Blog do Leão Pelado



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Colaboradores:

A. João Soares, Aruangua, J. Rodrigues, Sapiens, Mentiroso



As Contas da Coelhada
Um Ano de Certezas – Falhadas?

A coelheira governamental procura desculpas para justificar as descumunais discrepâncias entre os seus vaticínios que um a um têm caído todos por terra. Ter-se-iam realmente enganado nos seus cálculos, quando sempre mostraram a mais intemperada teimosia no absoluto da sua certeza?

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Os fazedores e pasteurizadores de notícias-espectáculos, quando mencionam as afirmações dos corruptos dizem-nos que eles «estão convencidos». Repetem a expressão como qualquer vulgar inculto, os pedantes, mas com tanta merda que lhes sai da cloaca, podemos crer neles?

Não é de crer que o governo se tenha enganado. As contas, afinal, são de simplicidade elementar e mesmo que em aberto conluio, essa jornaleiragem nos tenha camuflado, o caso é que foram feitas vezes sem conta por eminentes economistas não nacionais – portanto não a soldo das corjas oligárquicas nacionais e sempre apresentadas pela imprensa especializada. As opiniões foram (e são) sempre unânimes e contrariam todo o marketing de banha da cobra da oligarquia da coelheira governamental. Não se leu uma que apontasse virtudes ao que ouvíamos da coelhada. Só quem não se importar de ser logrado ou mesmo até goste, pode ficar-se pelo que cá lhe impingem. Quem quiser saber mesmo, tem que procurar informar-se onde não haja filtros, que os lápis azuis estão bem afiados. A verdade, para quem se recorde, é que éramos mais bem informados antes da Abrilada do que agora. Talvez que o ditado «o fruto proibido é o mais desejado» tenha frutificado nesse sentido. Os jornalistas de 4ª classe de então também deixam muito a desejar aos doutores bestas que são os jornaleiros de hoje, não obstante muitas excepções que não são ouvidas.

O que é certo é que o que a o conhecimento sobre a actual miséria e destruição nacional não pode ser novidade nem surpresa para quem quer que saiba fazer cálculos dos mais elementares que qualquer rapazito da ex-terceira classe faria. Agora não, que precisam de maquinetas de calcular para «contabilizarem» 2+2. Análises sem conta de múltiplos economistas foram publicadas e até este blog traduziu uma, a qual previa e explica a actualidade. Daí que só degolados conseguirão acreditar que a coelheira governamental ignorava o único resultado possível do caminho que adoptou.

Ou somos tão estúpidos como eles nos fazem – o que não é tanto de admirar vendo como votamos neles – ou vemos que lhes seria impossível cometer tão monstruoso erro. Que aconteceu, então, que os incautos que emprenham pelos ouvidos em lugar de usar a mioleira não se deram conta, nem dão? Na realidade, são factos tão elementares que atestam a verdadeira incapacidade mental geral nacional. Inaptos para os mais simples raciocínios. Uma imaturidade política em grande escala, como se evidencia. Uma infantilidade que excede a imbecilidade. Impossibilitado de arrepiar caminho, de avançar, progredir, civilizar-se e aprender por outra das mais conhecidas razões que atrasam qualquer povo ou indivíduo: orgulho desmesurado (alcunhado de auto-estima) nos valores rascas que mais não é que uma venda nos olhos que lhes impede de reconhecer os erros a fim de os poderem emendar a sair da cloaca para onde os que os estimularam (ou chicotearam) e empurraram aqueles que disso se aproveitam, os roubam e enriquecem com a ajuda da jornaleirada que os protege, encobrindo-os e filtrando e manipulando notícias.

Afinal, podemos concluir sem sombra de dúvida e como «prova provada» que a coelhada sabia muito bem para onde conduzia o país, conhecia bem qual seria o desfecho. Em consequência, somos obrigados a concluir que tudo o que se passa foi planeado e arquitectado – propositadamente. Entre essas consequências, mas não só, incluem-se a miséria, a impossibilidade de muitos em adquirir medicamentos (a que as bestas pedantes, iletradas desinformadoras tomam por sinónimo de medicação), o disparo dos suicídios em flecha, famílias inteiras desempregadas, a subida do roubo por necessidade e todos os males consequentes e conhecidos.

