Blog do Leão Pelado



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Colaboradores:

A. João Soares, Aruangua, J. Rodrigues, Sapiens, Mentiroso



A Barbárie Castelhana

Espanha, grande, una, imperialista, autoritária e sanguinária. Desde a sua união, feita a ferro e fogo, que se mostra ser o povo mais bárbaro, selvagem e carniceiro do universo, empregando métodos de exterminação e de genocídio que envergonhariam os próprios mongóis. Como foi o caso de exterminação total dos pacíficos índios autóctones da ilha Hispaniola e doutras dos arquipélagos vizinhos.

As afirmações contextualizadas no parágrafo precedente não são verdadeiras nem falsas, são históricas. Mas devido à propaganda daqueles que mentindo pretendem apagar os seus actos e ao número crescentes de traidores portugueses que pelo mesmo caminho tentam fabricar uma imagem que lhes seja menos desfavorável, transvertindo a perversidade em virtude, é-se constrangido a demonstrar o que a história registou e que essa propaganda tenta hoje perverter.

Mário Soares chamou de irmãos a uma raça de malvados (os portugueses são mentalmente miseráveis, mas não têm essa “qualidade”). O presente PM, acusado de traidor pela HRW apoia a acção esclavagista castelhana contra a liberdade do povo Basco, há séculos massacrado pelos bárbaros, e diz-se iberista.

Este artigo certamente deveria ser longo. Não é possível descrever as provas históricas em poucas linhas. Por esse facto limita-se a apresentar apenas o título do tópico principal. Um relato mais aprofundado pode encontrar-se num ficheiro PDF facilmente acessível clicando aqui (pequeno download de 141MB). Todavia, esse mesmo ficheiro não é uma descrição da barbárie castelhana, mas limita-se a compilar os factos históricos relatados por pessoas reputadas idóneas e acima de qualquer suspeita. O que completa verdadeiramente o artigo são os links contidos nesse ficheiro, os quais conduzem às ditas fontes fidedignas, como as de professores universitários e outros estudiosos.

Entre estes links encontra-se o mais conhecido de todos, um relato escrito pelo missionário sevilhano Frei Bartolomé de las Casas, monge dominicano que viajou com Colombo, mais tarde bispo de Chiapas (México). Foi testemunha ocular das selvajarias praticadas, entre elas as da conquista do Peru e do genocídio das Caraíbas. Os seus relatos contam os acontecimentos que ele observou um pouco por todo o lado. Este testemunho por si só seria suficiente para provar os sentimentos e as baixezas daquele que, de certo. é o povo mais selvagem da humanidade. Pelo menos aquele que mais actos bárbaros, selvagens e ignominiosos perpetrou. A maioria destes actos não foi consumada num mero impulso ou golpe de cabeça, logo à chegada, mas sim planeada e executada lentamente ao longo de séculos e com a contínua e plena consciência da sua perversidade atroz, por demais bem esclarecidos por Frei Bartolomé.

Os continuados interesses e traição montantes esforçam-se por nos esconder o conhecimento. Sobre todo e qualquer assunto que possa ir contra esses interesses ilícitos e não apenas no caso presente. Para conhecermos as realidades que este estado actual de desinformação nos esconde e não permanecermos ignorantes somos obrigados a procurá-las. O texto do ficheiro PDF e os links de fontes idóneas nele encerrados revelam e esclarecem perfeitamente as barbáries castelhanas, sobretudo aos mais novos, nascidos num ambiente de camuflagem e ocultação da realidade histórica substituída por mitos inventados por mentes interesseiras, maldosas e animalescas.

Remarcável que à excepção dos portugueses nenhum documento encontrado considera a Espanha como uma democracia. Os pobres diabos portugueses, que também não têm uma democracia nem sabem o que é, continuam a emprenhar pelos ouvidos.

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Para quem possa cogitar e julgar encontrar motivos para que lhe permitam deduzir que o autor desta compilação possa ser movido apenas por sentimentos anti-castelhanos, aqui fica o esclarecimento.

1. Tudo o que é apresentado sobre este assunto limita-se à compilação de artigos e tópicos publicados na Internet e ao alcance de todos, de autores de idoneidade comprovada, alguns dos quais ensinam o que escreveram em universidades. Não foi por esquecimento ou por obliteração deliberada que não foram compilados outras opiniões ou artigos que testemunhem que os actos relatados não foram perpetrados sem maldade. Simplesmente, após procura, chegou-se à conclusão de que não existem testemunhos neste sentido. Porém, qualquer pessoa tem a possibilidade de fazer buscas e se algo encontrar agradece-se a informação. Não se verificando qualquer contrariedade ao que aqui foi compilado, é-se obrigado a concluir que o restante é certo. Afinal, é o que nos contam os manuais de história e o monge missionário Dominicano Frei Bartolomeu, bispo de Chiapas, que assistiu aos principais acontecimentos.
2. Na eventualidade de se querer imputar um acentuado sentimento anti-castelhano, este seria absolutamente legítimo e justificado, tanto pelos registos históricos, como pela continuidade do comportamento dessa raça maldita através de todo o tempo da sua existência. Constam ainda nesses registos os mais horrendos tribunais da Inquisição, que reservaram um lugar eterno ao Grande Inquisidor Geral Tomás de Torquemada – um herói castelhano no seu tempo – um sanguinário que torturava e matava mouros, judeus e hereges a fim de lhes sacar as suas possessões que iam direitinhas para os cofres do Reis Católicos, Fernando de Aragão e Isabel de Castela, que na altura viviam numa semi-miséria sem dinheiro para aquecerem os seus castelos no Inverno. Esse povo continua e persiste sem se desviar dos princípios humanitários dos Direitos Humanos e teima em querer dominar os outros ilegitimamente e contra os princípios mundiais, como com os Bascos, que tem massacrado durante séculos. Numa continuidade do seu passado.


