Blog do Leão Pelado



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Colaboradores:

A. João Soares, Aruangua, J. Rodrigues, Sapiens, Mentiroso



Ano Novo



Ou que, pelo menos seja melhor que os últimos. Quanto aos governos, aos políticos e a melhoria geral do país, infelizmente, melhoras não são possíveis nas circunstâncias actuais.

Que os parasitas e os corruptos sejam finalmente corridos dos partidos e governos que poluem, é o melhor desejo que se pode ter relativo ao bem estar geral nacional. Que os poucos honestos deixem de ser postos de parte, e possam mostrar-se; que outros políticos honestos se juntem a estes, para o bem de todos.

É claro que sem um grande esforço, demonstração de vontade e firmeza de ferro da parte da população, os bandos canalhas oligárquicos não arredarão pé e continuarão a arrastar-nos para a miséria. Porque haveriam de o fazer, abandonando os privilégios a que não têm direito, sem que a isso fossem obrigados!? Sem a manifestação duma forte vontade pela parte da população, sem que a isso sejam obrigados, prosseguirão tal como até agora. E continuarão a dizer que tudo vai bem, tal como até agora. E continuarão a apresentar provas fabricadas e inventadas de que as melhorias são concretas, tudo como até agora, sem tirar nem pôr. Como pode ser-se tão papalvo e esperar-se outra coisa, quando a realidade nos tem demonstrado como é!?

Os desinformados, enganados, logrados, vigarizados, ludibriados – que deste modo e contra vontade foram transformados em atrasados mentais – continuam sempre a acreditar em quem “lhes faz a cama”, os atira para a miséria, vive à sua custa e votam de novo nos mesmos. Porque, como se tem visto, o problema não reside nos partidos, mas nos canalhas por eles albergados. Por isso que votar num partido ou noutro não faz diferença para o povo.

Como pequeno exemplo, basta ouvi-los todos dizer em uníssono que para combater a pequena delinquência – resultado da miséria e origem da grande criminalidade – se põem mais agentes da polícia na rua. Muitos papalvos desinformados, nem tampouco jamais repararam que a criminalidade é invariavelmente menor nos países onde existe menos miséria. Acreditam piamente e caem em todos os logros e armadilhas como verdadeiros tarados. Não é para rir, tanta estupidez? Não, é para chorar pela desgraça não só material mas também intelectual a que os malditos nos submeteram. Ao ponto de se ser tão estúpidos que se acredita em todas as aldrabices como verdadeiros lorpas. Os pais incultos e as escolas desapropriadas assim criaram as gerações com cerca de 40 anos ou menos. Verdadeiras fábricas de inúteis inadaptados e presas fáceis para a corja. Obrigado também aos jornaleiros que nos desinformam sistematicamente, encobrindo-os e nesse estado se esforçam desalmadamente por nos manter.

Todas as semanas temos novas provas do profundo atraso a que chegámos e que malvados se esforçam por no-las esconder. O último duma sucessão contínua, ainda esta semana, foi o da novidade de que a falta de educação sexual, existente noutros estados há décadas, tornou o país naquele com mais mães adolescentes na EU. Leia-se bem: “há décadas”. Francamente, que se podia esperar, da maneira como o problema foi tratado pelos políticos? Onde está a admiração, que a população carneiros não vê, não se revolta e admite e aceita a situação.

Todos estes factos sobre Portugal e os portugueses são há muito amplamente conhecidos e reconhecidos nos outros países, sobretudo nos da União Europeia, evidentemente por estarem em maior contacto com a nossa miséria moral e intelectual. Os portugueses foram transformados num povo vergonhosamente incivilizado e selvagem, sobejamente demonstrado nas relações do dia a dia, em que provam não terem moral cívica para viverem em sociedade, e estereotipado no seu modo de condução que os leva a suicidar-se nas estradas e a assassinar os seus semelhantes.

Note-se que a construção das estradas, a sinalização e outros factores de responsabilidade dos irresponsáveis e inimputáveis governos, também não são alheias ao morticínio. Com a bandalheira da justiça comprada e corrupta, é de crer que os assassinos que as construíram se vão safar da punição adequada ao elevadíssimo número de mortos que provocaram. O cúmulo de canalhas assassinos corruptos, num país que seria bem melhor se fosse uma república das bananas e que não é estado de direito nem democracia.

Se os outros países conhecem bem esta degradação, como na realidade conhecem, que podem pensar desta estrumeira que parvalhões teimam em continuar a chamar jardim? Os portugueses são os únicos que ignoram tudo isto e muito mais. Porquê? Politiqueiros e jornaleiros mentem-nos e encobrem-no por óbvias motivações. Alguém crê que um povo que chegou a um ponto tão baixo tenha capacidade para se livrar das corjas que o dominam?

Finalmente, a UE começou a exteriorizar aquilo que há tanto tempo se sabe, indicando Portugal como um exemplo a evitar no que concerne a sua adesão à UE. Note-se bem que se do resto não falam, não é porque o desconheçam, mas porque se estão marimbando.

Evidentemente que para os outros povos europeus, ser português é ser aquilo que vêm em nós, a estrumeira da Europa, a verdade que os portugueses não vêm por estarem mentalizados e de tal modo literalmente domesticados pelos seus políticos, transformados em doces carneirinhos com um orgulho oco e fútil baseado em factos reles e em heróis escoiceadores de bolas. Claro que os políticos podres vão tentar por todos os modos transformar o sentido do que foi indicado pela UE, isto com o apoio incondicional doutra corja de parasitas, os jornaleiros. “Just wait and see.”

