugal não foi registado racismo no território metropolitano, e os casos coloniais foram entre os mais benignos no mundo e sem qualquer comparação com o que se passou com outros países colonizadores.

Nos EUA massacraram-se os índios e encurralaram-nos em grandes campos de concentração a que chamaram reservas. Na Austrália caçavam-se os autóctones e os cangurus enquanto se exterminavam várias raças de animais marsupiais. Os franceses também ficaram bem conhecidos pelas suas atrocidades na África Ocidental.

Não é todavia possível qualquer comparação aos crimes raciais, às exterminações e genocídios completos de que nem um descendente escapou, perpetrados por Castela em nome de Deus. Para eles eram comuns as torturas de queimare e despedaçarem as pessoas vivas, os crimes horrendos de rebentarem as cabeças dos recém-nascidos contra as fragas, o desventramento, sobretudo das grávidas, a quem arrancavam os fetos. Tudo crimes que só podem ser cometidos por gente com os mais hediondos sentimentos da mais pura selvajaria. Nem os mongóis dos Khans do séc. XIII, que ficaram conhecidos na história como um povo bárbaro, se lhes aproximaram, de perto sequer, na perpetração de tais crimes.

Nada disto se passou com as gentes deste país. Quando os primeiros reis conquistaram o sul da Lusitânia aos mouros, estes foram tratados com deferência; não foram expulsos nem as suas terras lhes foram extorquidas. D. Afonso Henriques, frequentemente em guerra, ficou também conhecido pelas boas relações que, em tempos de paz, tentou manter com os seus vizinhos de sul e sudeste.

Nem quando, no séc. XVII, em Lisboa e arredores, assim como nalgumas outras áreas do país existiram grandes colónias de africanos. Escravos que fossem, eram tratados com grande humanidade relativamente à época.

Não obstante, o caminho para o racismo foi aberto pelos responsáveis da maioria das desgraças do país por manterem a população em profunda ignorância, seja por falta de informações necessárias ao conhecimento geral e do mundo, seja por fabricação, manipulação, encenação de notícias exageradamente enquanto as necessárias e de maior interesse são ocultadas. Mantém, deste modo, o povo à disposição de todas as vigarices da corrupção política.

Deste modo, assistimos à vulgarização de termos em todo o mundo considerados como agressivamente racistas, como o de chamar negros aos africanos em lugar de pretos. Em todo o mundo a palavra negro – negro ou niger, em inglês e négro em francês, por exemplo – é considerada como um dos maiores insultos racistas. Os próprios pretos usam a palavra preto entre eles, por ser uma cor e não uma raça. Os de língua oficial inglesa empregam mesmo o termo familiar «pretinho» (blackie). Em Portugal, a corja de falsos jornaleiros implantou, pois, o temo mais hediondamente racista – negro.

Quando vemos reportagens na televisão, os impostores jornaleiros raramente falham entrevistas a estrangeiros, sobretudo brasileiros e africanos, sem atenção a proporções e maiorias. Como se eles representassem a maioria da população, quando o número das suas intervenções deve ser, logicamente, relativa à proporção da população de cada. Ou seja, nestes casos, sobrepõem a opinião das minorias à das maiorias em assuntos gerais, não sobre assuntos específicos. O efeito produzido só pode ser aquele que se vê: o repúdio da população que resulta num aumento de racismo mais uma vez justificado e proveniente da mesma fonte.

O racismo em Portugal é, pois, algo novo e sem tradição como em Espanha. Todavia, os portugueses são hoje racistas. Por um lado impulsionados por políticos criminosos que inspiram o racismo com fins de pura ganância política, como o Rui Rio, por outro lado por políticas completamente desajustadas e singulares, evitadas por outros países para banirem o racismo, erro já provado pelas disposições tomadas em França logo aquando da importação de mão-de-obra magrebina na década de 1960 e que eles mesmos foram buscar aos seus países, sobretudo à Algéria, para prover ao desenvolvimento da indústria, sobretudo a de construção de automóveis.

Ergueram bairros para os albergar, separados das cidades que, mais tarde, foram despedidos das fábricas, devido à crise que os deixou a exportar os automóveis quase exclusivamente para as suas ex-colónias e outros países do terceiro mundo, como Portugal. Essas cidadelas de imigrantes, antes tranquilas, então sem dinheiro nem comida, transformaram-se em guetos de revoltados onde, cresceu o crime. Foram as sementes da grande criminalidade em França. Embora ainda haja quem se recorde das causas, o crime não pode ser aceite. Também não puderam devolvê-los aos seus países, pois que os próprios franceses os foram buscar e estavam todos perfeitamente legalizados. Os filhos dessa primeira geração ficaram franceses legítimos, de acordo com a lei caduca que dava a nacionalidade, automaticamente, a quem quer que nascesse no seu território. O estigma continua, porém, a pesar sobre os descendentes.