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Universos Paralelos

A austeridade é precisa para suicídio económico.
Joseph Stiglitz 24-2-11-2011
Prémio Nobel de Economia — 2001


A austeridade tem de ser assumida como o caminho e a solução.
Miguel Relvas — 21-11-2011
Colador de cartazes e vigarista de renome


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Para quem sofrer menos de amnésia certamente se recorda dos discursos dos militantes do PSD desde há já alguns anos. Têm sido sistematicamente a definição da política económica que estão a aplicar, que inclui em primeiro lugar o alargamento do maior fosse europeu entre mais ricos e mais pobres, a transformação dos sistemas de saúde em hobbies para exploradores e a exclusão dos que menos têm ou ganham, justificado pelo fim da cotização obrigatória.

A saúde está completamente desorganizada e o sistema é absolutamente incapaz de prestar os serviços necessários. Os apoiantes do seu fundador, António Arnaut, elogiam esse trabalho que mais mal concebido não poderia ter sido, tendo assim impedido a sua correcção através dos tempos, tal e qual a auto-estima impede o avanço da mentalidade geral nacional. Tem sido uma calamidade, permite os hobbies, não é geral como afirmam, os médicos não trabalham todos para ele, evita a uma concorrência médica saudável, cada médico ou hospital faz a sua tabela de preços, os contratos à parte são uma fonte de roubos, despesas inconvenientes, etc. Não se concebe que países com serviços de saúde 100% do estado ou privado sejam muito mais democráticos e iguais para todos. O nacional é o pior da Europa, mas as apologias ao trabalho do António Arnaut continuam.

A coelheira governamental há muito que reclama a substituição do sistema, está em estudo avançado, mas quem pensar que se trate dum sistema democrático, desiluda-se. É um sistema que consagra os hobbies e em duas partes completamente diferentes: um serviço para ricos e outro para pobres, tipo EUA. Quem não puder pagar só tem direito a Aspirinas, mas como não são cobertas… Não paga? – morre ou mata-se se levar muito tempo a morrer sem ajuda.

O que se passa foi tão bem planeado que os cortes se reduziram aos mais pobres. Dizer que «os sacrifícios são para todos» e aumentar os ganhos da corja ou mudar a denominação dos subsídios de férias e de Natal que recebem para continuarem a recebê-lo impunemente, mostra que o governo segue rigorosamente o que foi planeado. Idem para aumentos para compensar a ridícula baixa de 5%, quando nos outros países, até nem tão fortemente atingidos, isso aconteceu entre os 20% e os 30%. Não são vigaristas e ladrões? Os jornaleiros deram a notícia uma só vez e fecharam a comua. Protecção explícita. A corrupção vai de vento em popa. idem com os gastos das oligarquias. As compras de automóveis continuam. Na semana passada o ladrão-mor, o cadastrado condenado pelo Tribunal Criminal de Évora, com o dinheiro que tirou das bocas das famílias inteiras desempregadas, comprou um automóvel de luxo para si, claro, o rasca maior, que o que tinha com dois anos era velho para a sua nobreza de porqueiro. Pois, «os sacrifícios são para todos» como ele e o coveiro da nação rosnam. Onde está maior traidor?

O que se passa não foi apenas bem planeado, mas é fruto do oportunismo aproveitado ao máximo pela crise financeira, à sombra da qual esta corja oligárquica comete todos os crimes e ainda angaria simpatias e apoios de pobres animais desmiolados, suicidas ou ladrões como ela.

Só mentiram durante a campanha eleitoral. O desemprego em breve ultrapassará os 20%. Igualmente, todos os pontos aqui anteriormente previstos, vão infelizmente concretizar-se por o caminho escolhido pela coelheira só aí pode conduzir. A mentira mais monstruosa e descomunal, todavia, é de impingir a impossível ideia de que a miséria é passageira e de que a recuperação virá dentro de pouco tempo. Que falsidade! Absolutamente impossível devido ao que destruíram e como o fizeram. As medidas tomadas a partir de agora jamais poderão remediar os estragos já feitos. Será assim tão difícil de imaginar quando todos de fora o vêem?

