Pelo que se pode constatar do dia a dia, a corrupção continua a crescer e os corruptos a ficar impunes. Retirar a medalha e respectiva condecoração, entregue por um basbaque podre, a quem assassinou os hemofílicos e que vá a julgamento sem pressão política sobre os tribunais; Providenciar pela condenação do dos responsáveis pela morte rapazinho electrocutado ao carregar no botão duma passagem de peões; Acabar com a fantochada tecida à volta do processo da Casa Pia e requerer que justiça seja feita; Fazer punir os responsáveis pela queda da ponte de Entre-os-Rios; Favorecer que se faça justiça aos incendiários estivais; Aplicar a correcção prevista pela lei ao alarve do ministro que circulava a mais de 212km/h. É um crime comum, portanto um criminoso comum que não tem direito a escapar impune; Então e o bandalho exemplar do deputado Ricardo Almeida, do PSD, com pelo menos 18 infracções arquivadas até Fevereiro de 2006, que não pára de cometer infracções do mesmo género do ministro, a torto e a direito, e fica sempre impune?
Os partidos vão-se revezando no governo e cada um tenta demonstrar que os políticos que o formam são mais corruptos que os precedentes. Veio à moda que os corruptos digam que querem acabar com a corrupção.
Muito bem, que o demonstrem. Que comecem por substituir os muito mais de 2000 parasitas de cada aparelho partidário que a cada eleição se comportam como hienas e chacais, atirando-se aos lugares de direcção da administração pública, grande parte de outros lugares de chefia e até mesmo de pequenos chefes, o que depende apenas da sua influência nos partidos. Quanto os párias e parasitas partidários derem estes sinais, então poderemos pensar que talvez alguma coisa mudará. Só uma possível continuidade o poderá confirmar.
Se querem acabar com a corrupção, que o demonstrem. Há uma quantidade de casos que foram abafados mais ou menos recentemente, fosse por corrupção da justiça ou por pressão política sobre ela. Há casos mais do que suficientes para uma pequena demonstração simples, possível e plausível.
Em lugar de nos ferirem os ouvidos com tanta mentira que só prova perversidade, mostrem-nos acções, como, por exemplo:
Como se vê só se mencionam aqui alguns casos, não muitos mas os mais simples por mais evidentes. Para nos convencerem de que dizem verdade. actuem onde se deve em lugar de roubar os pobres para dar aos ricos. Não nos digam que querem acabar com a corrupção, que palavreado oco não tem interesse algum. Fechem as comuas, esses antros podres de falsidade e façam-no.
Chega de palavreado de vendedores de banha da cobra. Queremos exemplos de justiça para tudo. Ponto final.
O problema, lembra-se, é sempre o mesmo. A população anestesiada, mantida na ignorância pela falsidade, ardil e manha contínuas dos discursos de políticos sórdidos e ignóbeis desinformada por jornaleiros indignos, encontra-se num autêntico estado de prostração, incapaz de raciocinar e encontrar um meio democrático de obrigar os impostores a prestarem contas pelos seus actos e a procederem de modo mais honesto. Que melhor paraíso para gentalha desta estirpe?
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Corrupção em Contínuo
Tópicos: Corrupção, Embuste, Impunidade
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8 mentiras:
Um bom tema com actualidade permanente!
Merece ser meditado pelos cidadãos, mas estes são anestesiados pelos partidos e deixaram de pensar por si. Veja como o PS já partidarizou o referendo ao aborto. Esquecem-se os políticos de que foi pena a liberalização não estar legal antes de eles terem sido gerados. Certamente, estaríamos agora livres dos seus maus serviços.
A corrupção e a burocracia andam de mãos dadas e crescem em espiral, uma estimulando o crescimento da outra. Quem provoca a burocracia? São os políticos. Quem mais beneficia com a corrupção? São os políticos com poder de fazer favores e ser compensados por isso. Daqui, qualquer um pode tirar conclusões.
O Poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente, logo veja-se o abuso do poder pelo qual os políticos têm tanto apetite.
Além dos casos que cita, seria interessante referir as obras do Metro no Terreiro do Paço, as do túnel da CP do Rossio, o Metro do Porto, os atrasos das obras da casa da Música, e tantas ouras derrapagens impunes na gestão dos dinheiros públicos.
