Blog do Leão Pelado



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Colaboradores:

A. João Soares, Aruangua, J. Rodrigues, Sapiens, Mentiroso



As Eleições dos Ladrões
Eleições Para Quê, se Nada Muda?

O que melhor demonstra a imaturidade política e falta de capacidade de discernimento gerais, assim como o atraso mental nacional que tão bem nos têm projectado mundialmente e provocado o desprezo por nós é a profusão de e-mails que nos enchem as caixas de correio com as idiotices de fanáticos políticos, cheias de reclamações, de choradeiras e lamúrias, mas simultaneamente propagandeando o seu partido. É preciso ser-se um pouco mais do que estúpido para que alguém se queixe de qualquer coisa e ao mesmo tempo a apoie cegamente. Que morram os suicidas, que merecem a miséria em que vivem.

«Ó patego, olha o balão!» é talvez a forma mais adequada de definir o sentido da maioria dos discursos políticos.

Segundo opiniões do exterior, estas eleições mostraram a estupidez crassa geral nacional. Tanto do modo como os políticos fazem uso do atraso mental popular para fazer passar o isco para os dementes, como as suas frases falsas fazem efeito e lhes sacam votos. O que tem sido mais abertamente criticado e até vaticinado, tem sido que iriam escolher o caminho com um mais pesado sofrimento. Os miseráveis paspalhos de mentalidade entorpecida pela jornaleiragem ainda não entendem frases do género das que o Mário Soares diz abertamente, como «em política não há ética» ou «feio, feio é perder as eleições». Para eles é legítimo enganar depravadamente a população desde que o alvo a atingir seja assaltar todos os tachos do país para o seu partido e deixar a população mais qualificada no desemprego. No auge do seu monumental atraso mental, a populaça, cega de estupidez, manda e-mails a apoiar a falsidade e a corrupção do seu partido em autênticos actos de suicídio. Raros desses e-mails condenam o que realmente nos prejudica. Que melhor colaboração e apoio querem ou necessitam os políticos corruptos para continuarem como até agora? Aqueles que odeiam e sofrem a corrupção agradecem a contribuição dessas bestas cegas para o mal geral do país. Sabe-se fora do país e julga-se o povo em concordância. Em todo o lado se sabe que a culpa do estado do país, em tudo o que está mal, é da culpa exclusiva dos portugueses, população e jornaleiros que os desinformam e lhes moldam a mentalidade. Sem que os próprios o reconheçam nada poderá mudar.

A verdadeira culpa do estado do país é de quem o consente e o aprova: os próprios que se queixam. Afinal, vendo bem, os políticos procedem do mesmo modo que a quase totalidade da população que os critica com razão, mas que, factualmente, mostra aprovar.

Foi mais uma campanha em que os partidos se limitaram a seguir o seu costume: despejar banha da cobra a rodos sem jamais tocar nos assuntos que realmente desgraçam o país. Se dermos atenção às queixinhas que lemos há já bastante tempo, os factos que mais preocupam os portugueses são basicamente a corrupção, os roubos, crimes e enriquecimento honestamente inexplicável dos políticos; uma sociedade a duas velocidades em que eles são os gatos e nós os ratos; a imunidade que se arrogam com insolência; a justiça podre e administrada por incompetentes arrogantes e que gozam de privilégios a que não devem ter direito; ao número desastroso de fundações e institutos, todos desnecessários, apenas para albergar os chupistas parasitas dos partidos; o assalto dos partidos aos postos da administração.

Nenhum partido martelou nestes problemas que eles próprios criaram e que só os parasitas que deles tiram proveito defendem. Nenhum dos três partidos que poderão formar governo afirmou que a contribuição para o pagamento da dívida pública seria distribuída por todos consoantes as suas posses. De notar que a quantidade de desempregados qualificados, muito maior em Portugal que em qualquer outro país europeu e de que a jornaleiragem ladra mas esconde a causa, tem a sua razão de ser e deve-se ao açambarcamento dos postos pelos parasitas políticos altamente incompetentes. Ninguém aceita que os políticos e juízes formem classes à parte nem que os primeiros tenham usurpado as direcções de quase todas as grandes empresas nacionais (mais desemprego para os mais qualificados), tal e qual como nas repúblicas das bananas, o que Portugal nem chega a ser. Este sistema é uma verdadeira ditadura oligárquica e mafiosa que eles encobrem não tirando a palavra «democracia» das suas porcas comuas de vigaristas profissionais e com a imprescindível ajuda de médias em conluio. Nestas condições só os tolos desinformados crêem que possa existir democracia.

Com a contribuição imprescindível da desinformação premeditada e intencional da escumalha jornaleira, formaram uma sociedade incivilizada e submeteram-na completamente aos ditames e à mercê das máfias oligárquicas. Os conglomerados de média são puras ferramentas de propaganda política, económica e comercial, associadas pelo dinheiro que dão aos partidos em troca de favores. A adopção destas normas junta à impostura das oligarquias políticas, tornaram-se o mais eficiente meio de desinformação no país, e com ele a subjugação da população às máfias.