Já por mais de dois séculos que a Inglaterra tem sempre tido muitos imigrantes, sobretudo originários do império mas ainda alguns outros; mas a prática da França não tinha ainda acontecido. Embora a França tenha sido provavelmente o único país que foi buscar os seus imigrantes às suas terras, após esta experiência tão conhecida na Europa, outros países que tinham governantes dignos das suas funções tomaram medidas preventivas. Os mais preventivos limitaram o acesso a imigrantes em grande número, proibiram aglomerações residenciais, sobretudo para gentes da mesma origem, distribuindo-os pelo país e por entre os autóctones, sendo assim facilmente assimilados.

Em Portugal, poucas décadas após o erro francês, repete-se a mesma coisa. Se os franceses apenas cometeram um erro, ainda que de grandes proporções e resultados catastróficos, após essa experiência, os governantes portugueses cometem barbaridades profundamente crassas, só possíveis pelo seu desinteresse pelo país, pela incompetência e irresponsabilidade. Crimes políticos, dadas as suas consequências serem amplamente conhecidas.

Não contentes com essa autêntica bestialidade e abuso de poder governativo por decisões já conhecidas como péssimas no momento em que foram tomadas, encontraram ainda maneiras de fomentar o racismo. Como com quase tudo, forjaram leis idiotas que dominam o país e criaram o racismo. Admitiram a impunidade a vários criminosos, incluindo os imigrantes, segundo as estatísticas autores de mais de metade dos delitos cometidos no país. Transformaram um país tranquilo num antro de crime, num país sem lei, por uma inclusão mal concebida associada à admissão do crime impunido.

Os habitantes, fartos de sofrer assaltos e agressões em que os autores subsistem impunes, revoltam-se e tomam atitudes racistas justificadas pelas circunstâncias. Gangues de adolescentes bem graúdos, conscientes da sua impunidade, dominam o país e a justiça. Assaltam, roubam, agridem, impunemente.

Tal estado de sítio não é permitido nos países mais democráticos e avançados. Se os culpados são menores, os pais respondem por eles e sofrem as consequências. Se são adultos, são condenados e expulsos do país após o cumprimento da sentença, caso não sejam nacionais. Alguém leu ou ouviu um jornaleiro sobre este assunto?

Cá, ninguém é responsabilizado pelos seus actos. Em lugar disso manda-se uma polícia incompetente e sem formação que espanca todos a torto e a direito; homens, mulheres, crianças, culpados e inocentes; desvairados ao tiros, como num filme do far west. Destroem habitações e seus conteúdos sem conhecer de quem nem porquê. Um observador atento fica sem saber quais serão mais culpados, se os possíveis criminosos ou a polícia – ou melhor, os seus responsáveis.

Devido a este comportamento da polícia, Portugal continua apontado pelas organizações de defesa dos direitos humanos como um dos dois únicos países europeus que violam esses direitos, sendo o outro a Espanha, evidentemente.

É uma desorganização total montada por aqueles que roubam o estado em lugar de o organizar e por ele zelar. Responsáveis-irresponsáveis, criminosos impunes, tão impunes e mais responsáveis do que aqueles que provocam os distúrbios.

Os emigrantes que pretendam viver em qualquer país devem respeitar o país e os seus habitantes naturais e não roubá-los, massacrá-los e agredi-los. Se não quiserem aceitar estes simples princípios humanos, então que não venham. O crime não deve ser importado, mas expulso. O racismo montante não é mais do que a reacção justificada a estas acções selvagens. Há que impor respeito e ordem, se não a bem, então pela força. Os prevaricadores devem ser pesadamente punidos, mas nunca do modo que vemos a polícia actuar, o que só poderá agravar o que já está suficientemente mal.

Se nada se fizer, que se passará quando esses anjinhos crescerem?

Há quem, como o ignóbil Rui Rio, irrite os seus seguidores-servidores parvos contra o RSI. Esse nojento canalha quer matar os mais de 50.000 pobres da sua área à fome. Por outro lado, quanto ao assunto aqui exposto, verificamos que muitos imigrantes vivem a essas custas, quando noutros países, para o evitar, nem entram sem terem trabalho. Os emigrantes portugueses que o digam, que sabem como é. (Note-se que os europeus deixaram de ser emigrantes dentro da Europa.)