Todos estes acontecimentos foram previstos há décadas e há muito tempo que foram publicados no site da Mentira! e na sua página do Estado da Nação. Só que, como se trata dum minúsculo mas objectivo resumo histórico das últimas décadas, útil a quem o ler e não dum blog de piadas chochas ou dirigidas a atrasados mentais, tão queridas desse estado mental em que os portugueses hoje se encontram, poucos são aqueles a quem importa saber o que os fez tão estúpidos e miseráveis. As ditas piadas chochas, assim como explicações que nada explicam são de certo bem mais atractivas ao nível intelectual contemporâneo a que desceram.

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Natal


O Blog do Leão Pelado deseja a todos os que celebram este nascimento, Paz, Amor, Felicidade e Alegria.

O Blog do Leão Pelado não pode exprimir os mesmos votos àqueles que martirizaram a população nacional nem a nenhum dos seus colaboradores, acólitos ou que de qualquer forma os ajudaram ou contribuíram para este estado.

A estes, o Blog do Leão Pelado deseja que seja o seu último Natal. Que vão rapidamente para o lugar que têm reservado no Inferno, para de baixo da terra, tão cedo quanto possível, para a felicidade da Nação.

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Bacalhau com Tripas

Basta de mentir descarada e estupidamente a todo o mundo! O bacalhau nunca fez nem faz parte da tradição de Natal portuguesa. Não precisamos que rascas ignorantes nos inventem tradições. Tradições não se inventam e temos as nossas. Sempre se concentrou, apenas e unicamente, no noroeste do país e nas regiões tripeiras. O mau costume tampouco se apoderou completamente de Trás-os-Montes, onde o bacalhau pode ou não pode estar presente nas mesas e se o está não passa dum pequeno prato de Natal. Cozido com couves, nessa altura, isso nunca lá se comeu.

Em lugar de nos mentirem descaradamente, contem-nos a verdade. A base da verdade é que cada região do país tem as suas tradições. Há diferenças mas estas diferenças são apenas grandes entre o noroeste e o restante país. Pode dizer-se que minhotos e tripeiros fazem banda à parte, pequena e minoritária. Por todo o país são sobretudo o peru, o porco, o carneiro, os enchidos, o polvo e a
canja entre outros, Na tradição, a maioria dos peixes está excluída. Querem agora as bestas ignorantes e estúpidas dos tripeiros e jornaleiros impor-nos o seu atraso mental. Que metam o bacalhau deles lá naquele sítio que sabem.

Uma geração bandalha, da que fazem parte integrante uma banda de jornaleiros estúpidos, incapazes e completamente ignorantes.

Os jornaleiros não se querem ficar pelo que a Maria de Lurdes Modesto, assim como todas e todos outros conhecedores lhes ensinam sobre a tradição , incluindo alguns jornalistas (cada vez menos, dignos desse nome), que não são rascas mas competentes. Tal como estúpidos ignorantes e aldrabões que são, os emproados têm a mania que sabem melhor e que podem enfiar barretes a todos a torto e a direito. Cúmulo da estupidez, são estúpidos, têm orgulho em sê-lo e disso fazerem figura. Haverá maior demonstração de atraso crasso? Pelo menos, mesmo sendo-o, têm obrigação de demonstrar um mínimo de consideração por todas as zonas do país, à parte o noroeste & triparia, e não lhes mentir nem os enganar. Não passam realmente dum bando de ignorantes, pedantes e incapazes.

Isto exclui todos aqueles a quem o barrete não sirva, as poucas excepções de jornalistas sérios e profissionais competentes que há em Portugal. Não excluem os (ir)responsáveis pela informação, naturalmente, por lhe caber a responsabilidade do que os seus subordinados fazem e dizem, mentiras e desinformação não são toleráveis. Dada a natureza de programas e noticiários que atinge tantas pessoas, nestas circunstâncias específicas não se pode dizer que cada um seja o único responsável pelas suas afirmações. Cabe às respectivas direcções toda a responsabilidade pelo que os seus colaboradores dizem, inventam ou mentem em serviço. A não ser que se tomem bandalhos idênticos.

Ficarem mal vistos e serem tomados pelos aldrabões ignorantes que são não lhes faz mossa, visto julgarem-se protegidos por uma couraça de pedantismo rasca. Um bando de rascas iletrados, pois que como tal fala e se comporta., malvadamente enganando um povo ignorante. A insistência crassa sobre este assunto ultrapassa as raias da estupidez e atinge as da bestialidade. Oxalá seja este o último Natal desta banda. Se não servem, que mudem de profissão em vez de a parasitarem. Se não houver outro modo de nos livrarmos deles, que morram estoirando e expelindo todo o excremento que têm dentro. Para o bem de toda a população.

Além disto, estamos fartos de que os jornaleiros tentem impingir aos Lusitanos os costumes tripeiros e as suas normas. Não criticamos nem os costumes nem as normas, mas cada qual com as suas não vive enganado, apenas não queremos ser colonizados por piores do que nós. O que de certo repudiamos com veemência são os erros com que nos querem abusar, como começâmos em lugar de começámos e tantas e tantas asneirolas do género. Ficamo-nos por aqui, o que não significa que não exista um enormemente doutro lixo que os Lusitanos rejeitam. Não devemos tomar pequenas diferenças étnicas como base de repartição geográfica ou política, mas o que é, é. E colonizados não queremos ser.

Sendo o Natal a comemoração de um aniversário natalício, como o nome o indica, e não se podendo logicamente desejar uma boa festa de comemoração aquém não a comemore, aqui ficam os sinceros votos para um Bom Natal àqueles que nele comemoram o nascimento de Jesus. Para os restantes, que passem umas boas férias.

