Blog do Leão Pelado



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Colaboradores:

A. João Soares, Aruangua, J. Rodrigues, Sapiens, Mentiroso



O Nascimento e a Subida do Racismo em Portugal e o Crime Importado

Ao longo de todos os séculos da existência de Portugal não foi registado racismo no território metropolitano, e os casos coloniais foram entre os mais benignos no mundo e sem qualquer comparação com o que se passou com outros países colonizadores.

Nos EUA massacraram-se os índios e encurralaram-nos em grandes campos de concentração a que chamaram reservas. Na Austrália caçavam-se os autóctones e os cangurus enquanto se exterminavam várias raças de animais marsupiais. Os franceses também ficaram bem conhecidos pelas suas atrocidades na África Ocidental.

Não é todavia possível qualquer comparação aos crimes raciais, às exterminações e genocídios completos de que nem um descendente escapou, perpetrados por Castela em nome de Deus. Para eles eram comuns as torturas de queimare e despedaçarem as pessoas vivas, os crimes horrendos de rebentarem as cabeças dos recém-nascidos contra as fragas, o desventramento, sobretudo das grávidas, a quem arrancavam os fetos. Tudo crimes que só podem ser cometidos por gente com os mais hediondos sentimentos da mais pura selvajaria. Nem os mongóis dos Khans do séc. XIII, que ficaram conhecidos na história como um povo bárbaro, se lhes aproximaram, de perto sequer, na perpetração de tais crimes.

Nada disto se passou com as gentes deste país. Quando os primeiros reis conquistaram o sul da Lusitânia aos mouros, estes foram tratados com deferência; não foram expulsos nem as suas terras lhes foram extorquidas. D. Afonso Henriques, frequentemente em guerra, ficou também conhecido pelas boas relações que, em tempos de paz, tentou manter com os seus vizinhos de sul e sudeste.

Nem quando, no séc. XVII, em Lisboa e arredores, assim como nalgumas outras áreas do país existiram grandes colónias de africanos. Escravos que fossem, eram tratados com grande humanidade relativamente à época.

Não obstante, o caminho para o racismo foi aberto pelos responsáveis da maioria das desgraças do país por manterem a população em profunda ignorância, seja por falta de informações necessárias ao conhecimento geral e do mundo, seja por fabricação, manipulação, encenação de notícias exageradamente enquanto as necessárias e de maior interesse são ocultadas. Mantém, deste modo, o povo à disposição de todas as vigarices da corrupção política.

Deste modo, assistimos à vulgarização de termos em todo o mundo considerados como agressivamente racistas, como o de chamar negros aos africanos em lugar de pretos. Em todo o mundo a palavra negro – negro ou niger, em inglês e négro em francês, por exemplo – é considerada como um dos maiores insultos racistas. Os próprios pretos usam a palavra preto entre eles, por ser uma cor e não uma raça. Os de língua oficial inglesa empregam mesmo o termo familiar «pretinho» (blackie). Em Portugal, a corja de falsos jornaleiros implantou, pois, o temo mais hediondamente racista – negro.

Quando vemos reportagens na televisão, os impostores jornaleiros raramente falham entrevistas a estrangeiros, sobretudo brasileiros e africanos, sem atenção a proporções e maiorias. Como se eles representassem a maioria da população, quando o número das suas intervenções deve ser, logicamente, relativa à proporção da população de cada. Ou seja, nestes casos, sobrepõem a opinião das minorias à das maiorias em assuntos gerais, não sobre assuntos específicos. O efeito produzido só pode ser aquele que se vê: o repúdio da população que resulta num aumento de racismo mais uma vez justificado e proveniente da mesma fonte.

O racismo em Portugal é, pois, algo novo e sem tradição como em Espanha. Todavia, os portugueses são hoje racistas. Por um lado impulsionados por políticos criminosos que inspiram o racismo com fins de pura ganância política, como o Rui Rio, por outro lado por políticas completamente desajustadas e singulares, evitadas por outros países para banirem o racismo, erro já provado pelas disposições tomadas em França logo aquando da importação de mão-de-obra magrebina na década de 1960 e que eles mesmos foram buscar aos seus países, sobretudo à Algéria, para prover ao desenvolvimento da indústria, sobretudo a de construção de automóveis.

Ergueram bairros para os albergar, separados das cidades que, mais tarde, foram despedidos das fábricas, devido à crise que os deixou a exportar os automóveis quase exclusivamente para as suas ex-colónias e outros países do terceiro mundo, como Portugal. Essas cidadelas de imigrantes, antes tranquilas, então sem dinheiro nem comida, transformaram-se em guetos de revoltados onde, cresceu o crime. Foram as sementes da grande criminalidade em França. Embora ainda haja quem se recorde das causas, o crime não pode ser aceite. Também não puderam devolvê-los aos seus países, pois que os próprios franceses os foram buscar e estavam todos perfeitamente legalizados. Os filhos dessa primeira geração ficaram franceses legítimos, de acordo com a lei caduca que dava a nacionalidade, automaticamente, a quem quer que nascesse no seu território. O estigma continua, porém, a pesar sobre os descendentes.