E isto é tanto mais grave, quanto o excessivo volume de assessores recentemente contratados com vencimentos milionários faria supor que passaria a haver mais eficiência na governação! Para que servem? Qual a utilidade de tantos milhões gastos em estudos para pequenas ninharias? Só para meter dinheiro nos bolsos dos amigos?
Por isso o PIB português cresce abaixo da média da Europa, como vem hoje nos jornais.
Um abraço
João Soares
Sério??
Bem, e o caso do embaixador que acusou 1,03 de alcool após um acidente de viação em Évora? Na participação do acidente constava 0,00 gramas de alcool por litro de sangue e nos resultados do Instituto de Medicinal Legal, 1,03 gramas/litro. Quem foi punido?
Abraço.
Paulo
PS: Se o meu blogue tem algum interesse, pode postar o que lá consta neste seu blogue sem reservas.
Quem tem dinheiro é impune à justiça (nesta acepção grafa-se com inicial minúscula pois é uma autêntica bosta.)
Já nos séculos mais remotos da História, aos nobres eram-lhes cortadas as cabeças, com um lâmina afiada; os pobres, esses eram enforcados po dá-cá-aquela-palha. Um modo era digno, o outro não. Só que, nesses tempos, as coisas estavam à vista de todos. Era público, tudo se sabia. Nos dias que correm, as coisas são feitas pela calada, silenciosamente. O lobo mascara-se de cordeirinho. E assim... é muito mais difícil de o desmascarar. Eu [ainda] tenho Fé na Justiça!!!
P.S.: Um óptimo ano para ti também! Tudo de bom! =D
Sapiens
Pois foi, até ao séc. XVIII, até mesmo em Inglaterra – já nessa altura exemplo de democracia com a sua Magna Carta várias vezes secular – os condenados à morte do povo eram executados do modo mais bárbaro, arrancando-lhes os órgãos enquanto vivos.
Mas os tempos têm mudado desde então e com eles os hábitos e os comportamentos. Estamos mais perto da democracia Ateniense, ainda que bastante longe em tantos países, como em Portugal. Nunca nada no mundo mudou sem o desejo e o uso de força ou pressão. Em Portugal é idêntico, só que da parte da população, que deveria participar nesse sentido, não se demonstra qualquer intenção.
Tens um bom coração, por isso dizes que [ainda] tens fé na justiça. Não deves ter reparado que ela não serve os seus desígnios. Não andava po aí um juiz também, a mais de 20 Km/h?
Em situações com a que se vive hoje em Portugal nada mudará senão pela força expressa da união do povo. Permitiu-se que os abusos continuassem e os abusadores crêem-se autorizados, de direito e garantidos.
Rapaz: porque raio é q vais ao meu pobre blog insultar uma palavra esdrúxula??? Proparoxítona? Esdrúxula é mais... comum!
Ai... que mania d querer ser diferente! =P
Fogo! xD
Passando agora à parte séria... É verdade o que dizes. E é também óbvio que estamos todos descontentes com a situação. Mas... de que nos vale? Se não podemos fazer nada contra isso... Faltam-nos os trocos. Não temos como 'comprar' a justiça.
Mas não tenho assim muita pena. Quando conseguir alguma coisa, quero que seja pelo meu esforço e não pelas cunhas ou pelo dinheiro.
Mas tudo isto vai ser recompensado...
P.S.: Escreves muito bem. Mesmo! Parabéns!
P.P.S.: É conveniente o 'tu'?
P.P.P.S.:Não percebi o e-mail que mandaste...
Infelizmente, e pelo menos enquanto a mentalidade dos portugueses não evoluir, a corrupção vai sempre existir, independentemente de quem está no governo. É a nossa sina, esperemos por melhor sorte para as gerações futuras.
Portgal es mereix molt més, més dignitat, més autoestima per part de governants i governats, més defensa de la seva llengua i cultura...
Vigileu! Felicitats pel teu blog i una forta abraçada des de Catalunya, on la corrupció te un nom: 3%
L'autonomia que ens cal és la de Portugal, diu una cançó catalana :)
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