Biografia do Grande Inquisidor Geral Tomás de Torquemada.
Em Português
Em Inglês, muito mais completa, com cerca do dobro das páginas da edição porrtuguesa.

Documento em PDF sobre A Barbárie Castelhana , mencionado no quarto parágrafo, contendo a compilação histórica e as ligações.

9 mentiras:

Jay Dee said...

Mas fixe fixe era sermos espanhóis! isto realmente há pessoal que não consegue medir a força das palavras... abençoada independência

Mentiroso said...

Pois não amiga Dalila, estão anestesiados e estupidificados pela corrupção política, pela falta de instrução (muitos canudos nem têm equivalência em países avançados), de educação (que os estados dos mesmos países tomaram em mão logo no após guerra). Dizem que não, mas demonstram-no em tudo. Vê como caem em toda a publicidade, comercial ou governamental, como moscas no mel, sem se darem conta de que o mel é fino como o celofane. É pena não teres ainda visto o texto completo.
Bom fim de semana.

A. João Soares said...

Não fiquei surpreendido. Quando, há quase dez anos, quis preparar uma lição sobre a Argentina, fiquei conhecedor do extermínio dos habitantes originais. Na Argentina são raros os habitantes descendentes dos primitivos. Os actuais são de origem espanhola, inglesa e alemã, por ordem cronológica do grosso das imigrações. Este é apenas um aspecto daquilo que este post, muito bem elaborado, nos mostra.
Se alguém se corresponder com o José Saramago deve enviar-lhe uma cópia do post e dos textos nele referidos. Está necessitado de uma informação completa.
Abraço

Mentiroso said...

Caro Amigo A.J. Soares,
Há duas coisas que muita gente na Europa desconhece. Uma é que a matança dos autóctones americanos (aqueles a quem se pode chamar americanos sem errar) foi múltiplas vezes maior que a dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, que todos lamentam esquecendo por completo outros casos muito mais graves. A segunda é que, não obstante este facto, os colonos da América, descendentes dos castelhanos e outros, que detêm o poder, negam-se a admitir o facto precedente. E os descendentes dos autores negam e continuam impunemente. Incrível que ainda chamem terroristas àqueles que escravizam.

Anonymous said...

Sempre me admirei como um povo, que tanta ênfase faz da palavra LIBERDADE, ameaça e invada outros povos, com motivos pueris e descabidos, tenha, escravizado e quase dizimado, por usurpação, todo um povo, pacífico, lvre e orgulhoso das suas tradições, terra e liberdade.
Referiro-me, óbviamente, a Americanos(formados por colonos idos da Europa) e indios americanos(autóctenes).
Haverá contradição mais simples e flagrante, que esta?
Nós, colonizadores.......e eles?
Quanto aos espanhois, os principios básicos, são ou eram iguais aos nossos, mesmo ramo cultural e linguistico...as barbáries, tanto se deram cá como lá, e também no chamado mundo crist-ao. Não nos vamos esquecer das cruzadas, dos templários, etc.
A inquisição, igualmente nos dois países. A Espanha, como nação maior, certamente deu mais nas vistas e nós, como sempre, pobres cordeiritos bem comandados por um poder "espiritual"obsoleto e completamente desvinculado da origem e realidade, lá fomos fazendo o jeito. Quer dizer, desde um bom par de seculos, estamos a fazer sempre o jeito a alguém. Vai-se a ver e gostamos de ser masoquistas.
Será por comodismo, herança genética, oportunismo, ou á espera da gratidão em forma de sobras intragáveis, dos vizinhos?
Tiste sina e triste realidade a nossa.....
Aruângua

vieira calado said...

O que se diz da miséria que desde há muito grassa por este país, fruto da pilhagem de nacionais e cúmplices estrangeiros, é sempre pouco.
Um abraço

Barão da Tróia II said...

A rapazida castelhana sempre teve porras para dar com o cacete, basta olhar aqui para a história do nosso burgo, mas os tempos eram outros. Boa semana.

Savonarola said...

Pena é que não se aprenda com as lições da História. Eu próprio, que estive a um ano de concluir o curso de História, acho fundamental um conhecimento, ainda que geral, do passado. Francamente, não sei como é que vai o ensino da História nas nossas escolas secundárias, mas deveria ser privilegiado. Calculo, pelos exemplos da juventude actual, que vai pelas vias da amargura...
Um abraço

Anonymous said...

Fala-se muito da independência do Tibete e do dominio chinês sobre o Tibete.
Já estive um certo tempo no Tibete, falo um pouco de mandarim e contactei com muito tibetano.
A conclusão é a de que o sentimento autonomista (ou independentista) no Tibete é muito menor do que no País Basco, Catalunha ou mesmo Galiza.
E, no entanto, destes não se fala...