Blog do Leão Pelado



Este blog está construído segundo as normas da W3C, pelo que pode apresentar irregularidades em browsers que não as sigam, como o Internet Explorer e o Google Chrome. As bandas rotativas não funcionam no IE e as molduras são duma só cor.


Visite o blog da Mentira!
Colaboradores:

A. João Soares, Aruangua, J. Rodrigues, Sapiens, Mentiroso



O Portugal do Terceiro Mundo
V – Porque Somos o que Somos?

Que seria que tornou os portugueses tão ignorantes, com a mentalidade mais atrasada e incapaz da Europa? Está previsto que dentro de poucos anos estaremos na ponta da cauda de todos os países europeus. Então nenhum dos sabujos com tanta garganta previu as consequências do que estavam a fazer com os fundos europeus de coesão e a redução de vagas para os cursos de medicina? São tarados, ou vigaristas que usam marketing como traidores?

Na realidade, foram os políticos, apoiados por jornalistas, quem criou o "buraco" de ignorância para onde lançaram a população. Os jornalistas (ou jornaleiros) nunca cumpriram as suas funções e deveres para com o país, denunciando-o, pelo que se conclui a existência duma conivência; mas foram os políticos quem o criou por puros interesses oligárquicos, dizendo à população que após a Abrilada todos passaram a ser livres, o que, como eles diziam, permitia a cada um poder fazer o que quisesse. Enganaram assim o povo, pois que este não é o princípio de nenhuma democracia, é sim, o princípio duma anarquia em que todos fazem o que querem mesmo quando isso significa que para seu bem são livres de fazer mal ao vizinho, seja como for, sem nenhuma consideração pelo próximo a quem prejudiquem. O princípio da democracia é exactamente o contrário: nunca fazer seja o que for que possa prejudicar o próximo

Com esta burla, maior do que todas as outras, os políticos guiaram a formação da mentalidade atrasada dos portugueses, conduzindo-a a um estado de selvática falta de civismo extrema em tudo comprovada, fomentaram os maus instintos, a imoralidade, o egoísmo, o pedantismo e o orgulho que os cegam e não lhes permitem ver a profundidade do buraco em que os meteram. Mas assim, fazendo um povo orgulhoso da sua estupidez e ignorância, garantiram os votos de que até agora têm usufruído por burla e, evidentemente, à custa da desgraça, da infelicidade e do atraso de toda uma população. Para seu único proveito colocaram Portugal na cauda dos países do terceiro mundo. Actos de malvadez e traição.

A própria mentalidade e gostos gerais são os maiores acusadores dum super atraso mental inigualável por toda a Europa. (Raros o conhecem por tudo lhes ser escondido por politiqueiros inferiores e jornaleiros indignos.) Disso são comprovativo os passeios familiares de fim de semana pelas grandes superfícies comerciais e os "tops" da televisão. É impossível deixar de notar a preferência doentia por tudo quanto é lixo. É igualmente impossível de comparar esses "tops" aos que se constatam em países europeus, tanto nos mais desenvolvidos como nos mais atrasados, sem se dar facilmente conta que a população portuguesa ganha a palma a todos sobre a matéria, e de longe. Atraso profundo, hoje tão bem enraizado graças às técnicas efectivas usadas por políticos e jornalistas. Fácil presa política e jornalística. Fizeram de Portugal não só o país mais pobre, mas ainda o mais atrasado, tanto materialmente como intelectualmente, fisicamente, psicologicamente, mentalmente, de todos os modos que se imagine, basta citar um assunto qualquer e compará-lo com o que se passa nos outros países para o concluir.

Outras evidências abundam comprovando a mentalidade atrasada, baixeza de sentimentos, educação de nível muito inferior ao que se verifica noutros países do terceiro mundo. Para o demonstrar basta notar-se que a maioria que segue estes procedimentos acha que não e disso está absolutamente convencida. Quando muito há alguns que mesmo com este procedimento reconhecem a falta de civismo geral, nunca admitindo, todavia, que eles próprios façam parte do grupo. É geral, como bem provado pelos assassinos da estrada: eles podem cometer qualquer erro ou brutalidade ou mesmo matar, que segundo eles não o são, são sempre os outros. Estas características verificam-se a todos os níveis da população e ainda tanto no ramo privado como no comercial, este em tudo o que se relacione com relações humanas.

Todos estes casos se encontram entre os mais gritantes dos países atrasados. Infelizmente estão bem longe de serem todos os que fazem de Portugal um país atrasado e dos mais atrasados da Europa. Está oficialmente previsto que a continuar-se neste caminho, dentro de poucos anos será o país mais atrasado de toda a Europa. Donde, não só estamos num país do terceiro mundo como num em que muitas regras típicas de ditaduras e apenas nelas verificadas se perpetram com o maior à-vontade dos factos comuns, normais e naturais. Mantêm-se, assim, prisões superlotadas, o que desencadeia outro problema humano (ou desumano). Não sejamos inocentes ao ponto de estupidez crassa: tais acontecimentos não podem ter lugar sem conhecimento dos políticos, sem que eles se apercebam e nada façam para o modificar, e em que somos colossalmente estúpidos em votar. Aí sim, somos estúpidos.

