Blog do Leão Pelado



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Colaboradores:

A. João Soares, Aruangua, J. Rodrigues, Sapiens, Mentiroso



O Portugal do Terceiro Mundo
I – Como se Atira um País Para o 3º Mundo

Na sequência da corrupção que foi resumida no post intitulado Progresso Português —> Progresso Invertido, o país tornou-se o monte de esterco por que veio a ser conhecido, a estrumeira da Europa à beira-mar apodrecida. Pior que muitos países do terceiro mundo.

Portugal nunca foi um país muito avançado. O nível tem variado através dos séculos, uns tempos mais alto, outros mais baixo. Todavia, nunca atingiu extremos. Porém, nestes últimos tempos, devido à podridão da corja da maioria dos políticos que têm composto os governos, autênticos traidores que deveriam ser julgados e enforcados pelas suas acções, o nível do país está agora idêntico aos dos mais pobres da Europa, os quais, ainda assim têm hoje um crescimento e desenvolvimento superiores ao nacional, o que significa que bem cedo nos vão todos ultrapassar, sem excepção.

Claro que há muita gente que contraria o facto chamando-lhe opinião. Todavia a mesma opinião já foi expressa há uns 25 anos, quando se previa o futuro – hoje o presente – e as ideias contrárias estão agora provadas como erradas. É evidente que, tal como no passado, só pode haver dois grupos que contrariem um facto grandemente previsível. Um é o grupo formado pelos desprezíveis parasitas infames que exploram a situação a seu favor, o outro o dos que foram e são mantidos na escuridão da ignorância por políticos corruptos e interesseiros que beneficiaram da contínua desinformação dum bando de jornaleirecos indignos a soldo dos grandes conglomerados de média, puras ferramentas de propaganda política.

No que respeita ao atraso, todos os factos mencionados se verificaram em consequência do mau uso e má administração dos fundos europeus de coesão, incluindo o seu roubo, comprovados pelos enormes enriquecimentos largamente conhecidos de todos. O resto foi posto em circulação para causar inflação e a ilusão de que todos tinham enriquecido, o que gerou uma ignorante e desinformada opinião de aprovação do governo, o que originou votos, reeleição e até, ultimamente, a eleição do responsável pelos autores da desgraça actual para a presidência da república.

Assim se preparou e conduziu o país para o grupo baixo dos países do terceiro mundo.

Por quanto tempo vai o rebanho de carneiros aguentar esta situação sem tugir nem mugir? Em países com populações menos carneiras e cobardes, tal situação nunca se passaria, porque não seria tolerado e quando isso estivesse para acontecer já se teriam revoltado. Jamais permitiriam que os fizessem chegar ao ponto que os carneiros cobardes portugueses têm deixado. Na Europa, só em Portugal, país de mentalidade do quarto mundo. Note-se que o problema não reside exclusivamente no partido actualmente no governo; todos operam da mesma forma porque a população a todos permite o mesmo. O problema, afinal, está menos nos corruptos canalhas que se aproveitam das circunstâncias do que nos cobardes que os autorizam a sacrificar o povo soberano.


Para quem ainda restarem dúvidas de que Portugal esteja mesmo bem no fundo da lista dos países do terceiro mundo, vejam-se os artigos seguintes, que vão ser publicados sob o tópico «3º mundo».

5 mentiras:

A. João Soares said...

Caro «Mentiroso»
= diagnóstico da doença está perfeito. A terapêutica é mais difícil Por onde começar? escolas são um ponto essencial, mas não há professores consciencializados para dar o pontapé de saída. Justiça eficiente é essencial, mas os juízes padecem da moléstia geral.
A medida mais imediata a tomar será moralizar a estrutura do estado. É de ver em A Voz do Povo o post sobre o Dr Vasconcelos e a organização a que pertencia que só serve para sorver os dinheiros públicos de maneira escandalosa).
Acabar com a corrupção dos detentores do poder a todos os níveis.
É fácil enumerar uma lista de medidas, mas é praticamente impossível que os beneficiados com a podridão dêem um passo no sentido da reconstrução nacional em ambiente de honestidade e seriedade.
Como dizia em Coimbra o PGR, (Ver post em Do Mirante «dificuldades da H*Justiça»), o povo não condena a corrupção, o que não é novidade como se viu nas últimas eleições autárquicas, com as reeleições da Fátima Felgueiras, o Valentim Loureiro e o Isaltino de Morais, a contas com os tribunais e sem o apoio dos partidos. Com um povo destes não é fácil arrancar para qualquer coisa positiva.
Mas não desesperemos, embora não seja rápida, a viragem é possível, e há que ir preparando as consciências, pelo método gota-a-gota.
Um abraço
A. João Soares

Anonymous said...

Não podemos acreditar nos políticos...o que fazer?

Não podemos só dizer que eles não prestam.Temos que perguntar o que fazer?

Aguardo uma resposta amigo Leão...e amigo João Soares.

Bater num, noutro, leva a acreditar que só resta por uma BOMBA ATÓMICA neste país...

Qual é o vosso pensamento objectivo?

Será um pouco anarquista?

Abraços

MR

Naty said...

O País, vai de mal a pior e não vejo a " luz ao fundo tunel".
Nem, vislumbro alternativas na referênciada direita, nem esquerda.
Só mesmo uma grande volta, com governantes honestos.
Será que o "sistema", está instalado como no futebol?

Bjs.

victor simoes said...

Concordo em parte com o artigo, aqui publicado! Não concordo com as expressões de "carneiros", precisamos ver, que nem todos somos esclarecidos e que este povo sofredor, já está habituado ao sofrimento. "Somos um povo pacífico e de brandos costumes". Mas, o que fazer? Já fazemos a nossa parte, mostrar ao mundo o quanto, este Portugal, anda enganado e o quanto já sofrem e sofrerão os portugueses, à mão de corruptos e aproveitadores da classe política portuguesa, cada vez em maior decadência.

Um abraço

Mentiroso said...

Caros A. João Soares e Mário Relvas, a elucidação das dúvidas apresentadas será o abjecto do próximo artigo a publicar neste blog.

Caro Vítor Simões, crê verdadeiramente que as democracias europeias atingiram o nível em que se encontram por terem colocado os seus destinos nas mãos de políticos a quem permitiram tomar qualquer decisão contra o interesse nacional, sem qualquer controlo nem aprovação dessa mesma população? Desconhece a existência dum país cuja população em todos os referendos se recusa sistematicamente a aderir à União Europeia pela simples razão de não quer perder a sua soberania sobre os políticos governantes? Nem um novo imposto é implementado sem que seja justificado e explicado ao povo soberano, o qual tem o poder constitucional do aprovar ou repudiar. Os portugueses, tal como os outros seres humanos, não nasceram carneiros, alguém os fez, os manteve ignorantes e os estupidificou, provando aquilo que Vítor Hugo escreveu na década de 1860: «a ignorância é a mãe da estupidez». Para mais esclarecimentos de como se formou a população carneira em Portugal, pode ver aqui ou aqui e noutros locais, se tiver a pachorra, pois que há lá muito para ler sobre o assunto, muitas referências ao modo como os portugueses se tornaram carneiros.

Agradecimentos pelos vossos comentários que demonstram interesse, o que parece estar em grande deficit.