Que o controlo do RSI seja executado com o zelo merecido e se se verificarem erros de desleixe ou falta de coordenação da parte dos funcionários por isso responsáveis, que sejam punidos; façam-nos pagar o montante perdido pelo estado, rua com eles e substituam-se por gente que queira trabalhar. Faça-se justiça e ab-roguem-se as ideias neo-liberais que tiram aos que menos têm para dar aos que já os roubam. Simultaneamente, não se vote em partidos cujos chefes falsários anulem ou tenham anulado pedidos de referendos pelo povo apresentados no parlamento enquanto apregoam democracia. São os falsos humanistas, falsos defensores de minorias étnicas e falsos democratas.

É impossível deixar passar em branco a bruta e idiota decisão do Paulo Portas em mudar o nome do Rendimento Mínimo Garantido para Rendimento de Inserção Social. O segundo é uma classificação absolutamente falsa, pois que cada vez mais está a ser usado para auxílio permanente a pessoas cuja inserção jamais será possível, como os idosos e os salteadores do caso aqui tratado. Ridículo como o seu autor a extorquir votos nas feiras.

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Persistência da Selvajaria Policial

Na noite de 28 para 29-6-2010, a polícia tomou de assalto o Bairro do Asilo, no Monte da Caparica, ao tiro desorientado, espancando indiscriminada loucamente homens, mulheres grávidas ou não, a eito, tal como o bando de salteadores selvagens em que se tem tornado.

Assaltaram as casas particulares sem qualquer motivo, arrombaram portas e destruíram interior, móveis e bens dos moradores. Para quê tanta selvajaria?

O comportamento desajustado, desorientado, desapropriado e tresloucado, assim como a falta de tacto, derivados da falta e de treino e de preparação adequados da polícia começam a tornar o simples facto da sua presença indesejável e gerador de distúrbios, quando o contrário se deveria verificar.

Como já várias vezes afirmado neste blog, não é culpa dos agentes, mas do minstério do interior, dirigido por um verdadeiro aldrabão nojento e incapaz, cuja inaptidão causa todos os distúrbios da ordem pública deste tipo.

Entretanto, esse responsável irresponsável por este estado de sítio, o judeu do interior, diz que confia na incompetência da PSP e da GNR e que vai aumentar o seu número de mais mil agentes. O animal bestiago nem fala em ensinar os agentes, em treiná-los a como se comportarem em casos de perigo ou de provocação nem a serem simplesmente capazes de lidar com pessoas e como pesoas, em lugar de serem eles os provocadores e autores da desordem. Desde as constatações publicadas neste blog, nada foi até agora feito no sentido de moderar a situação caótica a que os governos deixaram chegar a polícia. Assim, só se pode ter agravado, como de facto aconteceu. Os agentes andam cada vez mais desorientados, sem estes auxílios necessários e ensinados a fazerem mal o seu trabalho.

Pelo menos não os transformem em assassinos e tirem-lhes as armas até que sejam ensinados a se comportarem condignamente e não como autênticas bestas selvagens.

Tal como se passou com os trabalhadores portugueses, que os sindicatos levaram a greves desnecessária e sem utilidade, quantas vezes por motivos que não mais valiam que uns centavos. As greves que seriam necessárias e que nenhuma foi feita seriam aquelas que lhes garantiriam o trabalho no futuro. A preparação profissional a que se destinaram os fundos europeus de coesão, mas que os governos do Cavaco roubaram e extraviaram, provocando o estado actual de miséria nacional. O Carvalho da Silva reconhece agora, mas tarde de mais. Não contente com isso, nos finais do seu mandato, o Cavaco diminuiu as vagas para medicina, que evidentemente resultaram na enorme falta de médicos que agora se sofre.

Assim como os sindicatos dos trabalhadores jamais fizeram greves adequadas às suas verdadeiras necessidades, o mesmo se passa com os estúpidos da polícia.

Afinal, a um povo extremamente desinformado, consequentemente ignorante e atrasado, é-lhe escondido como se diminuiu a criminalidade nos países onde ela é menor, não dá votos. Em seu lugar elogiam-se procedimentos selvagens, de gentes de baixos valores e sentimentos, que tão bem se adequam ao Portugal de hoje e que, por isso mesmo dá votos. Graças a isso, o Paulo Portas tem conseguido facilmente sacar votos àqueles que rouba e espolia para dar aos que menos precisam. De modo idêntico, o Rui Rio chegou a presidente da câmara por instigar o povo contra os mais de 50.000 miseráveis e sem trabalho que tem na área do Porto e fomentando o racismo a que alguns ainda chamam de bairrismo.