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Declarações de Desonra

Vejam-se as declarações de desonra que se seguem, cujo início se publica e sigam-se os links logo após. Que se pode esperar dum bando de parasitas nojentos a este ponto? VOTE-SE NELES. OU VOTE-SE NOUTROS IGUAIS.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros está a exigir aos ex-emigrantes portugueses na Venezuela a devolução integral do dinheiro despendido pelo Consulado de Portugal em Caracas com as viagens de regresso a Portugal, aquando da tragédia ocorrida em Vargas, Venezuela, no ano de 1999. O dinheiro agora solicitado resulta de um compromisso do Estado Português para com a comunidade portuguesa residente na Venezuela, seriamente atingida pela catástrofe natural que atingiu este país em 1999. >>>>

Trata-de dum caso de Julho de 2004, o que confirma que o comportamento dos políticos do governo continua a seguir as mesmas linhas anteriores. Isto independentemente dos partidos a que os políticos pertençam. Mas há mais, há muito mais casos semelhantes, imensos, que mostram a desonestidade política face aos cidadãos soberanos, seus patrões directos.

Veja-se mais um, ainda antigo, que comprova o já atrás provado, caso subsistam dúvidas. Provas há-as imensas, só que são bem escondidas e é preciso esgravatar para as trazer à luz do dia, tão agreste para olhos corruptos e mal intencionados. Estes casos foram sempre tratados "em voz baixa" e parece terem nunca passado nos noticiários televisivos. Pelo menos não foram matracados inúmeras vezes, como quando nos querem meter vigarices pelos olhos dentro, estilo doutrinação ditatorial, ou fazem grandes scoops de espertalhões, mas estúpidos, para nos distraírem.

A União de Sindicatos de Braga (USB) denunciou ao Ministério da Saúde que alguns centros de saúde do distrito «estão a recusar» o atendimento a dezenas de ex-emigrantes, assim como «inutilizam» os seus cartões de utente. Muitos destes cidadãos já terão reclamado e algumas das situações deverão mesmo seguir para tribunal. >>>>

Será necessário esclarecer que tal como se verifica, são casos publicados por uma imprensa corporativista que encobre as acções malvadas dos políticos e que impede os poucos jornalistas honestos de exercerem a sua profissão de acordo com o seu estatuto? Que desenvergonhada desonra para um bando de malditos! Que por isso o esconde.

Esta situação só pode continuar com a permissão do povo soberano. Todavia, há métodos democráticos para dobrarmos os nossos algozes e os pormos a trabalhar para nós, que para isso lhes pagamos. Estes métodos são afrontosamente escondidos pela pandilha de jornaleiros infames que encobrem conscientemente a corrupção lavrante a todo o vapor, ou a quem os conglomerados noticiosos não permitem mencionar. Mantém-se o povo propositadamente ignorante, a fim de que os corruptos o possam manter na miséria e possam continuar a aproveitar-se e engordar à sua custa. O que se pode fazer para resolver esta situação aplica-se tanto aos políticos como à justiça que para nada serve, a não ser para casos mediáticos, o que demonstra corrupção em encobrir os 99% dos outros casos mal trabalhados por irresponsáveis que julgam que se instalaram na justiça como os políticos se revezam nos governos, apenas para terem privilégios e enriquecerem sem qualquer obrigação nem prestação de contas ao seu único soberano, o povo, a quem devem servir. Comportam-se, portanto, desonestamente, donde a sua arrogância é uma prova dessa mesma desonestidade.

Conclusão: Portugal é um autêntico paraíso para corruptos de todas as espécies.

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Justiça!  Qual Justiça?!

O cidadão comum que por qualquer motivo se veja obrigado a apresentar uma queixa crime espera cerca de um ano ou talvez mais – segundo a sua sorte, pois tudo com a justiça portuguesa se reduz a uma mera questão de sorte e de azar – até que se comece qualquer investigação. Balança conspurcadaA investigação é geralmente incompleta e altamente incompetente, o que parece não ter outra origem além do desleixe, da incompetência e da mândria nacional generalizada, como delineado no parágrafo seguinte. Se o queixoso tiver sorte, após essa espera tem um novo tempo indeterminável de espera que poderá ser de um, dois ou mais anos – nas mesmas circunstâncias da espera anterior – até que o processo venha a julgamento. Segundo observação e com base em factos reais e actuais, se o seu caso chegar a julgamento também não será mais do que um acaso de sorte, pois que o ministério público tantas vezes não vê os factos evidentes ou baralha os factos apresentados, mostrando assim uma inteligência sem par. Ou um desmazelo e desinteresse no trabalho. Quando o caso chega a julgamento, se sorte tiver o queixoso – grande incerteza – poderá ainda ter sorte ou azar no julgamento, dependendo unicamente do(s) juiz(es) que lhe calhar(em). Tudo sobre a justiça é um incógnita em Portugal, uma sorte ou um azar. À parte outros casos que por ora passamos em branco, este não anda sobre rodas, é um jogo de roleta.

A competência é desastrosa, resultando em atrasos e os resultados traduzem-se em diversas formas. A lentidão e o tempo decorrido, os acórdãos ou sentenças desajustadas e inadequadas. Estes casos redundam infalivelmente em novos julgamentos. São conhecidos muitos casos que a duraram ou duraram mais de dez anos! Um destes, actualmente em curso, já vai em nove anos e quatro processos, não se vislumbrando ainda o seu termo, podendo levar ainda mais uns dois ou quatro anos. É evidente que esta indecente ineficiência origina uma multiplicação de processos que são um acréscimo em tempo. Tempo perdido. Se reclamam alegando não terem condições para efectuar o trabalho, então porquê em lugar de reduzir as perdas desnecessárias, agravam a situação duma maneira que só pode ser de propósito?

