Epílogo
Considerações gerais
Mentalidade Rasca e Atrofiada ou Corrupção e Malvadez?
Traição
O interesse e os métodos dos governos têm-se caracterizado por um desleixe completo no seu trabalho, o qual nem vale a pena delinear. Deveria, contudo, definir-se por organizar e dirigir a vida nacional no interesse e para satisfazer às necessidades dos seus patrões, o povo soberano, de quem não são mais do que simples mandatários, pouco importando aquilo por que se possam tomar.
Como pela obra se reconhece o seu autor, somos obrigados a reconhecer que não tem sido assim. Os políticos têm demonstrado ser servidores traiçoeiros que roubam os seus patrões, apossando-se do que não lhes pertence e desprezando os interesses nacionais. Pior, actuam frequentemente contra esses mesmos interesses, o que nas circunstâncias específicas se classifica indubitavelmente como traição.
Máfia
As medidas tomadas são, quase sem excepção, tardias, mal dirigidas, mal concebidas, incompetentes. Como, também aqui, pela obra se reconhece o seu autor, somos obrigados a reconhecer que este corolário só pode ter origem em gente indigna, incapaz, mandriona e relaxada, altamente corrupta, abusadora e maligna. O todo patenteado peos resultados funestos para o país. Gente que em qualquer empresa seria devidamente expulsa. Em Portugal acontece o contrário, quando as actuações de um destes reles parasitas vêm à luz do dia ele é posto na rua para poder usufruir de indemnizações milionárias. Em seguida atribuem-se-lhes cargos ainda melhor remunerados. Constantemente casos deste tipo vêm à luz, mas como os canalhas fabricaram uma lei que admite este tipo de corrupção, podem praticá-los e repetir o crime sem receio duma justiça assim tornada fantochada. Nem a Máfia Siciliana nem a Camorra Napolitana fariam melhor. Muito semelhante à Máfia política italiana.
Nesta sequência, enunciam-se mais abaixo algumas (poucas entre tantas) das conhecidas medidas tomadas que demonstram o modo como operam à toa, como fazem tudo literalmente ao contrário, desorganizadamente, a ponto de nos interrogarmos se estes indivíduos não teriam recentemente tido alta do Hospital de Júlio de Matos. Ou então se não são membros duma verdadeira Máfia. Esta organização de malfeitores não tem nem quer ter nome, mas o seu procedimento não fica atrás do da Máfia.
Um partido do centro, mais para a direita do que aquilo devia ser, coxo e apoiado pela direita, que cheira a podridão como queria dividir o bolo, tentou fazer um projecto 200% da direita, como narrado na Segunda Parte d'«A Grande Burla do Século». Após eles, apareceu este partido no governo, mascarado de socialista, com uma nova solução. Esta solução, todavia, é um logro tão grande que deixa um pronunciado cheiro. Cheiro a Máfia.
Analisando as circunstâncias em que tudo ocorreu, reparamos que os pseudo-socialistas tinham que apresentar uma solução. A que escolheram foi uma coisa que aparenta profunda estupidez. Mas pode não ser assim tanto. Afinal, ninguém crê que os políticos no governo sejam verdadeiramente socialistas. À luz das circunstâncias mencionadas e bem vista a "solução" que não solucionou nada, pois que se limitou a empobrecer os que já eram os mais pobres, é-se quase obrigado a pensar que a dita "solução" não passou duma deixa. Esta seria aproveitada pela outra oligarquia quando sucedesse à presente no governo. Nessa altura, segundo a sua óptica e aproveitando a desmesurada ignorância da população, poderão então ser eles e não estes a a aproveitar a deixa para aplicar o golpe da Segurança Social, instituindo o regime privado para os mais ricos. Estes poderão então sacar os fundos dos pobres em seu proveito, protegidos por leis corruptas feitas por corruptos para proteger corruptos e lhes garantir impunidade, como é costume. A ver vamos. Wait and see, como dizem os ingleses. Dão autênticas lições à Máfia. A não esquecer.
Incompetência
Além de todos estes problemas, as medidas adoptadas, tardias e tomadas à pressa como último recurso, atropelam a ordem lógica e não conseguem resolver os problemas, contornam-nos, especialidade de políticos manhosos e incapazes, inteligentes para acções de banditismo.
No problema atrás tratado, comparando o que finalmente se fez em Portugal e a solução dada com o que se passou em casos do mesmo âmbito noutros países, não se podem negar as conclusões a que se chegou sob este título.
Desinformação maliciosa
Observando a maneira como os jornaleiros tratam destas e doutras questões que envolvem decisões políticas em que o conhecimento da população está em deficit e em que o seu desconhecimento ou a ignorância podem pesar nas decisões dos políticos, tal como de graves consequências para a vida nacional constatamos uma indecente colaboração dos jornaleiros, contrária à utilidade da sua profissão. Conluio desleal e traiçoeiro para com o povo na sua totalidade. O caso seguinte é por si só um exemplo elucidativo.
Flagrante conluio jornaleiro
Salvo erro, em 25 de Junho de 2004, o jornal da RTP-2 englobou uma pequena entrevista com o então ministro da Segurança Social, o ministro que propunha exactamente o sistema referido na Segunda Parte deste artigo, tratado no subtítulo Solução para a matança dos mais pobres. Durante essa entrevista o mentiroso do ministro afirmou que a reforma que ele propunha para o sistema era como nos noutros países. Mentiu, pois, desavergonhadamente, por não mencionar que o que ele propunha era completamente diferente do que afirmava com falsidade estudada. A sua proposta limitava-se a favorecer os mais ricos e a roubar os mais pobres, enquanto que o que estava e está em uso nos outros países que ele dizia era um sistema de descontos obrigatórios sem distinção, para todos igual e democrático.