Estamos rodeados de ignorantes como nunca, fabricados por jornaleiros bastardos e de que a corrupção política se serve para continuar a roubar.

Comparem-se as constatações sobre o estado da polícia há já um bom par de anos, publicadas neste blog, com o que se passa hoje e conclua-se o que os governos têm feito para melhorar ou piorar a precariedade deste estado.

Até quando teremos que tolerar a corrupção política apenas competente na fabricação de leis que lhes permitam o roubo com impunidade? Até quando viveremos neste sistema de governantes e deputados sem legitimidade, em que os eleitos são sistematicamente substituídos por outros militantes não eleitos? Que porcaria é esta a que só vigaristas ou atrasados mentais chamam democracia? Conheça o que se passa.

A culpa é de quem permite e cala.

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O Culto da Desinformação

Uma autêntica campanha de desinformação é desde há décadas levada a efeito pelos nojentos pedantes que pomposamente se intitulam de comunicação social, nome que por si só mostra a enorme e brutal impostura com a perversa intenção de enganar todo o mundo. É um nome que faz rir francamente todo o cidadão de qualquer país democrático após ter aberto a boca de estupefacção, pois que imediatamente revela o pedantismo, a arrogância, o embuste e a falta de democracia encerrados numa tal expressão.

Isto não nos contam esses pedantes energúmenos e têm-nos sistematicamente escondido como se vive ou governa em países democráticos; como se dominam os animais políticos e se lhes proíbe a corrupção de modo vigiado; como se lhes impede a promulgação de leis que a população rejeita massivamente; como os políticos não estão acima da lei, não têm privilégios de imunidade e não ficam impunes; como funcionam os sistemas de saúde e de segurança social; como as universidades e os estudos em geral estão organizados, nem como funcionam os estágios em todo e qualquer curso; como os serviços de saúde tratam as pessoas (até na rasca Espanha procedem quase normalmente neste assunto) e porque há pacientes que agridem os funcionários da saúde.

Os noticiários da televisão em Portugal duram cerca de uma hora: incrivelmente longos! Após as notícias ou com elas entremeado, apresenta-se longamente futebol por desporto (nos outros países não passa de uns instantes ao fim dos noticiários) e apresentam-se reportagens de carpir, a «história da coxinha», anúncios de programas e outras tretas do género que nada têm a ver com notícias. As verdadeiras informações de interesse nacional e vital, necessárias à população, sobre os assuntos citados no parágrafo anterior e outros do género, são maldosamente escamoteadas, mantendo a população que não se informe por outras vias – o que é um pequeníssimo número – numa profunda ignorância sobre assuntos da mais alta importância para a sua vida.

As notícias são programas de coscuvilhices, lixo. Em vez de informar atiram-nos com toda a banha da cobra dos políticos corruptos. Não há país que dedique tanto tempo a essas bandas (em Portugal, de associações criminosas). Para quê? Ninguém precisa que lhe façam lavagens ao cérebro. Fazem-nos constantemente e em profusão aturar a perversidade desses ladrões. O que eles dizem não tem o mínimo interesse para nós, só as suas acções e consequências contam, porque só elas afectam as nossas vidas. A única coisa que esses corruptos malvados querem é votos para poderem continuar a roubar impunemente e a parir leis que lhes garantam essa mesma impunidade. Em nenhum país democrático se ouvem constantemente os políticos, só em Portugal.

Como se sabe, as leis são mal formuladas, desadaptadas à realidade e à sua necessidade e muitas delas destinam-se apenas a proteger os interesses ilícitos dos seus fabricantes, para lhes outorgar privilégios inadmissíveis e inexistentes em democracia, para lhes garantir a irresponsabilidade para com o país e a impunidade no roubo. Um dos motivos para a má legislação é de sem dúvida alguma a maioria dos deputados serem advogados falhados que pela sua incompetência profissional se agarraram à política como tábua de salvação.

