Blog do Leão Pelado



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Colaboradores:

A. João Soares, Aruangua, J. Rodrigues, Sapiens, Mentiroso



O Portugal do Terceiro Mundo
III – Mentalidade, Entorpecimento e Consentimento

A população, entorpecida pelas contínuas balelas de políticos encobertos pela desinformação jornaleira, continua a nadar num orgulho tanto mais imbecil quanto maior e mais injustificável, afundada numa atroz miséria humana.

O rol das circunstâncias que agrilhoam Portugal ao terceiro mundo parece interminável. Para não o ver e para o aceitar sem reclamar, a população tem que ser cega, ou insensível, ou cobarde. O procedimento geral baseia-se na inércia, na aceitação e na lamentação, demonstrado em eleições – em que votar nos autores é continuar a aprovar a sua conduta – o melhor incentivo aos políticos para que continuem na mesma direcção.


Miséria e atraso provocados por perversidade política
Por perversidade, por os fundos europeus terem sido roubados, ou desbaratados por incapazes, ou não terem sido aplicados de modo a evitar o caos actual. Se são incapazes são ainda parasitas, pois que deveriam ir parasitar para outro lado que não prejudicasse a população.

As aldeias, sobretudo as de Trás-os-Montes, sem água canalizada, nem esgotos, nem electricidade, nem estradas, num patente incentivo ao abandono das suas populações e subsequente desertificação.

Reduzidos e ineficientes Serviços de Saúde e de Segurança Social. O Serviço Nacional de Saúde foi concebido de raiz ao mais puro estilo comunista, e jamais poderá funcionar satisfatoriamente. Podem-se fazer muitos mais hospitais e centros de saúde que de nada servirão senão para aumentar as despesas do estado. De lembrar mais uma vez que todos os partidos e países têm coisas que estão bem e úteis, mas em Portugal só se copia o que está mal. Nunca nenhum aborto de político quis copiar a organização dos países em que funciona satisfatoriamente. Por isso que não é difícil de compreender como se chegou ai caos actual. Cada governo vem com ideias novas para sacrificar o povo, mas nenhum ainda apresentou uma cópia capaz do que se passa noutros países, limitando-se a mencionar soluções aplicadas sob outras condições completamente diferentes.
A assistência a idosos, por exemplo, não tem equiparação nem semelhança à de qualquer país civilizado em todo o mundo. São bandos de pulhas mentirosos e vigaristas.

Acesso à justiça praticamente vedado a todos sem que o paguem do seu próprio bolso, contrariamente ao que se passa nos outros países europeus, onde todos têm os mesmos direitos, independentemente dos seus meios. Os ricos também. Evidentemente, pois que pagam mais impostos para terem um direito democrático e constitucional. Em Portugal, +ara ter a assistência dum advogado estagiário, imberbe e ainda incapaz, é necessário ter o equivalente ao que seria um atestado de pobreza e de fome. Inacreditável! Que maior canalhice!?

A luta contra a corrupção não passa de conversa esporádica ou para eleições, logo abandonada, abafando-se as vozes dos raros políticos que pretendam pôr-lhe termo.

Numa população que ronda os 10.000.000, 11.000 têm mais de um milhão de euros, enquanto que cerca de um quarto da população não tem meios para subsistir. Embora o Capitalismo de Estado esteja na base do comunismo, tem um conjunto de regras das quais algumas, por pura corrupção, são aplicadas pelos políticos portugueses para único benefício dos partidos e daqueles que os compõem, com genuíno intuito egoísta, tais como:


  • Exploração dos trabalhadores via extracção de mais-valia;

  • O monopólio dos meios de produção está nas mãos das grandes empresas, que exploram os trabalhadores e o público em geral, com a bênção dos governos (ex.: caso do roubo autorizado pelos bancos);

  • Acumulação de capital, entre os burocratas, que passam a usufruir de diversos privilégios, formando uma burguesia de Estado;

  • O Estado não é o proprietário de todos os meios de produção, mas os partidos estão subordinados aos burocratas por corrupção, dizem-se mandatários do povo, mas na realidade os seus mandantes são quem os patrocina, tornando assim a política no meio mais corrupto nacional e num exemplo para todos.

  • O controlo dos meios de informação, camufladamente, através dos burocratas que acima mencionados. Também já se viu como a justiça manipulada tenta controlá-los com acções de terrorismo.



Em Portugal, a riqueza é dividida segundo estes princípios, o que continua a aprofundar o fosso entre ricos e pobres. Políticos que não concordam são postos de parte pelos seus próprios partidos.

O atraso mental
Os trabalhadores emigrantes vigarizados nalguns dos países para onde se deslocaram, demonstra simultaneamente a capacidade mental em caírem em contos do vigário e como são conhecidos nesses países onde tais casos não se passam com outros que não portugueses.

A mentalidade geral extremamente atrasada e incapaz de compreender os seus próprios interesses em quase todos os campos, à parte os de esperteza saloia e da malandrice de algibeira. Entre outros assuntos que o demonstram verifica-se como são presa fácil duma publicidade feita por medida para atrasados mentais. Incapazes de distinguir o que é verdade do falso. Vê-se como votam e nos resultados da publicidade enganadora. Como único exemplo, mas significativo, que se acorda perfeitamente com a maneira que votam, veja-se o caso da Telecom e do Sapo, assim como tudo que do grupo da Telecom. São os que têm os tarifários mais altos, com os piores serviços e abusadores, mas os que fazem maior publicidade vigarista; no entanto são de longe os mais preferidos por uma população embrutecida que em tudo acredita ou que pelo menos procede exactamente como se acreditasse. Que espécie de mentalidade demonstra este caso e tantos outros semelhantes?

Que fazer?
Até que ponto continuará o povo a suportar este sistema ditatorial e a sustentar os indecentes e corruptos parasitas que lhe Têm transformado a vida num inferno? Serão os portugueses tão sado-masoquistas a ponto de tirarem prazer deste modo de vida? Não nos queixemos, continuemos a aprovar quem assim nos conduz ao abismo. E a esperar que os mesmos nos tirem dele, contra o seu próprio interesse. Ou então aguardemos a vinda dum arcanjo que nos salve das mãos dos algozes…


À primeira vista poderá parecer que nesta altura este blog se empenha em repetir os mesmos casos, mas tal não é o que se passa. Infelizmente, a lista de problemas e de eventos que coloca Portugal autenticamente na cauda dos países do terceiro mundo é tão longa que a verdade é que todos os posts aqui dedicados não passam dum resumo dum resumo. Com efeito, os casos são tantos e tão longos que este blog não pode publicar mais do que uns tantos posts sobre o assunto sem correr o risco de se tornar um blog unicamente dedicado ao Portugal do terceiro mundo.



Este artigo é parte duma série em vias de publicação sob o tópico «3º mundo». Os casos que comprovam Portugal encontrar-se na “parte baixa” do terceiro mundo são demasiados para se comprimirem em poucas linhas.

1 mentiras:

Anonymous said...

Um post interessante e verdadeiro!

Abraços
MR