Nenhum dos partidos que têm formado governo merece um voto ou qualquer outra demonstração de confiança. Todos têm roubado e os que não o fizeram ainda foi apenas for falta de oportunidade. Dar-lhes votos é bem pior que dar pérolas a porcos; é um suicídio. «Quem morre porque quer não se lhe reza por alma.» Quem neles votar perde qualquer direito a futuras queixas.

Há porém um acontecimento extraordinário nestas eleições. Em qualquer país e como sempre tem acontecido em Portugal, já no tempo da monarquia, o partido que estiver no governo durante uma legislatura em que a população tenha sentido uma baixa do nível de vida perde inexoravelmente as eleições por uma margem acentuada. Ora isso não é o que agora se bservada, ainda que todos saibam que a miséria se instalou. Vai até acentuar-se muito, mas muito mais do que a maioria o crê. Se a direita ganhar, o desemprego poderá ultrapassar os 20% de gente sem ajuda. A polícia será instruída para desancar os esfomeados que roubarem para comer e os tribunais instruídos para os mandarem alimentar na grelha. E não só.

No entanto, mesmo nas condições citadas, vemos que o PSD não tem conseguido avançar, não obstante a imperícia de julgamento da população resultante da conhecida desinformação jornaleira. Os ataques pessoais de gente ordinária – não das acusações gerais, muitas justificadas – do género das da cabra porca e imoral da Manela Leiteira, a mais nojenta besta que introduziu a mais baixa ordinarice no parlamento de que há memória em Portugal, também não parecem ter feito o PSD subir muito acima do partido dum governo em fim de mandato de miséria nacional. A arrogância do Sócrates na sua primeira legislatura marcou-o e embora isso o tenha prejudicado na seguinte, também não parece ter dado um grande avanço ao PSD. Nem aos outros partidos, salvo o CDS, mas quanto a este já lá vamos. Acusar outrem com malícia por ter adoptado as suas próprias ideias com que saíram do seu último governo (comboio e aeroporto), também não fez o PSD subir em flecha. Porquê?

Todos sabem que a historieta do criminoso chefe do PSD quando afirma que não foi ele que deitou o governo abaixo e que nunca o faria por ganância dos tachos á custa dos miseráveis, não convence senão os mais atrasados mentais de todos. Conta com a amnésia geral para se esquecerem de que o PEC que ele reprovou tinha sido aprovado pela UE, em especial pela Alemanha, que é quem geralmente entra com mais dinheiro e que voltou todo inteiro com o FMI. Afinal, o criminoso é também falsário.

Ao que parece, mesmo assim, uma boa parte ainda se dá conta de que o PSD tem escondido na manga aquilo a que se aventurou a levantar a ponta do véu e lhe deu um muito mau resultado. É que, o Sócrates mentiroso, desta vez ainda tem acertado nalgumas verdades. Raro, mas aconteceu e são um pouco mais do que circunstanciais. O intuito é aproveitar a desculpa das imposições do FMI para acabar com a miséria de modo eficiente, matando os miseráveis pelo seu próprio voto. Um PSD que tem agora um chefe criminoso. Criminoso é a palavra justa que em português designa quem cometeu crimes condenados por um tribunal criminal, e os que ele cometeu não foram poucos. Escondidos pela mesma corja de jornaleiros, mas cujas provas, publicadas por alguns jornais mais sérios, estão acessíveis a quem as quiser ver. Qual, é afinal, a diferença entre ele e outros tais como Loureiros, Oliveiras, Felgueiras, Isaltinos e tantos mais? Qual é? Não se irá eleger um criminoso condenado, com incriminações em curso de investigação e processos pendentes? Os outros países também sabem e julgam os eleitores em consequência. Estas eleições têm sido a maior contribuição para o descrédito nacional sob os pontos de vista.

A destruição do desadaptado e arcaico sistema de saúde é garantida sob o PSD com o CDS. O Sócrates aplicou-lhe mesinhas para atirar com areia aos nossos olhos, uma canalhice aldrabona e ele precisa de ser completamente reestruturado, como várias vezes citado neste blog, mas não destruído e desmantelado para dar aos hobbies, o que o Coelho quer fazer e que tem tentado fazer com as leis ambientais, o que resultará a todos os níveis se serviços fundamentais forem entregues aos privados do modo que ele pretende.

Há países democráticos onde o sistema de saúde é 100% privado, igual para todos sem excepções, tanto ministros como estivadores e funciona muito bem. Isto, porém, não tem qualquer relação com as intenções do PSD e do CDS. O que eles pretendem é um serviço que permita hobbies e a implantação de classes em Portugal, desaparecida nas democracias, mas que ainda cá não se extinguiram, prova número um da inexistência da democracia, pelo que todos cá falam em classes com a maior naturalidade. Querem que cada um pague para a saúde, que quem pode pagar mais tenha o que quiser e que quem não possa que morra.

Exemplos:
Medicina e Saúde
O Culto da Desinformação
Hipocrisia e Cinismo, Valores Basilares dos Políticos
Pedro Coelho Contra os Direitos Humanos
Há muitos mais e talvez melhores. Basta Fazer uma busca com «saúde Suíça» na coluna da direita.

