Blog do Leão Pelado



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Colaboradores:

A. João Soares, Aruangua, J. Rodrigues, Sapiens, Mentiroso



25 de Abril
Comemoração da Desgraça

Alguns interrogavam-se sobre o que foi sido feito do 25 de Abril. Hoje, a maioria ainda não conhece a resposta para além dos slogans que ficaram embutidos nas pobres mioleiras dum povo imensamente atrasado, mas os que se interrogam são agora a maioria.

As máfias políticas e as hostes de incompetentes e vigaristas que as apoiam apropriaram-se da Abrilada. Locupletaram-se com salários indecorosos e privilégios injuriosos, simultaneamente retirando ao povo as possíveis vantagens nunca alcançadas e afastando-o duma democracia de que sempre falaram (como acontece apenas nos países em que ela não existe). Convenceram os ignorantes que a democracia era este regabofe dominado por jornaleiros e politiqueiros em que a expressão é vedada ao povo, completamente afastado do poder por uma constituição vergonhosamente arquitectada com essa ronha.

Os slogans passaram um pouco à história e praticamente só um sobrevive, mas a intoxicação levada a cabo pela desinformação sistemática das bandas de jornaleiros que outra préstimo não têm que não seja o de manipularem as notícias, encená-las e contar apenas parte delas para enganar as pessoas e impedi-las de formar a sua própria opinião.

Os caixotes de lixo que são os noticiários são uma propaganda aos partidos, logros e notícias editadas para inserir ideias erradas. Duram frequentemente mais de uma hora! Caso único num país democrático. Metade desse tempo é o normal por toda a Europa. Em Portugal, este tempo extra é utilizado para apoiar as máfias políticas ou apresentar reportagens a ouvir turistas a elogiar a trampa nacional, coisa em que os doutrinados acreditam piamente.

Na véspera da Abrilada, a RTP apresentou uns quadros a que chamou comparativos do antes e do depois de 1974. Os outros canais de impostores também mencionaram comparações idênticas. Este o quadro foi apresentado com o mais baixo propósito de enganar as pessoas. Uma autêntica burla. As comparações eram todas subjectivas, sem excepção, donde, impossivelmente comparáveis.

Uma dessas comparações, os rascas vigaristas intitularam-na de Salário Mínimo. Trata-se duma dupla vigarice. Primeiro não havia salário mínimo em Portugal e nem todos os países o tinham nem têm. Nenhum salário, em qualquer país, em qualquer parte do mundo pode ser comparado de tal maneira crua. Além disso, na década de 1960, um salário de hoje €20 chegava perfeitamente para alimentação variada, renda, roupa, transportes, férias, tudo. Um general do exército ganhava Esc.: 11.000$00. Como comparar da forma que os falsários apresentaram? A clara intenção destes idiotas maliciosos só pode ser a de enganar e embrutecer quem lhes der ouvidos.

Outra comparação enganadora foi acerca do número de crianças mortas à nascença. As comparações foram todas falsas sobretudo por terem sido apresentadas for do contexto.

Portugal nunca foi um país rico, embora sempre se tivesse vivido muito melhor do que em Espanha até às conquistas, extermínios e genocídios (links ao fundo da página) completos dos castelhanos para roubarem outros povos, enriquecendo à custa da desgraça que espalharam pelo mundo que hoje ainda os odeia. Contudo, ao fim da Segunda Guerra Mundial, Portugal estava bem melhor do que a maioria dos países europeus a todos os níveis. Não era milagre, a guerra em que Portugal não entrou tinha-os destruído quase por completo. Foi a partir daí que a Suíça, por também não ter entrado, começou a desenvolver-se com o dinheiro que os nazis e os judeus deixaram nos seus bancos, deixando de ser o país onde poder comer um caldo à noite já era bem bom.