Todavia os intervenientes responsáveis pelos acontecimentos – juízes e magistrados – julgam que este é o método de trabalho normal. Inacreditável, inaceitável e intolerável. E os responsáveis, a todos os níveis, desresponsabilizam-se como irresponsáveis que são. Tal como os políticos, a este propósito, também não consideram que a utilidade e a obrigação da
sua função é unicamente a de servir o povo, seu soberano.

Uma parágrafo com uma pequena interrupção ao assunto para uma explicação necessária. Caso alguém se admire de que magistrados e juízes possam ser relaxados, mandriões e incompetentes, recorda-se que a culpa não lhes pode ser atribuída. Com efeito, cresceram com a restante população e naturalmente passaram as mesmas vicissitudes, tendo adquirido as mesmas qualidades gerais dos portugueses seus contemporâneos. Que de mais normal? A causa e o facto mais importante e que é imprescindível de lembrar é que Em Portugal, até hoje, não começou a seguir-se o caminho que os países avançados tomaram a fim de evitarem que as gerações futuras fossem educadas por pais atrasados, incivilizados ou simplesmente rascas incompetentes; esse caminho que conduziu alguns deles a exemplos de civismo e de democracia. Por demais, sendo o civismo a base da democracia, esta não pode existir sem ele. Por o caminho dos civilizados e democráticos não ter sido seguido, nem civismo nem democracia podem existir em Portugal. Donde, a culpa desta situação não cabe àqueles a quem assim lhes foi formado o carácter, mas exclusivamente aos políticos que nunca tomaram a medida número um para que tivéssemos um povo honesto, civilizado e democrático. Note-se que os políticos não se podem desculpar invocando ignorância, visto o método de educação já existir em todos os países avançados europeus desde o fim da guerra e eles terem obrigação de o conhecer e de tomarem as decisões apropriadas. A culpa cabe também à cambada de jornaleiros indignos que sempre desinformaram a população sobre este e muitos outros assuntos de interesse primário. A explicação aqui contida não pode ser nem é uma ideia qualquer, é um facto conhecido e seguido nos países avançados e é por isso que eles o são e Portugal não o é nem o será até que o reconheça; o resto são embustes ordinários de políticos corruptos para entorpecerem os eleitores.

Prosseguindo, os referidos atrasos na justiça, tão vergonhosa e amplamente conhecidos, têm aumentado exageradamente desde que o Governo começou a querer pôr uma certa ordem num situação que, tendo em conta as suas afirmações, é uma bandalheira. Que o seja ou não, o certo é que a justiça não é apenas lenta, o que por si só bastaria para que jamais pudesse ser considerada como uma verdadeira justiça e útil, não o é. Além disso, nem as investigações do Ministério Público, nem as decisões dos juízes satisfazem a população. Ora se o objecto da justiça é o de satisfazer a população, esta justiça não serve. Está-se a pagar gente incompetente e abusadora com dinheiro retirado dos bolsos dos contribuintes, o que é um abuso assimilável a um roubo de assalto legalizado por políticos corruptos por um lado, procuradoria e juízes incompetentes e incapazes pelo outro, vivendo todos eles à custa dum trabalho mal feito, pois que não satisfaz os seus patrões, o povo soberano. De certo modo e até certo ponto comparável ao trabalho dos políticos. Note-se que, como em tudo, as excepções dignas de menção existem, o que aliás, também prova a existência da regra.

Um grande aumento nos atrasos e na deficiência da justiça começou a verificar-se desde os desentendimentos entre esta e o governo. Muito mais tempo de espera e enorme acréscimo ao já exagerado número de processos arquivados, sobretudo por deficiência de investigação, desinteresse e relaxe. As estatísticas estão lá para contar a história. Como quem sofre as consequências é a população, conclui-se que se trata duma vingança no povo. Quem assim procede não pode escapar a qualquer consideração que se faça acerca deste comportamento. Todos os adjectivos que classificam tal procedimento de malvadez, mesmo os mais feios, têm aqui o seu lugar, pois que os seus autores mais do que os justificam. Quem não quer ser urso não lhe veste a pele.

Há dois dias foi publicado um livro com revelações sobre factos relacionados com alguns acusados nos casos do alcunhado Apito Dourado. Como é sabido, trata-se de ignóbeis corruptos que devem ser punidos, mas que, segundo o que se tem passado, uns têm conseguido esconder-se, outros têm sempre sido absolvidos, mesmo em casos tão claros que se é obrigado a ficar com a certeza de que a justiça, além de cega é também suficientemente corrupta para o ter feito e ainda arrogantemente estúpida em tratar deste modo a população, arrogando-se o direito de impor
assim a corrupção. Embora o povo deseje que justiça seja feita, como é de seu divino direito, a coincidência da publicação deste livro parece ter acontecido numa ocasião demasiado oportuna e em circunstâncias tão especiais que não pode deixar de nos vir à ideia de que se deva a uma intenção de vingança.

Neste caso do livro em relação ao Apito Dourado, tão recente e real, dois dias após a publicação do dito livro, lê-se nos jornais e ouve-se nos noticiários que a procuradoria já o está “a ler e a analisar” e até anunciou que “vão ser tomadas as medidas adequadas e necessárias, que oportunamente serão divulgadas". Mas que rapidez!!! Ou não estamos já habituados a que assim se passe com casos mediáticos? Acontecimentos deste género têm sido unicamente um marketing publicitário repugnante, diferente mas que se enquadra no estilo daquele que os políticos usam para nos impingirem deias falsas de que se preocupam com a população e com as suas necessidades, quando sabemos que é mentira. Neste caso e acostumados que estamos a tais procedimentos, não nos podemos inibir de pensar que, como de costume, se trata de um aproveitamento publicitário da procuradoria, pois que se não se tratasse dum caso mediático, ninguém da procuradoria a isso ligaria ou talvez ligasse dentro de um ano ou dois. Ressalva-se que com um novo procurador existe a possibilidade de que outros rumos mais honestos estejam a ser seguidos, o futuro o dirá.