Nestas circunstâncias de ignorância por falta de informações úteis e abundância de indesejáveis ludíbrios, compreende-se assim como intrujões maliciosos como o Cagão Feliz ou a Manela Leiteira apresentem planos de segurança social e de saúde que só podem cavar a já grande desigualdade entre os portugueses e que, por absoluto desconhecimento, ninguém os contrarie. Devido à verdadeiramente maldosa desinformação jornaleira, os portugueses estão completamente em branco sobre este assunto, para eles vital, assim como sobre tantos outros. Saiba-se que o projecto desses dois malvados é uma autêntica agressão aos Direitos Humanos e que nem a Suíça, país profundamente capitalista e com um sistema de saúde 100% privado e capitalista permite. Este sistema suíço completamente privado é obrigatório, universal e igual para todos os cidadãos, o contrário do que esses abortos antidemocráticos pretendem fazer-nos. A única vantagem em pagar mais é a de se ter acesso aos serviços hoteleiros menos modestos dos hospitais, como quarto privado. Tudo o resto é democraticamente igual para todos e os cuidados médicos não estão à venda nem existem os lobbies de cá. Existem, sim, tarifas universais por acto médico obrigatórias para todos os médicos ou hospitais, públicos ou privados. A ladroagem da saúde, que não é permitida, torna-se assim praticamente impossível. Todos os médicos trabalham para o sistema nacional de saúde e qualquer pessoa pode escolher o médico de sua preferência com preço igual para todos sem excepção. Isto não é uma característica do sistema suíço, é o sistema universal europeu de que Portugal é única excepção.

Ao esconderem-nos factos dos mais importantes para a nossa vida, essa canalha de biltres desinformadores, pelas suas consequências, está a agredir-nos e a praticar acções criminosas contra nós. Crêem eles que têm o direito de escolher o que nos transmitem. Pior do que a crítica do chamado «lápis azul», visto ela se ter limitado exclusivamente a factos políticos. Nesses tempos estávamos mal, mas neste sentido estamos agora indubitavelmente muito pior.

Não esquecer, pois que, pela sua actuação, os dois abortos mafiosos acima mencionados tencionam afastar-nos ainda mais dos sistemas democráticos. De notar que esta doutrina se implantou, infelizmente no PSD, tornando-o um partido anti-democrático, visto o direito à saúde ser parte integrante dos Direitos Humanos. Cada país tem o seu sistema, mas nenhum europeu democrático tem o que nós temos e muito menos algo como esse vigarista propõe. No entanto, devido à desinformação, os portugueses ignoram-no, pois que nunca ouviram uma palavra sobre os sistemas de saúde e de segurança social europeus em vigor.

Este bando de jornaleiros alarves e grosseiros embruteceu a população e tem feito o jogo dos políticos, só se movendo contra eles com a garantia de scoops ou por partidarismos. É incrível o tempo de antena atribuído aos políticos, para que estes tenham todo o tempo e mais oportunidadse para nos ludibriar. Este é outro caso único em toda a Europa. Portugal tem imensos casos únicos que nos rebaixam perante o mundo. Porque é que em Portugal temos de ouvir a máfia a toda a hora? O que precisamos é de saber o que fazem, de exigirmos que dêem a devida importância às nossas necessidades vitais e de controlá-los à rédea curta.

Outro assunto que se compreende por soar fortemente como outra roubalheira é a lamúria contínua das estações de televisão sobre a concorrência de publicidade por parte da RTP. Como pode isso ser, se soubermos que na maioria dos outros países europeus também as estações dos estados têm alguma publicidade? Que o tempo de publicidade apresentado pelas estações comerciais é bastante inferior ao das nacionais, talvez apenas a terça ou a quarta parte? Mas que treta é esta? Há a isto uma excepção: a Espanha, quase sempre um mau exemplo a evitar em tudo.

Com efeito, a publicidade deveria mesmo acabar totalmente, pois que estimula enormemente o consumismo, sobretudo em países mais atrasados como Portugal, em que um sistema educativo extremamente deficiente nem ensina à população como defender-se da publicidade. Ora o consumismo, estimulado pela publicidade e em conjunto com a explosão demográfica são as maiores ameaças para a própria continuidade da existência humana.

Que consideração pode merecer uma cambada que se empenha em mentir e desinformar, encobrindo os crimes dos políticos em prejuízo da população? Alguém leu um desses bandalhos informar qual a causa da miséria e da desgraça actuais? Pois ela é era evidente na altura em que os políticos corruptos e ladrões cometeram esse crime e poderia muito bem ver-se o que iria originar. Os governos do Cavaco roubaram e desbarataram os fundos que deveriam ter servido para preparar Portugal para o futuro – hoje – e não contentes com isso, destruíram a já pouca indústria, pesca e agricultura que existiam. Tudo isto enquanto outros países como a França, aplicaram esses fundos na reestruturação desses verdadeiros bens nacionais. Que se poderia esperar? Repete-se a pergunta: alguma vez se leu um desses canalhas aldrabões da jornaleiragem explicar o que então se passou e que é aí que reside o mal actual? Imundos infames! Não teria sido esta falsidade que provocou a eleição do Cavaco a presidente? Iria alguém consciente votar naquele que o roubou, o fez passar fome, lhe matou os familiares (serviços de saúde), fez os filhos ignorantes e desgraçou a vida a todos?

