Blog do Leão Pelado



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Colaboradores:

A. João Soares, Aruangua, J. Rodrigues, Sapiens, Mentiroso



O Déspota Iluminado

A cada dia que passa assistimos às desesperadas tentativas governamentais em demonstrar uma arrogância com tanta insistência que só pode comparar-se à arrogância dos pedantes ignorantes mal intencionados.

Não é necessário fazer conjecturas sobre o que se passa. Como com qualquer pessoa, não se devem julgar os outros, pois que o mais provável é enganarmo-nos. Geralmente, também não é necessários tentarmos esses julgamentos sujeitos a erro porque, com efeito, as pessoas acabam por mostrar aquilo que são por eles mesmas, naturalmente e sem a isso serem forçadas. São elas que, pelo seu procedimento nos explicam o seu carácter, o seu modus vivendi.

A arrogância do chefe do actual governo – acompanhada de todas as características que vão de par e que definem um carácter com autenticidade – é hoje indubitavelmente reconhecida por todos.

Avança agora a Igreja portuguesa, representada pelos seus bispos, declarar que nas suas relações com o governo não há possibilidade de qualquer diálogo devido à arrogância da parte deste.

Esta arrogância define o carácter do primeiro-ministro e por si só torna-o incapaz de governar tirando-lhe a capacidade intelectual e mental necessárias. Solicita-se que psiquiatras e psicólogos dêem as suas opiniões como profissionais com a brevidade requerida para evitar a continuação da degradação do Estado e da Democracia.

3 mentiras:

A. João Soares said...

O tema deste post traduz uma situação angustiante. Repugna-me a ideia de o Primeiro-ministro ser vaiado em sucessivas ocasiões em que aparece em público em situações festivas, que deviam ser de gala.

Mas, há trinta anos, que andamos a ouvir que o povo é quem mais ordena, em que Mário Soares disse que temos o direito a manifestar a nossa indignação, em que o actual PR disse para não nos resignarmos. É só isso que está a passar-se. É o povo a mostrar o seu descontentamento. E, face a isso, o primeiro-ministro, em vez de moralizar a governação, ponto por ponto, zanga-se, evita as explicações, e o diálogo e «solta os cães», agora que não há pide, são estimulados os bufos, os delatores.

Há ministros que em público, em actos de governo dizem graçolas como o da Saúde, o da Economia, o das Obras Públicas, tendo este dito subtilmente que é «engenheiro formado pelo IST e inscrito na ordem»! Uma secretária de Estado teve a franqueza de em acto público referir-se à liberdade, dizendo que se pode dizer mal do governo dentro das nossas casas!

O Sr. PM tem boas intenções de desenvolver Portugal com reformas há muito necessárias, mas não se rodeou de uma equipa competente e capaz de levar a carta a Garcia. E não tem tido coragem de a renovar, talvez por teimosia, por arrogância ou por estar pressionado por alguma força oculta.
Que Deus proteja o nosso País.
Abraço

Barão da Tróia II said...

Era bom que o senhor PM, percebesse que não pode continuar a martirizar que trabalha, para engordar os abutres, que prometeu dar caça, mas que tal como os outros antes dele preferiu não incomodar. Boa semana.

Mentiroso said...

Barão de Tróia
Que percebesse que não pode continuar a martirizar quem trabalha? Era assim que devia ser, mas o seu comportamento demonstra que não só percebe como o faz como o faz maldosamente e de propósito.

Não teria ele também percebido que a única necessidade que tem para ter pessoas de confiança nos mais de 4000 postos da administração pública que ele distribui pela canalha de parasitas que o apoiam é a melhor prova de que precisa deles para encobrirem a corrupção? Confiança em quem apoie a corrupção. Não é isto ainda em si um roubo e uma afronta descarada àqueles que estudaram para os ocupar por concurso e por direito, que ele assim atira para o desemprego, roubando-lhes os ordenados para dar a parasitas corruptos?