Veja mais sobre o estado da justiça em Portugal.


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Honestidade Política
Eficiência da Polícia e da Justiça

Caso exemplar de como canalhas, vigaristas, parasitas, ladrões e seus congéneres enriquecem, progridem e ocupam lugares de destaque e de responsabilidade na política e na vida nacional. O tudo com a camaradagem e o apoio dos governantes, da polícia e da justiça. Se os partidos fossem honestos, expulsavam párias deste género, como as Forças Armadas o fazem. Será mentira que toda esta gentalha se proteja reciprocamente por serem todos da mesma laia, talhados do mesmo estrume?

RecorteAgradeçamos aos políticos que nos desgovernam e promovem o banditismo com o qual tão bem se sentem; a polícia que se confessa incapaz de encontrar provas em casos semelhantes e que só apanha pilha-galinhas miseráveis de que se gaba orgulhosamente; os magistrados e a justiça que atiram com tantos ladrõezecos de trazer por casa para a choldra, mas permite livre circulação e continuidade operacional aos de alto calibre.

Não há dúvida, vivemos numa verdadeira democracia, no mais perfeito estado de direito.

Este recorte de jornal (do domínio público) foi lúcida e perspicazmente publicado no Blog das Aves Gripadas.

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1º de Dezembro

Todos os países têm um dia nacional em que celebram a sua nacionalidade, independência, fraternidade e união nacional. Os dias nacionais foram escolhidos precisamente com essa intenção.

Portugal até tem quatro. Só que o verdadeiro é preterido em favor de dias que celebram facções, portanto nada do que se verifica noutros países. Mais um caso que coloca os portugueses na posição de diferença inferior, para não destoar do que passou a ser costume nacional impingido por políticos corruptos.

Voltando à escolha desse dia noutros países, ela afirma-se sempre no sentido referido. Um exemplo conhecido, mas não tão bem nem tanto em Portugal como se julga e se afirma, é o da França. A França celebra o seu dia nacional em comemoração da tomada da Bastilha pelo povo, em 14 de Julho de 1789. A essa data seguiu-se a Revolução, ou seja, o maior morticínio da humanidade decorrido num país e perpetrado pelo seu próprio povo contra si mesmo. Seguiu-se a república, o império, de novo a monarquia e outra vez a república. Durante esta sucessão de regimes o 14 de Julho foi ininterruptamente celebrado com o mesmo sentimento de liberdade, o mesmo fervor patriótico, a mesma devoção, a mesma cerimónia. Embora esta última tenha sempre ido de paralelo com os costumes e o protocolo dos tempos, foi constantemente a marca dominante da comemoração, sem distinção alguma do regime da ocasião. Os regimes caem e são substituídos, as nações devem permanecer acima de qualquer regime, partido ou outro valor relativo. Em 14 de Julho, os franceses celebram a vitória da liberdade sobre a repressão, mais nada, tal como o comemoraram durante o império ou a monarquia após a data comemorada.

Tendo em consideração as diferença das celebrações relativamente à situação geográfica, aos costumes específicos a cada país, ou ao facto em si, nos outros países passa-se sempre de forma idêntica.

Em tais datas nunca se celebra um regime, como a podridão política há quase um século (com interrupção) tem querido abastardar o dia nacional português. Por vários motivos, as comemorações portuguesas têm sido ultimamente progressivamente menosprezadas e tentativas de substituição têm surgido em dois períodos no decurso do último século.

Primeiro foram os anarquistas republicanos, que em comemoração dum assassínio profundamente cobarde, emergente de falsas ideias e más intenções, mas que nunca foi abertamente aprovado, quiseram atribuir ao 5 de Outubro uma aura de dia nacional. Porém, 5 de Outubro não pode representar mais do que uma mudança sangrenta de regime. Afinal o que se combatia na altura não era um regime ao mais alto nível, mas a ditadura de João Franco. Todavia, sob instigação republicana, em lugar de se exigir a demissão do político podre e abusador, assassinou-se o rei.

Matar o ditador em lugar do rei também não seria recomendável, pois que a morte, em qualquer circunstância não natural ou por doença ou acidente, não passa dum assassínio, mesmo se concebida como pena, como na maioria dos estados dos Estados Unidos, onde o próprio Estado veste o hábito negro do assassino. Porém, matar uma pessoa por outra, como cá se passou, foi da autoria dos republicanos da época, que não recuaram a nenhum meio para atingirem os seus fins, incluído o crime. Como prova, os verdadeiros culpados, os instigadores que armaram as mãos dos assassinos, nunca foram julgados e continuaram a viver com o apoio dos outros republicanos seus contemporâneos.

Não é tampouco concebível que os republicanos de hoje procedessem de modo comparável ou semelhante, mas também é inconcebível que, mesmo sub-repticiamente, aprovem os meios usados para ganharem a sua causa. Mais ainda, que queiram elevar a celebração dum assassínio a dia nacional. Começaram mal e não o querem reconhecer.

O dia 5 de Outubro nunca foi reconhecido verdadeiramente como dia nacional, embora fortes tentativas tenham sido aplicadas nesse sentido. Primeiro porque se baseia num acto indigno e criminoso e tal faria dos portugueses os apoiantes de actos indignos e criminosos. Segundo, tratando-se do dia da conquisto do poder por uma facção, não pode ser tomado como dia nacional pela simples razão de que um dia nacional deve ser e tem que ser verdadeiramente um dia indiscutivelmente nacional, que abranja toda a população sem qualquer distinção ou excepção.