O Sócrates foi o que sabemos. Apoiou países contra os Direitos Humanos e praticou aos mesmos princípios em Portugal. Era presunçoso, não parou de impor os seus erros arrogantemente e tomou caminhos que levaram ao mal de muitos. No entanto, tentou desenvolver as exportações, o que lhe valeu o cognome de caixeiro-viajante da parte dos que, tal como as corjas oligárquicas, colocam os interesses das oligarquias à frente dos do país.

Temos agora uma política económica inversa. Os caixeiros-viajantes partiram, não para vender a produção, mas para vender o país. Os bens nacionais são vendidos ao desbarato a empresas estrangeiras que se transformam em sugadores da produção e da riqueza nacionais. Tudo é tão simples que só a cegueira partidária impede de encarar a realidade. As empresas estabelecem-se, enviam os seus administradores a quem dão grandes salários para aceitarem a deslocação. Usam métodos avançados de produção que Portugal não tem porque os fundos europeus que a isso se destinavam foram roubados e desbaratados pelo Ali-Baba (Cavaco) e os seus 40 (160) ladrões. As empresas pagam salários de fome aos desempregados nacionais, exportam o que produzem e também os lucros. Em Portugal o desemprego diminui, mas a miséria perpetua-se porque o lucro do dito «investimento» estrangeiro é exclusivamente para os investidores, pois com certeza. Com os bens vendidos o país só poderá recuperar por grande milagre. Ridículo que os caixeiros-viajantes de agora andem a tentar vender o que os outros vão produzir. Entretanto, o estado perde ainda nos impostos devido às concessões outorgadas aos sugadores. Que melhor fotografia nos poderiam fazer do futuro de Portugal?

Porque será que tantos países proíbem este tipo de «investimento»? Esses países estão entre os que maior progresso económico fizeram na últimas duas décadas. Porque será?

Não contente, destrói ainda os meios fundamentais ao desenvolvimento, começando pelas comunicações, mas não se limitando e alas. Sobre os transportes públicos, não há um só país na Europa cujos transportes tenham saldo positivo. Os governos alimentam-nos com uma parte dos impostos. Os monstros nacionais começaram por os transformar em empresas públicas e deixaram-nas endividar-se. A coelheira governamental nada corrigiu, aumentou os preços exageradamente a ponto de Portugal ser hoje o país europeu com os transportes mais caros relativamente ao ordenado médio nacional. Para cúmulo, transformou o interior num gueto. As correcções são sempre mezinhas ou métodos de adaptar tudo às ideias e interesses do partido, jamais às necessidades do país. País do 3º mundo que nem atrai os emigrantes dos países ricos que lhe preferem a América Latina.

Em lugar de resolverem os problemas, agravam-nos com medidas que adaptam o país aos seus princípios destrutivos da sociedade, formam e separam castas, dão vantagens aos que vivem à custa da miséria e, pior que tudo, impossibilitam a recuperação. Se não é malvadez, o que será?

O Cavaco goza. Diz que os protestos são normais numa democracia. O que ele quer realmente dizer é: berrem e desabafem e morram tranquilamente, que o cão ladra, mas a caravana passa porque já sabemos que cão que ladra não morde. Tem razão, que é exactamente o que se passa. Eles sabem que os carneiros são mansos.

Enquanto o povo não compreender que sem a sua vontade e intervenção nada jamais mudará, a não ser o tipo de promessas e de mentiras, e continuar a aprovar votando, em lugar de impor obrigando a controlo, lamentos e choradeiras são confissões de mera estupidez e atraso mental. A solução não pode estar em votar ora numa oligarquia ora noutra, o que apenas serve para perpetuar a alternação dos assassinos e ladrões, mantendo-os impunes. Como está visto que não vão matar a galinha dos ovos de ouro a bem, a solução só pode estar no cacete e na forca. Ainda há pelourinhos em muitos munjicípios.

1 mentiras:

Paulo said...

Interessante!!!
Abraço