Desde então, todos os países progrediram, inclusivamente os da Cortina de Ferro, embora num grau bem inferior. Portugal também. Após 1974, quando o ritmo de crescimento dos outros países tinha atingido velocidade de cruzeiro, Portugal também continuou a progredir, mas sempre menos do que os outros, o que em simples aritmética se traduz em atraso. Por isso, quando os corruptos e os trafulhas nos falam em grande avanço, mentem descaradamente. Só um lerdo pode acreditar que nos últimos dez anos Portugal se atrasou os efectivos 30 (segundo o Eurostat de há já mais de 2 anos) desde a Abrilada. Tudo arquitectado para sustentar parasitas, ladrões e outras sanguessugas à custa dos mamões que sustentam o regime aprovando-os e votando neles.

Foram estas corjas de salteadores e apoiantes que levaram o país `falência e terceira intervenção do FMI. Isto não aconteceu em nenhum outro país. O que significa que estas corjas são bem piores que as dos outros ou que os portugueses são mais estúpidos por o permitirem, ou ambas as coisas.

Os oficiais de Abril confessam-se todos desiludidos pelo caminho que esta canalha deu ao país. Ainda que sem o apoio geral, Otelo Saraiva de Carvalho chegou mesmo a dizer, há menos de duas semanas [I Online], «que se soubesse como o país ia ficar, não teria realizado o 25 de Abril». Diz ainda que «ouve todos os dias populares dizerem-lhe que o que faz falta é uma nova revolução». O que faz falta é enforcarem os traidores e emprisionarem os seus apoiantes, em lugar dois pilha-galinhas que enchem as prisões.

Que è que se comemora, então, hoje, se não a ganância satisfeita dum punhado de malandros à custa da miséria geral nacional?

Comemora-se a vitória das associaciassões de criminosos que formam as oligarquias políticos.

Comemora-se a glória dos incompetentes embusteiros que mentem descaradamente, desinformam, que os protegem e embrutecem a população, possibilitando assim a miséria e a desgraça que se conhecem.

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Ciclo Vicioso

Quer o queiramos reconhecer ou não, sabemos o que provocou a crise nacional agravada pela mundial, esta por causa dos especuladores. Após tanto se falar, ainda que encoberto pelos corruptos e pala desinformação jornaleira, as razões têm vindo à tona e fala-se agora abertamente, ainda que evitando de as ligar: a falta de produção (e daí de exportação) e um consumo exagerado num país que não produz. A queda de produção num país que ainda que pobre conseguia subsistir chegou-nos por dois caminhos.

Um, foi a destruição da agricultura enquanto os outros países europeus a reestruturaram. Foi o abate quase completo da frota de pesca, passando a importar-se o peixe dos países que remodelaram a sua. Foi ainda o desmantelamento da indústria em mãos mencionais de que os industriais portugueses se queixaram por ter sido entregue a empresas estrangeiras (o tal tão gabado investimento do exterior) sem que ninguém lhes desse ouvidos.

Um dos outros caminhos para a miséria actual veio do roubo, esbanjamento e mau uso dos tais fundos de coesão europeus recebidos precisamente para armar o país para a concorrência e desenvolvimento futuros, mantendo-o produtivo.

Estas destruições, orquestradas pelos governos do Cavaco foram completadas já no tempo do Guterres, que fugiu por ter vislumbrado o que aí vinha e saber que já nada mais podia fazer do que acabar de cumprir os acordos do Cavaco.

Se nos lembrarmos do que é um pouco mais recente, Portugal continuou ainda a receber avultadas quantias da UE, mas nenhum governo mais tentou sequer remediar os estragos, donde a culpa é a dividir por todos, sem excepção. Ou seja, à sua maneira todos colaboraram para a miséria do país. Por isso que se os partidos se acusam reciprocamente pela miséria actual, uma chachada, e nenhum se atreve a mencionar as verdadeiras causas, anteriores, de que são culpados e que são a autêntica fonte da desgraça nacional. Incomparavelmente muito mais grave e que provocou a queda. Com a ajuda duma verdadeira desinformação jornaleira que encobre a corrupção, nem se atrevem a tocar no assunto porque, como diz o ditado, «quanto mais se mexe na merda mais mal ela cheira».