No entanto, nestas últimas décadas temos assistidos a várias tentativas de forçar a legitimidade do que é ilegítimo. Este facto deve-se em parte a Mário Soares e alguns outros pretenderem fazer a execrável Espanha passar por um país amigo, coagindo assim os defensores da independência reduzirem o legítimo e tradicional apoio dado ao 1º de Dezembro. Também se deve a monstruosa cobardia dos políticos traidores que se tem verificado como mencionado e pela sua quase vassalagem em relação a Espanha.

Por motivos absolutamente comparáveis aos que favorecem o apoio do 5 de Outubro como dia nacional, nasceu um movimento semelhante em favor doutro dia comparável, o 25 de Abril. A semelhança é tão grande e evidente que se pode abster de a repetir sem preocupação de se errar ou de deixar de se referir algo de importante. Tal como anteriormente argumentado, não é um dia que possa considerar-se como abrangendo todos os portugueses, visto a existência duma parte de entre eles – ainda maior que no caso anterior – não o aceitar como tal. Com razão ou sem ela, o facto está lá, é indubitável e tem que ser admitido, porque um dia nacional deve ser indiscutível. Assim como o 5 de Outubro, é mais uma nódoa com que se quer manchar o dia da independência. Incontestável ainda, é que mesmo no tempo da ditadura nunca se pretendeu minimizar o dia nacional nem jamais tentou fabricar-lhe substitutos. Os tempos não foram bons, mas este ponto foi adequadamente tratado.

Inquestionável: cada dia comemorável tem a sua razão de ser, cada dia tem o seu valor, os seus atributos são particulares e individuais, não comutáveis.

Hoje, mais do que nunca,
Viva a Independência de Portugal!
Morte aos invasores Castelhanos e fora com eles!


Queremos turistas que larguem cá o dinheiro e não as sanguessugas de ladrões investidores estrangeiros para o levarem e hipotecarem o nosso futuro.

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Quel culot!

Sobre a entrevista do Presidente da República em 17-11-07.
Com que então, "se não fizermos as reformas agora, temos de fazê-las mais tarde em situação mais penosa"!? É preciso ter verdadeiro descaramento de político corrupto para largar destas. É chamar tarados a todos e gozar o Zé Povinho. Então o senhor presidente toma todos por alarves amnésicos? Quel culot! Diriam os franceses.

Alarves amnésicos são apenas os que votaram em si, embrutecidos pelas suas políticas a ponto de se esquecerem da corrupção com que os seus governos esbanjaram os fundos europeus de coesão e lhes arruinaram o futuro, enquanto nos outros países com políticos menos corruptos, esses mesmos fundos foram aplicados na preparação para o futuro que se conhecia, vindo a melhorar substancialmente o nível de vida das suas populações. Os seus governos desprezaram completamente os interesses nacionais e usaram o dinheiro em proveito próprio e para extorquir votos. Porque é que os seus governos não o fizeram, quando receberam montanhas de dinheiro única e especificamente para esse fim!? Quel culot!
Os governos que dirigiu partilharam os fundos de coesão europeus, distribuindo-o pela pandilha de pulhas corruptos & amigos que compunham os seus governos. Não é de crer que o Sr. Presidente o tenha feito, mas que a canalhada que o cercava o fez não resta dúvida, é do conhecimento geral em todo o país. De tal modo que nem vale a pena insistir sobre um facto tão amplamente conhecido e reconhecido.

Das sobras, depois de todos os parasitas já se terem enchido, uma pequena parte foi mal administrada e mal usada (são os resultados que o demonstram). O remanescente foi posto em circulação a fim de criar a ilusão de que se vivia bem e ludibriar os eleitores para lhes sacar os votos. Deste modo, votos roubados, evidentemente.

Os usurpadores enriqueceram com os fundos de coesão e encalacraram o futuro da população, projectando-a em profundo atraso e na miséria actual.

E a falta de médicos? Quem foi que decretou a redução das vagas para medicina? Quem é o responsável pelo estado de miséria da falta de médicos actual? Quel culot!

Outro factor não menos importante deve-se a política acima descrita e o dinheiro posto em circulação terem induzido a população em crer que já não era preciso trabalhar, era só colher os frutos como no Éden. Vivia-se num limbo. Por má administração e alta corrupção, foram assim delapidados os fundos que deveriam ter preparado o país para enfrentar o futuro previsto; lembremo-nos de que era unicamente para prover a estas dificuldades futuras que os fundos europeus foram entregues àquele bando. Mas esse bando de canalhas parasitas encobriu a finalidade, deturpando o sentido, roubando e estafando os despojos.

Nesta sequência, os discursos de falsidade e as acções governamentais mergulharam a população num torpor mental e transformaram-na num bando incapaz de calões e mandriões. A mão-de-obra cresceu até se tornar na mais cara da União Europeia. Os salários sempre foram dos mais baixos, e são, mas como o trabalho é feito por calões, inexperientes e ignorantes subdesenvolvidos, sai mais caro. Os governos não só não prepararam a população para o futuro, como lhes incutiram a mândria, como referido.

Hoje, conhecendo a situação actual e os factos que lhe deram origem, algumas perguntas se impõem. Os governos que provocaram este caos eram dirigidos por um economista. O que levaria esse economista a praticar tais actos contra o povo que o elegeu? Seria por incompetência, por maldade, por irresponsabilidade ou por qualquer outro motivo?