A este respeito, pelos países onde os jornaleiros não encobrem as informações que não agradam aos políticos, circulam outras informações. Os portugueses no estrangeiro sabem-no e alguns cá também. Alguns povos suicidam-se literalmente, com a ajuda eficiente dos mais ricos, que não querem contribuir para os que menos têm. «Nos Estados Unidos o Obama tem tido a maior oposição possível à reforma dos serviços que ele propôs, a sabotagem é patente. Os governos, os bancos e os grandes accionistas da nossa sociedade não ganham dinheiro com serviços de saúde que prolonguem a vida dos menos saudáveis. Quem está doente não interessa.
Quem não tem dinheiro suficiente não interessa. Quem não tem um curso superior não interessa. Quem não tem poder político não interessa. Quem protesta não interessa. Quem tem uma idade um pouco avançada não interessa.» É esta a base da política do PSD e do CDS. É isto que nos espera se não lutarmos contra esses interesses que muitos partidos seguem por os fazer viver e lhes dar a possibilidade de parasitar a sociedade.

Quando todos tinham a barriga cheia na Europa, uma maioria votou à direita. As consequências apresentaram-se logo. Agora arrependem-se. Portugal, sempre atrasado, ainda nem se deu conta disso e parece querer aprofundar a sua desgraça e miséria se escolher esse caminho agora rejeitado na Europa, salvo pela Espanha, outro país atrasado. A subida dos populistas, nome por que são conhecidos, precisamente por se especializarem no logro dos populares, é um facto que patenteia o estado da mentalidade nacional. Como pode um pobre ser tão idiota a ponto de votar num partido que se sabe de tradição tirar aos que menos têm para dar aos que têm mais. É preciso ser algo mais do que burro. Isto, também se sabe de Portugal na Europa e ajuda a formar a opinião que lhes temos inspirado.

Um anúncio do Coelho, que vai nesse sentido sem que a maioria se aperceba, é o aproveitamento do descontentamento geral pelos políticos e pelo enorme número de ladrões políticos parasitas a viver à nossa custa. Promete reduzir o número de deputados. É um aproveitamento decorrente dum cinismo inqualificável e inimaginável. É verdade que os deputados são demasiados, mas não se podem reduzir por razões democráticas dependentes da parvalheira geral nacional: praticamente só votam em dois partidos e os restantes têm um número ridículo de deputados. Que acontecerá, pois, com a redução do número total de deputados? Os partidos maiores ver-se-ão livres dos obstáculos que os mais pequenos lhes fazem no parlamento e passam a controlá-lo por completo, ou seja, um golpe quase mortal na democracia parlamentar, que devido à disciplina partidária passará a limitar-se a aprovar tudo que dois partidos quiserem. É isto a que eles chamam democracia e que os pacóvios acreditam ser? Pelo menos que aprendam a votar em lugar de beberem as bestialidades que os futres das máfias oligárquicas vomitam.

A constituição é fundamentalmente antidemocrática e a fonte de todos os males. Afasta deliberadamente o povo da política, limitando-o ao voto e permitindo que qualquer politiqueiro de algibeira deite uma petição para referendo em boa forma para o lixo. Proíbe o controlo dos políticos e da corrupção política pelo povo, permite-lhes sacarem privilégios e mordomias claramente antidemocráticos e até ainda fabricarem leis que lhes permitem privilégios antidemocráticos e dão imunidade aos seus roubos.

Esta questão do controlo ainda não despertou na população, mas quando despertar eles vão fazer reformas à sua conveniência, como com a acima citada redução de deputados para eliminar os obstáculos causados pelos partidos mais pequenos. No fim só vão restar duas soluções: ou se continua a engorda-los e a aceitar tudo ou se corre com eles a mal, porque a bem não vão matar a galinha dos ovos de ouro.

Para os políticos, as pessoas não passam de eleitores, contribuintes, utentes, consumidores, etc. Pela manhã do dia do referendo sobre o aborto (Fevereiro de 2007) ouvimos o PR dizer que se a abstenção a este referendo fosse alta deveria rever-se a lei sobre os referendos, se a sua existência se justificava. Esta é das melhores putadas que se podem ouvir, como diriam os castelhanos. Vigarizaram a população ao ponto de a deixar indecisa sobre quem votar e querem-lhe imputar a culpa.

Uma mudança da constituição, devolvendo a soberania e o controlo ao soberano é imprescindível, ou aceite-se tudo calado.

O voto massivo em branco seria o modo mais altamente expressivo do descontentamento geral, mas a maioria está de tal modo embrutecida pelo marketing político e pela desinformação premeditada da jornaleiragem em aberto conluio com a corrupção, que nem compreende nos logros em que cai constantemente e continua a votar no seu partidinho e políticos queridos. Afastar o Sócrates é mais do que necessário, mas substitui-lo por um criminoso ainda mais neoliberal é um suicídio e pior emenda que o soneto. Como anteriormente constatado, o futuro o dirá. Os descontentes continuarão, mas sem norte porque com qualquer que forme governo nada do que realmente interessa mudará.

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