A jornaleira que o entrevistou não fez qualquer menção à verdadeira realidade, aceitando todas as mentiras que o monstro vomitou. E engoliu-as. Qual poderia ser a finalidade e o resultado desta entrevista, como de outras semelhantes, se não o de burlar toda a nação? Das duas uma, ou se tratava duma estúpida profundamente ignorante, portanto imprópria para o serviço, que seria melhor que a enviassem cavar terra para batatas, ou colaborou com um corrupto falso e vigarista, não podendo ela neste caso ser melhor do que o mostro mentiroso.
É assim que se encobrem todas as realidades da população que alguma vez poderiam prejudicar os políticos, se se conhecesse a verdade sobre como são verdadeiramente. É assim que se mantém o véu que cobre a população de ignorância e não se lhe permite conhecer a verdade. É assim que este bando de jornaleiros procede de aberto conluio com a corja de malandros corruptos. Ao ouvirmos a maioria das entrevistas é impossível deixar de o notar. É por casos destes, que se sucedem constantemente, que os jornaleiros não merecem consideração nem confiança, não passando disso mesmo: um bando de jornaleiros imundos e indignos. Se há excepções? Claro, como em tudo e para tudo, incluindo no que respeita aos políticos, provam a regra.
Seguem-se alguns exemplos que caracterizam o comportamento e as acções dos políticos.
Aborto
Na questão do aborto, independentemente da opinião que se possa ter e da posição que se assuma, temos que reconhecer que o aborto, ainda que possa solucionar outros problemas, não é solução para acabar com o lugar ocupado por Portugal como o país com mais adolescentes prenhas e mães. Não substitui a educação sexual ensinada nas escolas europeias desde princípios da década de 1970. Não substitui os programas e aconselhamentos de planificação familiar tão velhos noutros países e praticamente inexistentes em Portugal. Uma vez mais, começa-se pelo fim por única culpa de políticos que se recusam a cumprir os seus deveres. Rua com os parasitas!
Estradas assassinas
A mortandade nas estradas tem várias causas. As maiores são a construção das próprias estradas sob a direcção de políticos cuja responsabilidade inerente tornou assassinos em série, em consequência do elevado número de mortes que provocaram. Mas continuam impunes. Outra causa da mortandade é a incivilidade da população em geral. Todavia, os políticos irresponsáveis e assassinos, procuram eliminar estas duas causas. Limitam-se a dizer que os acidentes são sempre provocados por condutores alcoólicos e por excesso de velocidade. A questão do excesso de velocidade simples, não acompanhada por outra condição, é um factor relativo que nem se ensina como nem porquê nas escolas de condução nacionais. E esquece-se que os países sem limite de velocidade em auto-estradas são entre aqueles que se registam menos acidentes. Vão saber por quê.
As medidas tomadas para remediar este assunto são a culpabilização de «outros», as atropeladas e contínuas pseudo-mudanças do código da estrada, que demonstram a incapacidade mental para conceberem um efectivo e comparável aos dos países com menos acidentes. Nem de copiar o que está bem os monstros são capazes, mas o que está mal não param de copiar; assim transformaram o país na estrumeira da Europa. Ainda aumentam os valores das coimas e fazem caça à multa. Para quê? Que estupidez e afronta à população, como se alguma destas medidas resolvesse os problemas em questão. Começam pelo fim, pois que o problema reside apenas nas duas causas mencionadas ao princípio deste subtítulo e nada mais.
Cidades coalhadas de veículos
As cidades estão cheias de veículos que os habitantes das vilas dormitórios levam para o trabalho. Para agravar a situação, os próprios habitantes das mesmas cidades não têm onde guardar os seus automóveis porque, enquanto nos outros países a inclusão de parques subterrâneos nos novos prédios é obrigatória desde inícios da década de 1950, esta medida é bastante recente em Portugal.
Quem faz as leis é estúpido e incapaz, anda a dormir ou está no governo ou no parlamento apenas para viver à custa do cidadão comum? Governos e câmaras têm insistido, como atrasados mentais ou como impostores, para que as pessoas utilizem os transportes públicos em lugar dos seus. Todavia, nunca providenciaram para que isso fosse aceite, posto que nunca tomaram as medidas necessárias para que tal fosse aceitável. Se fosse dado a conhecer o que eles e os jornaleiros nos escondem, constatar-se-ia que na grande maioria das cidades europeias em que os transportes públicos são preferidos, existem sistemas de transportes decentes em que em geral não se espera mais de quatro minutos por um autocarro e que estão estudados para que poucas vezes se mude para chegar ao destino. Ora tudo isto se esconde para encobrir o desleixe e a incapacidade dos eleitos para esse fim, também.
Todavia, ainda aqui optaram por começar pelo fim, ou seja, em lugar de resolver o problema capazmente, escolheram o uso de medidas repressivas. Até houve quem tivesse tido a ideia ultrajante e estúpida de querer cobrar uma taxa a veículos que entrassem em Lisboa e outras medidas no estilo. Se não têm capacidade para resolver problemas do género, rua com os parasitas!
Pensões de reforma
Serão necessários mais exemplos, mais argumentação ou mais provas para demonstrar que o que se passa com as pensões se encontra bem dentro do âmbito do normal dos actos dos políticos bandalhos, canalhas, incapazes e corruptos que permitimos que nos governem? Será preciso dizer também que é bem certo o velho ditado que diz que cada povo tem o governo que merece?
Se pelo menos os portugueses aprendessem a votar em lugar de votarem sempre nos mesmos (alguns até dão os seus lugares a outros não votados) ou de ficarem em casa por julgarem que não têm escolha que os satisfaça, talvez que as coisas mudassem um pouco.
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