Já por mais de dois séculos que a Inglaterra tem sempre tido muitos imigrantes, sobretudo originários do império mas ainda alguns outros; mas a prática da França não tinha ainda acontecido. Embora a França tenha sido provavelmente o único país que foi buscar os seus imigrantes às suas terras, após esta experiência tão conhecida na Europa, outros países que tinham governantes dignos das suas funções tomaram medidas preventivas. Os mais preventivos limitaram o acesso a imigrantes em grande número, proibiram aglomerações residenciais, sobretudo para gentes da mesma origem, distribuindo-os pelo país e por entre os autóctones, sendo assim facilmente assimilados.

Em Portugal, poucas décadas após o erro francês, repete-se a mesma coisa. Se os franceses apenas cometeram um erro, ainda que de grandes proporções e resultados catastróficos, após essa experiência, os governantes portugueses cometem barbaridades profundamente crassas, só possíveis pelo seu desinteresse pelo país, pela incompetência e irresponsabilidade. Crimes políticos, dadas as suas consequências serem amplamente conhecidas.

Não contentes com essa autêntica bestialidade e abuso de poder governativo por decisões já conhecidas como péssimas no momento em que foram tomadas, encontraram ainda maneiras de fomentar o racismo. Como com quase tudo, forjaram leis idiotas que dominam o país e criaram o racismo. Admitiram a impunidade a vários criminosos, incluindo os imigrantes, segundo as estatísticas autores de mais de metade dos delitos cometidos no país. Transformaram um país tranquilo num antro de crime, num país sem lei, por uma inclusão mal concebida associada à admissão do crime impunido.

Os habitantes, fartos de sofrer assaltos e agressões em que os autores subsistem impunes, revoltam-se e tomam atitudes racistas justificadas pelas circunstâncias. Gangues de adolescentes bem graúdos, conscientes da sua impunidade, dominam o país e a justiça. Assaltam, roubam, agridem, impunemente.

Tal estado de sítio não é permitido nos países mais democráticos e avançados. Se os culpados são menores, os pais respondem por eles e sofrem as consequências. Se são adultos, são condenados e expulsos do país após o cumprimento da sentença, caso não sejam nacionais. Alguém leu ou ouviu um jornaleiro sobre este assunto?

Cá, ninguém é responsabilizado pelos seus actos. Em lugar disso manda-se uma polícia incompetente e sem formação que espanca todos a torto e a direito; homens, mulheres, crianças, culpados e inocentes; desvairados ao tiros, como num filme do far west. Destroem habitações e seus conteúdos sem conhecer de quem nem porquê. Um observador atento fica sem saber quais serão mais culpados, se os possíveis criminosos ou a polícia – ou melhor, os seus responsáveis.

Devido a este comportamento da polícia, Portugal continua apontado pelas organizações de defesa dos direitos humanos como um dos dois únicos países europeus que violam esses direitos, sendo o outro a Espanha, evidentemente.

É uma desorganização total montada por aqueles que roubam o estado em lugar de o organizar e por ele zelar. Responsáveis-irresponsáveis, criminosos impunes, tão impunes e mais responsáveis do que aqueles que provocam os distúrbios.

Os emigrantes que pretendam viver em qualquer país devem respeitar o país e os seus habitantes naturais e não roubá-los, massacrá-los e agredi-los. Se não quiserem aceitar estes simples princípios humanos, então que não venham. O crime não deve ser importado, mas expulso. O racismo montante não é mais do que a reacção justificada a estas acções selvagens. Há que impor respeito e ordem, se não a bem, então pela força. Os prevaricadores devem ser pesadamente punidos, mas nunca do modo que vemos a polícia actuar, o que só poderá agravar o que já está suficientemente mal.

Se nada se fizer, que se passará quando esses anjinhos crescerem?

Há quem, como o ignóbil Rui Rio, irrite os seus seguidores-servidores parvos contra o RSI. Esse nojento canalha quer matar os mais de 50.000 pobres da sua área à fome. Por outro lado, quanto ao assunto aqui exposto, verificamos que muitos imigrantes vivem a essas custas, quando noutros países, para o evitar, nem entram sem terem trabalho. Os emigrantes portugueses que o digam, que sabem como é. (Note-se que os europeus deixaram de ser emigrantes dentro da Europa.)

Que o controlo do RSI seja executado com o zelo merecido e se se verificarem erros de desleixe ou falta de coordenação da parte dos funcionários por isso responsáveis, que sejam punidos; façam-nos pagar o montante perdido pelo estado, rua com eles e substituam-se por gente que queira trabalhar. Faça-se justiça e ab-roguem-se as ideias neo-liberais que tiram aos que menos têm para dar aos que já os roubam. Simultaneamente, não se vote em partidos cujos chefes falsários anulem ou tenham anulado pedidos de referendos pelo povo apresentados no parlamento enquanto apregoam democracia. São os falsos humanistas, falsos defensores de minorias étnicas e falsos democratas.

É impossível deixar passar em branco a bruta e idiota decisão do Paulo Portas em mudar o nome do Rendimento Mínimo Garantido para Rendimento de Inserção Social. O segundo é uma classificação absolutamente falsa, pois que cada vez mais está a ser usado para auxílio permanente a pessoas cuja inserção jamais será possível, como os idosos e os salteadores do caso aqui tratado. Ridículo como o seu autor a extorquir votos nas feiras.

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