A fim de manter a população contente, os governos usaram o dinheiro da UE para sacar votos aos incautos improdutivos, incutindo-os a gastar quanto podiam. Para tanto, facilitaram o crédito para todos os gastos improdutivos, empurrou as pessoas para comprar casa e habituou as pessoas a viverem acima dos seus meios, ou seja, a gastar 100.000$00 por mês quando ganhavam 80 ou 90.000$00. Isto em lugar de aproveitarem o algum dinheiro que ainda vinha para investir nalguns meios para o progresso do país.

Em nenhum país a população jamais comprou tantas casas como os pelintras nacionais. A falta de controlo das rendas tem feito parte do plano para estimular as compras. Há rendas extremamente baixas e outras incrivelmente altas. Não existe um controlo como em países democráticos, em que tribunais especiais anulam os contratos de arrendamento de montantes exagerados após avaliação oficial e obrigam o senhorio a baixar a renda. É uma autêntica paródia onde em tudo rouba mais aquele que tiver melhor ocasião.

Quando a fonte secou e a torneira se fechou, os corruptos, que há muito já tinham todos enriquecido, com um tipo de roubo ou outro, incluindo as reformas astronómicas. (criticadas pela UE), prosseguiram com os mesmos métodos de roubo. Começaram a aumentar os impostos, mas ainda assim o dinheiro não chegava para compensar a vida a que os corruptos tinham habituado a vivar um povo que não só deixou de produzir e de exportar, como se tornou viciosamente mandrião, julgando que trabalhar era marcar presença. Fizeram-se muitas greves por meio tostão, porém nenhuma no sentido de remediar o verdadeiro mal. Era tudo apenas para uso imediato: o trabalho, os gastos, as greves.

Entretanto, a construção movimentava rios de dinheiro, dando a ilusão de progresso económico quando na realidade só os construtores – nas mãos ca corja política – lucravam. Todo este burburinho da construção era só cá dentro, nada era exportado, ou seja, era mais um gasto nacional.

Quando os fundos europeus terminaram, as seitas mafiosas, mas cobardes, não quiseram confessar o que tinham feito do país. Que fazer, então, para continuarem a passar por santos e sacarem os tão necessários votos que lhes davam a tão desejada imunidade ao roubo? Só havia um caminho: afundar cada vez mais o país com empréstimos junto das financeiras internacionais para permitir que a população lerda, convencida por eles de que desde que entrou na UE não precisava mais de trabalhar, continuasse a gastar mais do que ganhava numa euforia suicidária.

E assim cresceu a dívida nacional, cada ano mais, inversamente à diminuição gradual de entrada de fundos europeus. Uma olhadela ao crescimento da divida revela bem esta autenticidade: quanto menos se recebia anualmente da UE maior era o aumento do endividamento externo. A dívida é pois quase totalmente da população por ter vivido muito acima dos seus meios – do que só um tolo poderia esperar consequências diferentes. Ao que se constata os tolos abundam.

Sabemos como foi, mas certamente existem incrédulos incapazes de acreditar que tudo isto pudesse ter acontecido sem que ninguém lhe tivesse feito a mínima alusão (sem que ninguém os «alertasse», dirão os papagaios que tão bem imitam os iletrados que mais colaboraram para a sua desgraça). Então não se tem sempre afirmado neste blog que os segundos culpados do estado da nação são os jornaleiros desinformadores e anti-sociais que nos escondem aquilo que nos devem contar e quando o fazem é encenado (mentem, encobrem, escolhem música e actores), fazem scoops, manipulam as informações, tentam modificar as opiniões gerais. Oh, não acaba aqui, mas se fôssemos continuar nunca mais acabaríamos os louvores a essa canalha imunda e nojenta de rascas pedantes.