Todo aquele que encobre factos tão importantes é um canalha e um malvado. Alguém leu o Mário Crespo fazer alguma referência a estes acontecimentos que nos desgraçaram? Se não, é igual aos outros e merece ser tratado do mesmo modo desprezível. É um oportunista que apenas se serve da sua audição para as suas vinganças e ataques pessoais. Não se pode considerar umas coisas e desculpar outras vindo da mesma pessoa. Deve-se tentar descortinar os motivos que a movem, a sua honestidade e profissionalismo. O Crespo falha em qualquer destas análises. É outro vigarista. Citá-lo como exemplo é não ter capacidade mental para discernimento, o que aliás, é o comum entre a maioria da população nacional, em consequência do pré-citado.

Os jornaleiros, imbecis, animais iletrados mas inchados ao extremo de pedantismo absurdo, têm sido a maior desgraça para a língua devido ao desmesurado atraso e deficiência geral da população. Tomam-se como donos da língua, quando ela pertence ao povo. Devido à enorme deficiência no ensino, tanto uns como os outros têm deficiência em conhecimentos didácticos. Os jornaleiros com a presunção dos ignorantes e bandalhos, querendo sobressair, usam termos com significados no mínimo discordantes daquilo que pretendem dizer. A quantidade dessas bestialidades (é este o nome) é tão longa que nem uma lista reduzida se pode pretender apresentar aqui. Apenas alguns exemplos que demonstram a mentalidade bruta de tais indivíduos roídos de pedantismo. Usam indiscriminadamente o vocábulo progenitor nos suas diferentes formas (masculino, singular, etc.; para simplificar, aqui refere-se unicamente o masc. sing.) num sentido que não define a realidade específica. O seu significado é aquele que procria anteriormente ao pai; ascendente; avô. No plural avós; antepassados. É evidente que nesta acepção também pode incluir pai como significado, mas não o especifica como tal, pois que para isso é mesmo só pai. Quando os labregos empregam invariável e indiscriminadamente o vocábulo progenitor quando querem dizer pai, é no mínimo um erro crasso de ignorantes.

Vemos por vezes legendas com apóstrofos em lugar de aspas. Se não conhecem a diferença são ignorantes, iletrados pedantes. Se sabem é bem pior: são também bestas impostoras. Haverá outra explicação?

O comportamento destes animais ignóbeis, cuja dignidade e utilidade da profissão destruíram, é evidentemente o culpado da ignorância da população, presa das suas pantominas falsas, perniciosas e incompetentes, de rascas inchados pela estupidez e malignidade que arvoram. Juntamente com a máfia oligárquica política que encobrem, formam o núcleo duro que implantou a desgraça em Portugal.

A população tem sido tão enganada desta forma que chegou ao ponto de acreditar e tomar por certos os mais abjectos princípios e valores que eles pavoneiam e que a prendem no atraso, na ignorância e na miséria em que vivem. Gostam dos corruptos e crêem estupidamente que também eles poderão tirar proveito da corrupção. Como? Uma cunha para o filho ignorante que não quis estudar e com o que os pais concordaram? Bela sociedade. Esta mentalidade do Séc. XVI impede toda uma sociedade de progredir, de se civilizar, de evoluir, de ganhar o suficiente para viver, de ter acesso a uma vida melhor. Como não compreendem, do coiro lhes sai.

Sem que estes males sejam corrigidos e se adoptem os costumes e procedimentos que fizeram progredir os outros países, Portugal manter-se-á um país do quarto mundo, a estrumeira da podridão, de sentimentos e de mentalidade distorcida que jamais o deixará progredir. A miséria não será erradicada e a infelicidade permanecerá para todos salvo para os impunes. Por outras palavras: devido à corrupção existente no alto, se o povo não tomar as medidas adequadas que se impõem e não tiver mão nas golas dos corruptos, eles não irão matar a sua galinha dos ovos de ouro. Esperar o contrário é ser mais que ingénuo.

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