Se foi por incompetência ele não poderia ser o eminente economista que a fama, nesse caso ilegítima, lhe atribui. Se era realmente um distinto economista, não poderia ignorar as consequências das decisões dos seus governos, as quais, em qualquer caso, eram sempre de sua responsabilidade, directa e inteira. Se não o ignorava só o poderia fazer por má intenção. Não é de crer que tenha sido por má intenção pessoal, embora o mesmo não se possa afirmar sobre os seus acólitos. Se era incapaz, porque não se demitiu?

De qualquer modo, o que conta são os desastrosos e gravíssimos resultados dos seus governos para o país, que o colocaram numa situação inigualável, instável e quase insuportável, infligindo um maior ou menor sofrimento à quase totalidade da população. E não só. As acções irresponsáveis e malignas de tais governos mataram centenas de pessoas em estradas mal construídas e consideradas as piores de toda a Europa. Estradas construidas por criminosos tarados e irresponsáveis. Os hemofílicos foram contaminados por diversos vírus, incluindo e na sua maioria, pelo do VHI. Numa república nas mãos da corrupção – um milhão de vezes pior do que se fosse das bananas, antes o fosse – na qual a um certo gang tudo é permitido com uma impunidade só equiparada à completa inexistência de justiça. tudo é permito aos corruptos, inclusivamente a garantia de impunidade.

De quem é pois a responsabilidade? O que foi feito não se fez sozinho. Alguém o fez e sabe-se quem deve responder pela responsabilidade do atraso do país, pela miséria que provocou, pelos crimes de sangue.

Alguma vez se fará justiça e punirá o ou os responsáveis de tais crimes contra a população? Quando é que o povo soberano será reconhecido como tal e todos, políticos, juízes e magistrados lhe prestem contas das suas acções, a fim de que os princípios básicos da democracia possam realmente existir? O que é e para que serve a justiça ficcional e selectiva num país que um bando de políticos gananciosos, parasitas, corruptos, falsos e que se querem irresponsáveis e intocáveis, transformou na estrumeira da Europa?

Entretanto, enquanto se encobrem os crimes dos políticos e estes são afrontosa indigna e vergonhosamente protegidos, as autoridades portuguesas são acusadas pela Amnistia Internacional e pela Comissão dos Direitos Humanos por actos de violência contra cidadãos comuns, que incluem maus tratos e assassínios sob diversas formas. É este aquele a que políticos malignos, corruptos e criminosos chamam Estado de Direito Democrático, protegidos por jornaleiros indignos e imundos que escondem a verdade com conhecimento de causa. Que fantochada anti-democrática que viola as leis internas e internacionais e coloca Portugal a par das ditaduras sanguinárias com igual impunidade de criminosos políticos.

Jamais esqueçamos que ainda que no futuro o senhor presidente venha a provar ter sido um bom presidente, tal facto, num estado de direito (que Portugal tem provado e reafirmado não ser) não o poderá isentar de qualquer outra responsabilidade, seja ela qual for.

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O Extermínio da Pobreza

O governo, com um certo apoio doutros partidos, que reclamam os métodos adoptados mas não os factos em si, tem-se dedicado ao liquidação da pobreza em Portugal. É muito simples, matando os pobres acaba-se a pobreza. Só que não se prevê quem pagará os seus impostos no futuro, mas já estamos habituados às faltas de previsão da parte dessa gente, seja por deficiência mental ou propositada e intencionalmente, sempre disfarçada de boa acção, para não variar.

Já outros governos contribuiriam substancialmente doutras formas, mas não tão eficientemente, com estradas assassinas. As culpa dos que nelas se matam é invariavelmente atribuída às próprias vítimas qualquer que seja a realidade. Se até hoje ninguém lhes pediu conta pelos seus crimes de sangue, não se está a ver que se venham a pedir pela actual bem elaborada tentativa de extermínio das massas. A questão da impunidade dos políticos é tradicional e está bem implantada. Se querem demonstrar que são honestos. que procedam honestamente. Por exemplo, comecem por entregar os lugares de gestão do Estado – indecente e corruptamente distribuídos por parasitas e incompetentes – a quem os ganhe por concurso baseado em provas de competência. O resto são conversas de vigaristas. Depois logo falaremos sobre o que fizeram dos fundos europeus que não foram utilizados para preparar o país para o que está a passar. Outro crime.

Reduzem as pensões àqueles que já morrem à fome. Decidiram que as pensões deixariam de estar sujeitas aos ciclos eleitorais do País, estabilizando-se os aumentos em função da riqueza nacional. Que frase tão bonita e que justo é. Não esqueçamos que além disso o motivo apregoado tem outras duas ramificações. Uma é que, assim, os estimados irresponsáveis conseguem sempre lavar as mãos dos pequenos aumentos que se prevêem, vista a impossibilidade de aumento de riqueza nacional nos anos próximos. Os miseráveis que já passam fome passarão a deixar de comer. Com os medicamentos é idêntico, torturam-se os doentes No fim morrem mais depressa, acaba-se com eles e nem mesmo essas miseráveis pensões serão pagas, revertem normalmente para o Estado. Com uma cajadada matam-se dois coelhos.

Por comparação a países civilizados, o que queríamos ver era um máximo para todas as pensões ao nível nacional, não a redução das já tão reduzidas. Mas Portugal não é pais civilizado, claro, nem jamais o poderá ser com tais dirigentes que demonstram não o querer nem permitir.

O ataque à Segurança Social é outra medida de perfeita corrupção e de má vontade, mas o assunto é mais longo e deixar-se-á para outra altura. Uns querem-nos convencer de que as medidas tomadas visam a salvar o sistema público de Segurança Social. Outros criticam por julgarem as medidas demasiado insuficientes. Ambos mentem, cada lado com a sua má intenção habitual, como mais tarde se verá.