Mais evidências se encontram, por exemplo, na completa desorganização dos serviços do Estado, sem dúvida por estes serem sempre chefiados por incompetentes e interesseiros incapazes que ocupam esses lugares – que deveriam ser postos a concurso de gente competente – apenas por fazerem parte dos partidos políticos governamentais. Pura corrupção ao mais alto nível. Os prazos de resposta ou de qualquer outra reacção a notificações de qualquer proveniência, incluindo dos tribunais, ou para qualquer actuação, são uma autêntica barafunda burocrática que apenas os portugueses, pelo seu hábito podem julgar normais. Em países avançados todos os prazos são iguais, geralmente de 30 dias, salvo raríssimas excepções justificadas. Não há excepções, não há enganos. Todavia, para a mentalidade dos dirigentes portugueses que só seguem os maus exemplos vindos de fora, pondo de lado os meritórios com o falso pretexto de que “em Portugal isso não pode ser assim”, abona mais do perfeitamente o profundo atraso de país, que começa na mentalidade incapaz e retrógrada dos governantes.

Demonstrações dum actual e contínuo aumento da selvajaria estão patenteados, entre outros, no comportamento geral dos políticos e dos governos, da sua corrupção que se amplia em lugar de diminuir, do acréscimo anual de animais abandonados. Muita gente ignorante dos sintomas considerados nos países civilizados, argumentarão que estes factos não são significativos, mas palavra de ignorante não tem valor.

Exemplos? Leiam-se neste blog, nos blogs da Mentira!, Do Mirante, O Anarquista, no site da Mentira! Se estes não chegarem, a internet portuguesa está cheia de mais exemplos fáceis de encontrar. Que se espera par se pôr cobro a esta situação? Exija-se a obediência dos políticos ao seu soberano, o povo. Numa democracia, o único soberano é o povo. Todos os outros, incluindo deputados, magistratura e tribunais, não passam de simples mandantes, dignos ou indignos consoante cumprirem ou não as funções por que são pagos. Se não se obtiver resposta, continue-se a exigir e a demonstrar essa vontade por acções num crescendo de acordo com a reacção da corrupção política. Na melhor ordem enquanto possível, exigindo com toda a força se não houver reconhecimento da parte dos corruptos. Que comecem por demonstrar alguma vontade terminando com a corrida aos lugares da administração a cada eleição e pondo-os todos a concurso público. Que parem as nomeações. A desculpa de confiança política já cheira mal de podridão que encerra e não é nem nunca foi admissível. Se não têm confiança política é apenas por porem os interesses partidários e pessoais à frente de todos os outros, incluindo os nacionais, o que faz deles traidores. Traidores, o uso sempre foi de se enforcarem por se considerarem demasiado indignos para que se lhes cortasse a cabeça. E arrastavam-se os cadáveres pelas ruas.


Este artigo é parte duma série em vias de publicação sob o tópico «3º mundo». Os casos que comprovam Portugal encontrar-se na “parte baixa” do terceiro mundo são demasiados para se comprimirem em poucas linhas.

6 mentiras:

Anonymous said...

O português tornou-se ignorante pois que desde o 25 de Abril pensou que a vida ia melhorar com a tal LIBERDADE apregoáda pelos entrádos politicos da NOVA VAGA.
Mas os entrádos politicos da NOVA VAGA trataram sim de se aproveitar dos infelizes deslizes dos acreditádos portugueses e hoje é o que se está vendo.
POR MESMO temos ai a NOVA DITADURA do quero posso e mando e claro que ninguém a ela se opõe.
Receberam DINHEIRO E SUBSIDIOS da CEE e ficaram na mão da CEE como Carneiros que somos.
Se queremos comer temos que á mão beijáda dos da CEE.
Repare-se que o JMARTINS já importa da POLONIA bens essenciais.
Mas falando de uma NOVA DITADURA , esperamos para ver até quando os PORTUGUESES se vão sujeitar ao que estes POLITICOS desejam.
touaqui42

Savonarola said...

Apoiado! Todas as vozes que se possam juntar a esta denúncia clara da corrupção do poder em Portugal, devem fazê-lo. O que existe na Internet deve também passar para a acção prática; por exemplo, não votando! Outro dos métodos de combate a este poder instituído é a manifestação: não me refiro às manifs partidárias, mas antes às que tenham a ver com grupos de cidadãos descontentes que queiram sair à rua. É através dos movimentos sociais que alguma vez esta ordem capitalista pode ser quebrada.
Um abraço anarquista

Anonymous said...

Com um abraço:

Já sinto a falta
Da vossa companhia,
Da vossa amizade nata,
Da vossa sabedoria.


Parto em descanso
Bem acompanhado
Eu e mulher, só
Coesos no amor.


Fica o Bruno filho
Na Apúlia, com amor,
Sempre aquele brilho
De um especial calor
Carente de amor.




Depois de oito dias
Aqui trarei,espero, alegrias!




Mário Relvas


25 de Março 2007

Anonymous said...

Boa Páscoa!

Chocolate engorda ... e faz borbulhas!!

Mário Relvas

Rui Martins said...

Acredito que os portugueses têm tanto de europeus como os brasileiros ou os argentinos. Não somos de facto "europeus" pelos padrões mesquinhos, economicistas e protestantes do Norte. Somos muito mais do que isso, somos cidadãos do mundo em primeiro lugar e apenas em último, europeus. O destino último e primeiro de Portugal não está na europa cinzenta e boreal, mas no regresso à essência da alma portuguesa que reside no Atlântico, na refundação de uma comunidade onde a língua conte mais do que todos os economicismos desta globalização que serve os muito ricos e prejudica todos os demais.

E Se

Anonymous said...

“Nós somos livres e a nossa liberdade em nada altera a marcha necessária e inevitável da história. A história avança com e contra nós, avança por nossa causa e independentemente de nós. E vai aonde tem de ir. É por isso que os comunistas são todos burros porque acreditam num sentido da história”.
Quitéria Barbuda

www.riapa.pt.to