Os portugueses são um povo estúpido, tal como os outros países europeus o sabem. Não eram assim conhecidos, não, porque foram estes canalhas que os embruteceram. Escondendo-lhes como se procede em países democráticos para se controlar os políticos, inibiram-nos de tentar evitar esta desgraça. Escondendo-lhes como vivem, trabalham e procedem os povos mais ricos, condenaram-nos à miséria mental e à pobreza por os impossibilitarem de trabalhar e ganhar como os outros.

Em lugar de nos informarem tudo esconderam em perfeita colaboração com as máfias, permitindo que elas tenham operado do modo que nos arrastou até ao fundo da cloaca onde chafurdamos. Incharam os miseráveis, fazendo-os crer que eram um povo avançado, inteligente e informado, quando ocupam a ponta da cauda da Europa, comem travias que os engordam e adoecem e chamam-lhes manjares. Os turistas evitam comer nos restaurantes a que nós chamamos normais, e como os capazes são tão poucos e mais caros, comem sandes; não lhes cai bem, fazem-lhes mal as delícias nacionais. Os jornaleiros fizeram os estúpidos acreditar que era tradição nacional comer bacalhau no Natal e as pobres diabos desataram a cumprir o que lhes impingiram. Os portugueses são hoje o povo mais rasca e atrasado da Europa e é assim que há já uns bons anos é conhecido.

Os portugueses de hoje são indivíduos pouco inteligentes, estúpidos, teimosos, ignorantes, com pouco entendimento, sem conhecimentos gerais. Estes atributos são os que se encontram num dicionário comum como definição do substantivo burro. Enquanto não o entenderem continuarão a piorar, de acordo com o que escreveu Victor Hugo na década de 1880, «a ignorância é a mãe da estupidez». Foi o que aconteceu em consequência do embrutecimento administrado aos portugueses pela mentira contínua da desinformação anti-social arquitectada por jornaleiros rascas e mal intencionados, de que a corrupção política tem sabido tirar tanto proveito quanto tem podido. Sane-se em toda a Europa e só os portugueses o têm ignorado pela mesma simples razão: tem-lhes sido escondido, têm sido enganados como mamões.

Clamam agora, os políticos e os jornaleiros, de que não há solidariedade na UE dar a Portugal o dinheiro intencionalmente estoirado e roubado pela corrupção política e por quererem viver acima das suas possibilidades e nada produzirem. Francamente, se outro país tivesse feito o que Portugal fez, quereriam os portugueses pagar-lhes para saírem do buraco em que se meteram conscientemente? Porque foi conscientemente que chegámos onde nos encontramos: permitimos que os políticos o fizessem.

Enganados pelos jornaleiros ou não, tínhamos obrigação e responsabilidade de corrigirmos aqueles a quem pagamos para serem nossos mandatários e não nossos mandantes. Eles não representam a vontade daqueles que os elegeram e a maioria dos escolhidos nem eleitos foram. Idem quanto à justiça que também não foi metida na ordem, duramente criticada por toda a Europa devido à sua incapacidade, mândria e colaboração dos juízes com a corrupção política que se recusam a investigar.

Por todos estes factos tampouco nos reconhecem como democracia – o que evidentemente não somos e devemos compreender e admitir que os corruptos nos atiram com a palavra à cara para se aproveitarem dela convencendo-nos a deixa-los roubar-nos – , sobretudo agora, com mais uma prova dada, cada partido em conversação (a que chamam impropriamente negociação) com a delegação do FMI e da UE.

Os portugueses ainda não aprenderam a não acreditar, muito menos confiar em políticos. Continuam convencidos de que devem votar no seu partido ou noutro para uma mudança. Que irrealismo! Até o compreenderem eles continuarão a trata-los como objectos a espoliar. Continuam a ler-se opiniões de lorpas sobre em que partido votar para mudar, como se votar nos mesmos ou noutros, mudando de máfia no poder, lhes pudesse resolver os problemas, tal a inconsciência e a ignorância. Sem pôr rédeas e cabrestos nesses animais nada continuará, só as aparências.


Ver também Debacle.

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