Tudo isto se passa naquele país que tem ganho todos os primeiros lugares das estatísticas europeias que indiquem atraso, subdesenvolvimento, miséria, pior sistema de saúde, piores condições sociais, pior ensino, má distribuição da pouca riqueza que há, etc., etc. Na questão da má distribuição da riqueza, ainda muito recentemente observámos que os mais ricos são aqueles que quanto mais aumenta a miséria mais duplicam os lucros – ou seja, tal é impossível de acontecer sem que estejam a roubar os pobres. Dentre estes, os maiores exploradores da miséria são os bancos, como nacionalmente conhecido e reconhecido. Pois o governo, não os querendo melindrar, aumentou-lhes os impostos de 2%. Como a desigualdade em impostos e, sobretudo na distribuição da riqueza são ainda pequenas, porque exagerar fazendo pagar mais a quem mais ganha, tantas vezes ilicitamente?

GráficoPara o governo, o gráfico junto, baseado em dados do Eurostat, de Agosto último e referente ao ano de 2004, apresenta bem que a desigualdade não é assim tão grande para que se tomem medidas drásticas para inverter a situação. O gráfico, elaborado com os dados figurando em lista alfabética por país, na publicação mencionada, foi reordenado por valores. Estes valores representam a desproporção de ganhos entre os mais ricos e os mais pobres em cada país da União Europeia listado; os números são o factor dessa diferença. Neste quadro estamos também num incontestável primeiro lugar, como é costume em tudo o que nos classifica como país do 4º mundo, bem à frente do segundo lugar, ganho pela Grécia. Como se vê, em Portugal, as remunerações de 20% dos mais ricos são em 7,2 vezes superior às de 20% dos mais pobres! Bom, isto depende de que ponta começamos o gráfico, claro. Não esqueçamos que desde 2004 a situação mudou ligeiramente, não se diz em que sentido porque é do conhecimento geral. Digamos que estes dados, ainda que publicados bem recentemente e os mais actuais que existem, não são assim tão actuais, devido às diferenças entretanto verificadas. Todos sabemos como a miséria e estas diferenças se têm atenuado desde 2004. O governo tomou e está a tomar as medidas necessárias para as eliminar de vez.. Ou poderá tirar-se outra conclusão sobre os resultados evidentes dessas medidas ou em vias?

Estamos em crer que o povo português não deixará de expressar os mais profundos agradecimentos a quem o trama em seu próprio nome. O povo português reconhece sempre o mérito de tais acções. Basta ver como elegeram o Cavvasco que não só melhor lhe preparou o futuro (o presente, hoje), como ainda fez melhor: achou que em Portugal havia demasiados médicos, pelo que ordenou a redução de vagas para o curso nas universidades. Os portugueses não precisam de se tratar, ele já o tinha previsto. E agora este governo dá o golpe de misericórdia. Boa parelha!

Outros a quem devemos agradecer com reconhecimento, são os jornaleiros que tão bem nos têm vendido lixo (vendido, que com isso têm ganho a vida, restando saber se honestamente), informando-nos do que se fez com os fundos europeus e, assim como do modo contínuo com que colaboram com os criminosos, encobrindo-os.

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O Futuro de Portugal Está à Venda

Durante décadas, os governantes têm demonstrado um desinteresse político no progresso nacional patenteado pela falta de programas que o apoiem e em que não houve um único plano de fomento nem soluções adequadas. Devido à sua duração, estas medidas essenciais ao progresso não produzem votos para as eleições seguintes. Não contentes com estes crimes, tentam agora vender o futuro da Nação e dos Portugueses.

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Boa Acção Governamental !

Num governo que finge ser socialista, mas em que as decisões provam o contrário, pois que até deixa a oposição de direita sem poder de contestação credível – dado que usam procedimentos da direita – é verdadeiramente de estranhar que tenham aumentado os impostos a pagar pelos bancos.

O que não se aventam é a dizer que essa mísera percentagem é verdadeiramente insignificante. O seu valor é tão ridículo que nem pode ser senão mais uma mão cheia de areia atirada aos olhos da população (eleitores).

Desde a última Abrilada, no século passado (já tinha havido outra em 1824), que os bancos têm vindo a aumentar os seus ganhos ilícitos à custa da exploração da população e das empresas. Um autêntico roubo institucionalizado e legalizado por governos que sobrepõem os interesse particulares de meia dúzia aos interesses nacionais, mas que se dizem democráticos. Quando se revêem estas ocorrências não se pode deixar de assinalar que os bancos têm utilizado todos os métodos sujos que a podridão política lhes tem permitido, desde os arredondamentos ilegais. Manipulando a simples aritmética (de admirar que os alunos sejam tão maus em matemática num país em que tudo que se lhe refere contraria o que se lhes ensina?) à publicidade para atrasados mentais, paga pelas próprias vítimas.

A decisão agora tomada não pode, pois, passar de mais um logro governamental, tanto que o governo está já a ponderar a possibilidade de se retrair na obrigação da devolução duma parte do roubo ilegal, os arredondamentos. Deve, mesmo assim, reconhecer-se que globalmente, esta decisão, ainda que lamentavelmente pequena, vai no bom sentido. Em vista dos lucros exagerados dos bancos não se compreende o que pode levar os políticos a permitirem que quem ganha mais pague menos. Só se for na continuidade duma política intencionalmente reconhecida por alargar o fosso entre ricos e pobres. Os resultados estão lá para nos tirarem qualquer dúvida que possa subsistir, sem intenção não poderia ter uma continuação tão persistente e com resultados tão bem sucedidos através de tantos anos.

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