Assistimos a uma alocução de fantástica impostura, em que um primeiro ministro fez um escandaloso elogio a um enorme retrocesso a que ele alcunha de progresso. Gozo, fantochada, ludíbrio ou estupidez crassa?
O crescimento de Portugal, de acordo com as estatísticas publicadas, foi de 1,3%. Constatando que o crescimento médio na Europa foi de cerca do dobro, o número significa simplesmente que aquilo a que um aldrabão chama de crescimento e progresso, fazendo as contas só pode ser um atraso. A realidade, pois, foi que sendo o citado crescimento europeu médio do dobro, Portugal fez um retrocesso igual à diferença, ou seja, igual ao valor do alcunhado crescimento, um retrocesso igual a metade da média do crescimento europeu. Parece ser uma conta tão fácil de fazer, que ninguém pode crer que mesmo Guterres se enganasse.
Portanto, para se ser autor dessa afirmação é imprescindível ser-se doente mental, retardado, analfabeto, ou então um bandido maldoso e vigarista mal intencionado. Denuncia também um elevado grau de estupidez da parte do seu inventor, pois que ele parece crer que até uma população desinformada, ignorante e embrutecida por aldrabices do género, possa ser lerda a esse ponto.
À parte esta verdade, é bem conhecido que um crescimento inferior a 3% equivale sempre a um retrocesso. 1,3% é inferior ao crescimento de qualquer dos outros países europeus. É uma afirmação de que Portugal continua a afastar-se dos outros países a passos largos. Semelhante afirmação só pode ser motivo de orgulho para quem quiser mal ao país.
A riqueza nacional não tem feito senão baixar desde a altura em que o Cavaco pôs em circulação o saldo do que foi roubado e mal administrado dos fundos europeus com o seu desinteresse ou bênção. Este acto provocou uma enorme inflação e a ilusão geral de se ter enriquecido. Uma fonte de votos dum povo ignorante que votou assim na sua própria desgraça, nos actos que lhes arruinaram o futuro e o dos seus próprios filhos.
E assim continuará por um tempo indeterminado, o qual dependerá do modo como o problema for encarado pelos governos de gananciosos que proclamam o seu interesse pela nação, mas cujos actos provam que apenas lhes importam os lucros próprios, lícitos ou não e privilégios a que não teriam direito, fosse Portugal uma democracia. Qual é o pacóvio que acredita que uma desgraça que levou décadas a acumular vai desaparecer em poucos anos pelas palavras de corruptos oligarcas? Nem os mais desmiolados portugueses podem acreditar.
De frisar que se este governo é culpado dos resultados, é inconcebível que um tal atraso estrutural possa dever-se unicamente a ele. Na realidade um mal deste género (estrutural) tem que vir de longe. Levou décadas a concretizar-se. Não se pode omitir o que foi feito dos fundos europeus que nos deviam ter posto na pegada dos países progressistas. Não se pode esquecer o modo corrupto como foram administrados, roubados e distribuídos entre governantes, partidos & amigos, que enriqueceram todos de forma tão rápida e escandalosa, do conhecimento geral. O povo de carneiros agradeceu ao seu carrasco responsável número um, elegendo-o.
Após análise dum ano na presidência, podemos tirar algumas conclusões. Provavelmente, o homem não é pessoalmente corrupto, ele próprio poderá não ter enriquecido da maneira vergonhosa dos seus colaboradores, subordinados & amigos, mas nada fez para o impedir. Não cumpriu o seu dever de primeiro responsável, pelo que é tão culpado como se o tivesse feito ele próprio, mais culpado ainda. É ele o primeiro culpado da desgraça actual dos portugueses e até da falta de médicos. Temos observado como ele tolera todo o género de barbaridades, punhaladas na constituição, legislação anti-nacional, baixezas, infâmias ou pulhices feitas ao povo por governantes imundos. O homem é um comprovado irresponsável, incapaz de qualquer posição de chefia. Um mandarete nas mãos da máfia política, extremamente conveniente a não importa qual a oligarquia no poder.
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O Crescimento Negativo de 1,3% ou Como se Mente e se Toma a População por Lerda
Tópicos: Embuste, Impunidade, Indignidade
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3 mentiras:
Mas quem é que anda a dormir?
AQUI NINGUÉM!
Estes Srs. politicos continuam a pensar que o seu poleiro está seguro e que podem fazer todas as barbaridades do mundo.
O DIA ESTÁ A CHEGAR!
Como podemos crescer quando continuam a aumentar impostos (lucro fácil) que acabam com a competitividade das empresas.
Se não houvesse:
- Imp. automóvel - vendiam-se mais carros, menos acidentes graves, mais emprego.
- IRC - as PMEs seriam mais competitivas e haveria menos a falir.
- Imp. petrolíferos (redução de 50%)- Mais competitividade das empresas, maior venda de combustíveis (ninguém ía a Espanha), maior venda de automóveis.
- Preço da electricidade - maior competitividade das empresas.
- AUMENTO do imposto sobre o tabaco (10€ o maço) - menos fumadores reais, ZERO ou quase fumadores adolescentes, menos doentes a gastarem dinheiro no SNS.
etc...
Eu não sou economista.
Abraço do Tiago da DEMOCRACIA EM PORTUGAL
Infelizmente, pelos que se constata, ainda há muita gente entorpecida, comfortably numb, exactamente como na canção do grupo Pink Floyd. Não se vê nos blogs, mas Portugal é o país da Europa com menos computadores e acessos à internet, enquanto que os conglomerados de média são puras ferramentas de propaganda política e de encobrimento. É nesta certeza que os corruptos confiam para continuarem impunemente. Eles não são estúpidos, são uns sacanas extremamente maléficos. Pior ainda, muitos daqueles que protestam contra qualquer governo fazem-no por hipocrisia e espírito faccioso, pois que quando chegam novas eleições tornam a votar nos “seus” nos mesmos. A questão não está nos partidos, mas em quem os compõe, pelo que de nada serve votar no “nosso” partido. É mais uma estupidez sobre a qual os políticos contam para continuarem impunemente.
Quanto aos impostos, é como dizes. Alguns fazem falta para o apoio social, mas eles roubam-no e não é assim que se passa em países democráticos: cada imposto tem a sua finalidade, não pode ser utilizado para outro fim e prestam-se contas sobre a sua aplicação. Aqui, quem mais pode roubar mais rouba. O sistema de imposição continua a ser baseado sobre o consumo em lugar de ser sobre a fortuna. Guterres começou a corrigir, mas não teve continuidade.
Se quisessem acabar com a corrupção começavam em casa entregando os mais de 2000 lugares que tomam de assalto à administração pública após cada eleição. Se quisessem progresso e desenvolvimento, não chamavam firmas estrangeiras para sacarem os lucros e o futuro vir a ser ainda mais negro, desenvolviam as nacionais.
Existe uma enorme maioria que pensa que é esperta mas que prova o contrário por continuar a deixar-se enganar. Os resultados das eleições e a conquista do poder pelos mesmos abortos é disso prova concreta, mesmo que os métodos eleitorais e de contagem dos votos favoreçam a corrupção.
Comentar comentava , mas os dois parceiros que responderam já disseram tudo.
Faço minhas as suas palavras.
Prometer é fácil , o fazer é que nos admiravamos.
A começar pelos POLITICOS.
touaqui42
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